Cristologia – Século VII – Calcedônia
Cristo tinha duas naturezas e duas vontades.
O diotelismo ensina que Cristo tinha duas faculdades de vontade.
Uma associada com a sua natureza humana e a outra associada com a sua natureza divina.
O Terceiro Concílio de Constantinopla (680-681) condenou o monotelismo, promulgando como obrigatório para os cristãos crerem em duas vontades em Cristo.
A Cristologia do diotelismo nasceu no Concílio de Calcedônia (451), que estabelecia como as naturezas divina e humana se relacionam na pessoa de Jesus Cristo. Conforme os calcedônios, a natureza humana e a natureza divina estavam unidas em Cristo.
Máximo, o Confessor (580-662), também conhecido como o Teólogo, foi um monge e teólogo cristão.
Ele destacou-se nesse período como um dos primeiros e grande opositor da cristologia conhecida como monotelismo, a qual afirma que Cristo tinha apenas uma vontade, a divina, e nenhuma humana. Máximo argumentava que Jesus possuía tanto a vontade divina quanto a humana.
O papa Martinho I (590-655) convocou o Concílio de Latrão e, junto com os 105 bispos presentes, condenaram o monotelismo. Porém, o papa Martinho e Máximo foram presos em 653 por determinação do imperador Constante II, que apoiava a cristologia monotelita.
Martinho foi condenado sem julgamento e morreu antes que pudesse ser enviado para Constantinopla. Máximo foi levado à capital imperial para ser julgado como um herético em 656. Máximo teve seus bens expropriados e foi expatriado. Morreu em 13 de agosto de 662.
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