159 O que as Escrituras dizem sobre o Aborto?

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“Não existe em todo o mundo, assunto mais controvertido do que a prática do aborto. Ao considerarmos essa questão, é preciso questionar o que leva uma jovem a se arrepender de sua gravidez ao ponto de provocar o aborto. 


O aborto, que é a interrupção espontânea ou provocada da gravidez, antes do tempo normal, na maioria das vezes, torna-se traumático para a mulher e a família, que nem sempre estão preparados para enfrentar “essa barra”. Porque, independente de quaisquer posições filosóficas, morais, religiosas, econômicas, etc., envolve riscos físicos e psicológicos inegáveis.


Todas as vezes que passa pela cabeça de uma gestante a prática do aborto é porque alguma coisa de anormal ocorreu em sua vida: gravidez indesejada, estupro, problemas financeiros para cuidar do futuro filho e tantos outros problemas. 


Aqui se faz uma ressalva aos abortos espontâneos que acontecem por causas patológicas como sífilis, diabetes, intoxicações e outros tipos de moléstias que a mulher pode sofrer durante a gestação. Os abortos provocados são aqueles que ocorrem com pancadas, massagens, duchas, dilatação do colo uterino usando instrumentos como pinças, alfinetes, fios de arame, haste de madeira, etc.


Hoje, os meios de comunicação mostram a liberação sexual como algo moderno. O objetivo é atingir a camada mais jovem da população, porque ela representa os consumidores em potencial. Em contrapartida, os jovens mais volúveis acabam seguindo caminhos não recomendados, aumentando as estatísticas da promiscuidade sexual.


Exatamente por estes atos de falso liberalismo da vida moderna que muitas jovens se engravidam e se desesperam. Geralmente a primeira coisa que vem à mente é a prática do aborto. O problema começa a se agravar quando o pai da criança não assume a paternidade.


No Brasil, o aborto é considerado crime, a não ser aqueles códigos previstos no código penal, quando é aplicado para fins terapêuticos e em casos de estupro. O aborto pode ser praticado por médico quando é o único recurso para evitar a morte da gestante. 


O embrião é uma entidade distinta, uma vida humana individual, e não simplesmente um objeto exclusivo do corpo da Mãe”, como alguns defensores do aborto argumentam.


Quase que unanimemente, as religiões condenam o aborto, entendendo que a vida humana é intocável desde o primeiro instante em que é concebida e qualquer alteração afeta a natureza criada pelo Senhor. Do ponto de vista teológico, baseamos nossa posição nos ensinamentos bíblicos, como encontramos no Livro de Êxodo, capítulo 29, versículo 13, que diz: Não matarás”, um dos princípios dos dez mandamentos da lei de Deus.


Desde o momento em que o criador soprou vida no primeiro ser humano, as vidas humanas seguintes passaram  a dispor da mesma essência. Quando ocorre a concepção, a vida humana é transmitida para sua nova forma individual e singular. Qualquer tentativa para interromper a nova vida, para satisfazer conveniências pessoais, pode ser encarada como desconsideração ou desrespeito a vida humana.


O Apóstolo Paulo, em sua Primeira Epístola aos Coríntios, Capítulo 3, versículo 16, escreveu: “Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus que sois vós é sagrado.” Assim, tanto no antigo testamento como no novo encontramos referências que desaprovam a prática do aborto e de outras atividades que interferem na verdadeira felicidade do ser humano.” 



Na declaração oficial da igreja, nos itens 1 e 4, é dito o seguinte: “O ideal de Deus paras os seres humanos atesta a santidade da vida humana, criada à imagem de Deus, e exige o respeito pela vida pré-natal. Contudo, as decisões sobre a vida devem ser feitas no contexto de um mundo caído. O aborto nunca é um ato de pequenas conseqüências morais. Assim, a vida pré-natal nunca deve ser irrefletidamente destruída. O aborto somente deveria ser praticado por motivos muitos sérios... A igreja não deve servir como consciência para os indivíduos; contudo, ela deve orientação moral. O aborto por motivo de controle natalício, escolha do sexo ou conveniência não é aprovado pela igreja. Contudo, as mulheres, às vezes, podem deparar-se com circunstâncias excepcionais que apresentam graves dilemas morais ou médicos, como: ameaça significativa à vida da mulher gestante, sérios riscos à saúde, defeitos congênitos graves cuidadosamente diagnosticados no feto e gravidez resultante de estupro ou incesto. A decisão final quanto a interromper ou não a gravidez deve ser feita pela mulher grávida após o devido aconselhamento. Ela deve ser auxiliada em sua decisão por meio de informação precisa, princípios bíblicos e a orientação do Espírito Santo. Por outro lado, essa decisão é melhor tomada dentro de um contexto saudável de relacionamento familiar” . Tais posicionamentos são equilibradíssimos e dirigidos por Deus. 



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