25 O QUE VOCÊ TEM, PARA QUEM SERÁ?

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Pr. Aerce Marsola

Texto: Lucas 12:13-22


I - Introdução


Um bom pai de família está para fazer uma viagem. Planeja o dia de partida, quanto tempo vai permanecer no local da visita, e o dia de volta. Tudo parece correr muito bem. Há prosperidade. No lar reina harmonia e paz. Tudo indica que haverá muita vida pela frente...


De repente, a tragédia - um acidente, morte, tristeza, angústia. E agora o que será feito  com o que foi acumulado, pouco ou muito, para quem ficará? Quanto trabalho. Às vezes, quanta disputa, quanta dificuldade para distribuir os bens!


II - Jesus e o Rico


Lucas 12:13-22


Jesus falou sobre este problema. Um dia alguém chegou a Ele e pediu-lhe para que intermediasse uma questão com seu irmão. Ele achava que estava sendo injustiçado. Queria que Jesus aconselhasse o seu irmão a repartir com ele os seus bens.


Jesus, então contou-lhe uma parábola: Um homem tinha uma bonita fazenda. Naquele ano fez uma grande semeadura. O tempo colaborou. O trabalho foi bem feito, a colheita abundante. Entusiasmado com a grande produção, ele agora tinha uma grande preocupação: O que fazer com tudo aquilo?


Rapidamente decidiu: derrubaria seus armazéns velhos construiria novos. Estocaria toda a produção, e teria uma vida regalada por muitos e muitos anos. Pensava em muitas viagens, muitos prazeres, muita festa. 


Tinha planos para si mesmo. Nenhum plano para os seus familiares. Nada para os servos muito menos para os pobres. E o pior não tinha lugar para Deus.


“Direi a minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te” Lucas 12:19. Esse era o seu pensamento.


Qual era o de Deus? “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Lucas 12:20. Ele pensava em viver muito. Deus disse: você morrerá hoje. Ele pensava que poderia desfrutar de tudo. Deus disse: “O que você tem para quem será?”


Jesus então afirmou: “Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”. (verso 21)


III - O que fazer com os bens enquanto vivermos?


Deus tem um plano determinado para o uso de nossas posses:


1. Primeiro Ele pede o dízimo. Mal. 3:10 (ler)


A entrega, em primeiro lugar, do dízimo mostra a minha aceitação de que Deus é o proprietário de todas as coisas, e minha inteira dependência dEle. Determina quem é o Senhor de minha vida - Deus. Há uma benção prometida ao fiel dizimista, Deus diz: “Eu... derramarei  benção sem medida...”


2.  Deus pede nossas ofertas.


Além do dízimo Deus espera que ofertemos, regular e sistematicamente de nossos bens para o avanço de Sua obra na terra, bem como, para o sustento dos menos afortunados. A bíblia diz que a oferta deve ser:


Planejada - I Cor. 16:2

Segundo a benção - Deut. 16:10

Proporcional (percentual) - Deut. 16:12

Voluntária - Êxodo 25:2

Com alegria - II Cor. 9:7


3.  Para o nosso sustento


Deus em sua infinita misericórdia dá-nos diariamente bens para serem usados em benefício de sua causa, e, também para o nosso sustento próprio e de nossos queridos. 


Quando, recebemos o dízimo, e então com alegria, ofertamos voluntariamente, sem dúvida alguma, teremos o necessário para nos mantermos e vivermos uma vida segura em suas mãos.


IV - O que se fará com os nossos bens depois da morte?


Nossa responsabilidade e privilégio na administração de nossos bens não terminam com a morte.


Deus espera, que usemos com sabedoria o que nos dá em vida. Deseja também que planejemos o que se fará com os nossos pertences depois da morte.


A Bíblia fala:

“Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor... para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras sigam.” Apoc. 14:13


Ellen G. White nos diz: “Não é plano de Deus que os pais que estão em condição de dirigir seus próprios negócios entreguem o controle de sua propriedade, ainda mesmo a filhos que sejam da mesma fé...” Cons. sobre Mordomia, pág. 333


1. O que é testamento?


É uma declaração da última vontade do proprietário em relação ao uso que se dará aos seus bens após sua morte. Distribuem-se os bens entre as pessoas e entidades que o proprietário deseja beneficiar.


2. Quem deve fazer?


Deus deseja que todos que tem bens, poucos ou muitos, determinem que se fará com o que acumulou.


“ Deus delineou planos segundo os quais rodos podem cooperar diligentemente na distribuição de seus meios... Quereis tornar segura a vossa propriedade? Colocai-a na mão que traz o sinal de cravos da crucifixão... Dai-a a Deus,...”


3. Por que fazer?


Somos responsáveis pelo uso de nossos bens, em vida e depois da morte. “...Não devem os filhos tornar-se responsáveis pelos talentos dos pais... Deus deseja que seus seguidores disponham pessoalmente de seus bens, enquanto isto lhes seja possível.


4. Quando fazer?


Devemos fazer em vida o nosso testamento. Ninguém conhece o segundo seguinte.


“Os que são mordomos fiéis do Senhor saberão a todo o tempo estar preparados para qualquer emergência...” “É loucura deixar até quase a hora da morte a preparação para a vida futura...”


5. Como fazer?


Muitos beneficiam quem necessita. Como cristãos, não devemos seguir os costumes do mundo. O Espírito Santo deixou instrução a esse respeito:


“O atual sistema de dispor de bens... não é conforme o plano de Deus,... os cristãos devem... romper com esse sistema,... a vontade divina deve ser lei neste particular...”Cada um deve pedir orientação a Deus e a líderes cristãos ao fazer o seu testamento.


6. Quem deve ser beneficiado?


Familiares  - “se tiverem filhos que estejam sendo afligidos, ou lutando com a pobreza, e que farão judicioso uso dos meios, devem ser tomados em consideração.”


Igreja - “...Ao dispor de vossos bens por testamento a favor de vossos parentes não vos esqueçais da obra de Deus.. e suas reivindicações devem merecer-vos a preferência, e ser tomadas em consideração antes de quaisquer outras...”


V - Conclusão


Alguém pode pensar:


Tenho muita vida pela frente, vou fazer depois... Lembre-se do Rico, “Esta noite te pedirão a vida...”


Tenho poucos bens... Pouco ou muito deve se saber com quem vai ficar

Ao fazer o testamento algumas questões mais devem ser consideradas:


Lembrar-se que Deus é o proprietário. “Devemos reconhecer que nossas propriedades são totalmente suas, e usá-las liberalmente quando o progresso da obra exigir...”


A morte pode chegar a qualquer momento. Devemos arranjar a “propriedade de tal maneira que possamos deixá-la a qualquer tempo”.


O testamento não é substituto para a nossa generosidade agora. Na realidade, se estivermos com os nossos ouvidos abertos, pouco restará para ser dividido após morrermos. 


Ellen G. White diz: “E se deve compreender distintamente que o fato de já terem feito seu testamento não os privam de dar recursos à causa de Deus enquanto vivem...” Textos do Espírito de profecia - Conselho sobre Mordomia, págs. 324 a 330


O testamento deve ser feito de acordo com as leis do país. “Os testamentos devem ser feitos de acordo com as prescrições legais. Depois de feitos, podem ser conservados durante anos...” e podem ser alterados enquanto o testador viver.


Deus abençoará ricamente o fiel mordomo. Dará discernimento para usar os seus bens em vida e cuidará para que sejam usados corretamente após a sua morte.


Consulte um advogado cristão.


Que Deus o direcione ao colocar em suas mãos tudo o que você tem e é.



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