Como surgem movimentos dissidentes na Igreja

Como surgem movimentos dissidentes na Igreja

“Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mais concidadãos dos santos, e sois da família de Deus.” Efésios 2:19

A família de Deus tem sofrido perseguições, tanto interna como externa de pessoas que tem compreendido mal os escritos da Sr. Ellen G. White. Iremos através destes estudos, mostrar que Deus está dirigindo a sua família como sempre o fez.

1 - Como surgiu o primeiro movimento de dissidentes na família de Deus?


CITAÇÕES DE ELLEN WHITE

“No céu havia perfeita ordem todos os anjos trabalhavam unidos mas em um determinado tempo o rei do universo convocou os exércitos celestiais perante ele para em sua presença apresentar a verdadeira posição de seu filho, e mostrar a relação que este mantinha para todos os seres criados.” Patriarcas e Profetas pg. 16 segundo parágrafo.


Um anjo chamado Lúcifer, não ficou satisfeito “A exaltação do Filho de Deus a igualdade com o Pai, foi representada como sendo uma injustiça a Lúcifer. O qual pretendia-se e tinha também o direito a reverência e a honra...” Patriarcas e Profetas pg. 18 primeiro parágrafo.

Por causa da apresentação do Senhor Jesus a igualdade com o Pai, Lúcifer ficou descontente. “O espírito de descontentamento que assim se ascenderá estava a fazer a sua obra funesta. Com quanto não houvesse uma insurreição declarada, a divisão de sentimentos imperceptivelmente crescia entre os anjos. Alguns havia que olhavam com favor para as insinuações de Lúcifer contra o governo de Deus.” Patriarcas e Profetas pg. 19 primeiro parágrafo.

Lúcifer usou de astúcia para enganar os anjos. 

“Tinha ele artificiosamente apresentado a questão sob seu ponto de vista, empregando sofisma e fraude afim de conseguir seus objetivos. Seu poder para enganar era muito grande disfarçando-se sob a capa da falsidade, alcançar uma vantagem. Todos os seus atos eram de tal maneira revestidos de mistérios, que era difícil descobrir aos anjos a verdadeira natureza da sua obra. Antes que se desenvolvesse completamente, não poderia mostrar-se a coisa ruim que era; sua desafeição não seria vista com sendo rebelião. Mesmo os anjos fiéis não podiam discerni-lhe completamente o caráter, ou ver para onde sua obra estava a levar.” Patriarcas e Profetas pg. 23 segundo parágrafo.

“A discórdia que sua conduta determinara no Céu, Satanás lançara sobre o governo de Deus. Todo o mal declarou ele ser o resultado da administração divina. Alegava que era seu objetivo aperfeiçoar os estatutos de Jeová. Por isso permitiu Deus que ele demonstrasse a natureza de suas pretensões, a fim de mostrar o efeito de suas propostas mudanças na lei divina. A sua própria obra o deve condenar. Satanás pretendera desde o princípio que não estava em rebelião. O Universo todo deve ver o enganador desmascarado.” Patriarcas e Profetas pg. 24 ou 42.

“Devido a insatisfação de Lúcifer, houve divisão no céu. “Houve controvérsia entre os anjos. Lúcifer e seus simpatizantes lutavam para reformar o governo de Deus. Estavam descontentes e infelizes porque não podiam perscrutar Sua insondável sabedoria e verificar o Seu propósito em exaltar Seu Filho e dotá-Lo com tal ilimitado poder e comando. Rebelaram-se contra a autoridade do Filho”. História da Redenção pg. 15.

Rebelar-se contra o governo de Deus foi o maior crime. Todo o Céu parecia estar em comoção. Os anjos foram dispostos em ordem por companhias, cada divisão com o mais categorizado anjo à sua frente. 

Satanás estava guerreando contra a lei de Deus, por causa da ambição de exaltar-se a si mesmo, e por não desejar submeter-se à autoridade do Filho de Deus, o grande comandante celestial.

Toda o exército celestial foi convocado para comparecer perante o Pai, a fim de que cada caso ficasse decidido. Satanás ousadamente fez saber sua insatisfação por ter sido Cristo preferido a ele. Permaneceu orgulhoso e instando que devia ser igual a Deus e introduzido a conferenciar com o Pai e entender Seus propósitos. 

Deus informou a Satanás que apenas a Seu Filho Ele revelaria Seus propósitos secretos, e que requeria de toda a família celestial, e mesmo de Satanás, que Lhe rendessem implícita e inquestionável obediência; mas que ele (Satanás) tinha provado ser indigno de ter um lugar no Céu. 

Então Satanás exultantemente apontou aos seus simpatizantes, quase a metade de todos os anjos, e exclamou: "Estes estão comigo! Expulsarás também a estes e deixarás tal vazio no Céu?" Declarou então que estava preparado para resistir à autoridade de Cristo e defender seu lugar no Céu pelo poder da força, força contra força. História da Redenção pg 17 e 18 primeiro parágrafo.

Então houve guerra no Céu. O Filho de Deus, o Príncipe do Céu, e Seus anjos leais empenharam-se num conflito com o grande rebelde e com aqueles que se uniram a ele. O Filho de Deus e os anjos verdadeiros e leais prevaleceram; e Satanás e seus simpatizantes foram expulsos do Céu. 

Toda o exército celestial reconheceu e adorou o Deus da justiça. Nenhuma mácula de rebelião foi deixada no Céu. Tudo voltara a ser paz e harmonia como antes. Os anjos do Céu lamentaram a sorte daqueles que tinham sido seus companheiros de felicidade e alegria. Sua perda era sentida no Céu. História da Redenção pg. 19.

A FAMÍLIA DE DEUS NA TERRA


Após ter Deus criado este mundo, Lúcifer introduziu suas artimanhas para enganar o primeiro casal, observe que ele usou quatro métodos.


Astúcia (I Coríntios 11:03)
Engano (Gêneses 3:13) 
Mentira (João 8:44) 
Perseguição (Apocalpse12:17)

Todos esses métodos foram usados por ele para atrapalhar a obra de Deus tanto no tempo dos profetas, como dos apóstolos.

Como ele está trabalhando para destruir a Igreja Adventista do Sétimo Dia?

Há muitos que interpretam o que eu escrevo à luz de suas próprias opiniões preconcebidas. Sabeis o que isto significa. Uma divisão na compreensão e opiniões divergentes são o infalível resultado.

“Há na natureza humana a tendência de pender para os extremos, e de um extremo a outro inteiramente oposto. Muitos são fanáticos. São consumidos por um ardente zelo, o qual é tomado por religião; mas o caráter é a verdadeira prova do discipulado. 

Têm eles a mansidão de Cristo? Têm Sua humildade e suave benevolência? Está o templo da alma vazio de orgulho, arrogância, egoísmo e crítica? Caso não seja assim, eles não sabem de que espírito são. Não compreendem que o verdadeiro cristianismo consiste em produzir muito fruto para a glória de Deus.

Outros vão a outro extremo em sua conformidade com o mundo. Não há linha clara, distinta de separação entre eles e os mundanos. Se em um caso os homens são afugentados da verdade por um espírito áspero, sensorial, condenatório, neste outro caso são levados a concluir que o professo cristão é destituído de princípios, e nada conhece de uma mudança de coração ou caráter. 

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus" (Mat. 5:16), são as palavras de Cristo.” TS v. I pg. 169 e 170.

“Ele [Satanás] está trabalhando com todo o seu poder insinuante, enganador, para desviar os homens da mensagem do terceiro anjo, que deve ser proclamada com forte poder. Se Satanás vê que Deus está abençoando Seu povo e preparando-os para discernir-lhe os enganos, trabalha com sua magistral capacidade para introduzir fanatismo de um lado e frio formalismo de outro, para que ele possa ceifar uma colheita de almas. Agora é nosso tempo de vigiar incessantemente. Vigiai, barrai o caminho ao mínimo passo de avanço que Satanás possa fazer entre vós.” ME v. II pg. 19 (1890)

“Vi que alguns estão secando espiritualmente. Têm vivido por algum tempo a observar a fim de manter os irmãos direitos - observando toda falta, para então os meter em dificuldades. 

E enquanto isto fazem, a mente não está em Deus, nem no Céu ou na verdade; mas simplesmente onde Satanás quer que esteja - noutros. Sua alma é negligenciada; raramente essas pessoas vêem ou sentem as próprias faltas, pois têm tido bastante que fazer em vigiar as faltas dos demais, sem sequer olhar a própria alma, ou examinar o próprio coração. 

O vestido, o chapéu ou o avental lhes prendem a atenção. Precisam falar a este e àquele, e isto basta para os ocupar por semanas. Vi que toda a religião de algumas pobres almas, consiste em observar a roupa e os atos dos outros, e em os criticar. A menos que se reformem, não haverá no Céu lugar para elas, pois achariam defeitos no próprio Senhor.

Disse o anjo: "É uma obra individual o estar direito para com Deus." A obra é entre Deus e nossa própria alma. Mas quando as pessoas têm tanto cuidado com as faltas dos outros, não cuidam de si mesmas. 

Essas pessoas imaginativas, críticas, curar-se-iam muitas vezes desse hábito, se se dirigissem diretamente à pessoa que pensam estar errada. Isto seria tão desagradável, que abandonariam suas idéias, de preferência a ir ter com elas. Mas é mais fácil deixar a língua trabalhar livremente acerca deste e daquele, quando o acusado não está presente.” TS v. I pg. 44.

“Aparecerá fanatismo em nosso próprio meio. Sobrevirão enganos, e de tal natureza, que se possível fora, desencaminhariam os próprios eleitos. Caso estivessem visíveis marcadas incoerências e declarações falsas nessas manifestações, as palavras dos lábios do grande Mestre não seriam necessárias. É por causa dos muitos e variados perigos que haviam de surgir, que é dada essa advertência.” ME v. II pg. 16 (1894)

“Há estranha mistura de idéias entre os professos observadores do sábado em ______. Alguns não se acham em harmonia com o corpo da igreja, e conquanto continuem a ocupar a posição que têm agora, serão sujeitos às tentações de Satanás, e afetados pelo fanatismo e o espírito do erro.

Alguns nutrem idéias fantasiosas, que lhes cegam os olhos para pontos importantes e vitais da verdade, levando-os a colocarem suas próprias e fantasiosas deduções no mesmo nível que a verdade vital. A aparência dessas pessoas, e o espírito que as acompanha, faz o sábado que elas professam muito objetável aos não adventistas sensatos. Seria muito melhor para o progresso e êxito da terceira mensagem angélica, se essas pessoas deixassem a verdade. ...” ME v. I pg. 162 terceiro parágrafo.

“Erguem-se continuamente pequenos grupos que creem que Deus está unicamente com os poucos, os dispersos, e sua influência é derribar e espalhar o que os servos de Deus constroem. Espíritos desassossegados, que desejam ver e crer constantemente alguma coisa nova, surgem de contínuo, uns aqui, outros ali, fazendo todos uma obra especial para o inimigo, e todavia pretendendo possuir a verdade. 

Eles ficam separados do povo a quem Deus está conduzindo e fazendo prosperar, e por meio de quem há de realizar Sua grande obra. Esses estão continuamente exprimindo seus temores de que o corpo de observadores do sábado se esteja tornando como o mundo; mas dificilmente há dois deles cujos pontos de vista se harmonizem. 

Acham-se dispersos e confundidos, e, todavia, se enganam a si mesmos a ponto de pensar que Deus está especialmente com eles. Alguns desses professam possuir os dons entre eles; mas são levados, mediante a influência e os ensinos desses dons, a pôr em dúvida aqueles a quem Deus confiou o especial encargo de Sua obra, e a tirar uma classe de pessoas do corpo da igreja. 

O povo que, segundo a Palavra de Deus, está se esforçando ao máximo para ser um, os que são estabelecidos na mensagem do terceiro anjo, são olhados com suspeita, pelo fato de estarem estendendo sua obra, e reunindo almas à verdade. São considerados mundanos, porque exercem influência sobre o mundo, e seus atos testificam de que eles estão esperando que Deus faça ainda uma obra grande e especial na Terra - conduzir um povo e prepará-lo para o aparecimento de Cristo.” TS v. I pg. 166 parágrafos. 1 e 2;

“Essa classe não sabe realmente o que crê, ou as razões de sua crença. Eles estão sempre aprendendo, e nunca são capazes de chegar ao conhecimento da verdade. Surge um homem com idéias extravagantes, errôneas e pretende que Deus o enviou com nova e gloriosa luz e todos devem crer no que ele apresenta. 

Alguns que não têm fé estabelecida, que não se acham subordinados ao corpo de crentes, mas andam flutuando daqui para ali sem âncora que os firme, recebem aquele vento de doutrina. Sua luz resplandece de molde a fazer o mundo afastar-se dele, desgostoso, e aborrecê-lo. Então ele se coloca de maneira blasfema ao lado de Cristo, e pretende que o mundo o aborrece pela mesma razão por que aborreceu a Cristo.” TS v. I pr 167 pr. 1.

“Deus tem abençoado Seu povo, que prosseguiu adiante, seguindo o caminho providencialmente aberto por Ele. O Senhor trouxe um povo, saído de todas as classes, para a grande plataforma da verdade. Incrédulos têm-se convencido de que Deus estava com Seu povo, e têm humilhado o coração para obedecer à verdade. 

A obra de Deus avança decididamente. Todavia, não obstante todas as provas de que Deus tem estado a guiar o corpo de crentes, há e continuará a haver pessoas que professem o sábado agindo independentemente do corpo, e crendo e procedendo segundo lhes aprouver. 

Suas ideias são confusas. Sua condição dispersa é um permanente testemunho de que Deus não está com eles. O sábado e seus erros são postos pelo mundo no mesmo plano, e juntamente rejeitados.

Deus está irado com os que seguem uma direção de molde a fazer com que o mundo os odeie. 

Se um cristão é odiado por causa de suas boas obras e por seguir a Cristo, terá uma recompensa; mas se ele é aborrecido por não seguir orientação de molde a ser amado; aborrecido por causa de suas maneiras incultas e porque faz da verdade motivo de questões com os vizinhos, e vive de maneira a tornar o sábado o mais desagradável possível para eles, esse cristão é uma pedra de tropeço para os pecadores, um obstáculo para a verdade sagrada. 

A menos que ele se arrependa, melhor seria que lhe pusessem uma pedra de moinho ao pescoço, e fosse atirado ao mar.” TS v. I pg. 168 pr. 1 e 2.

“Há pessoas de imaginação doentia, para quem a religião é um tirano, governando-as como com vara de ferro. Essas pessoas estão continuamente lamentando sua depravação, e gemendo por um suposto mal. Não há amor em seu coração; têm sempre um semblante carregado. 

Ficam frias ao inocente riso da juventude ou de quem quer que seja. Consideram toda recreação ou diversão pecado, e pensam que a mente deve estar constantemente trabalhando no mesmo grau de severa tensão. Isto é um extremo. 

Outras acham que a mente deve estar de contínuo em tensão para inventar entretenimentos e diversões a fim de obter saúde. Aprendem a depender da estimulação, e ficam desassossegadas quando sem isso. Tais pessoas não são verdadeiros cristãos. Vão ao outro extremo.” TS v. I pg. 178 pr. 1.

“Muitos há que encontram prazer especial em falar demoradamente nos defeitos, reais ou imaginários, dos que arcam sob pesadas responsabilidades em relação com as instituições da causa de Deus. 

Passam por alto o bem que tem sido realizado, os benéficos resultados do árduo labor e persistente dedicação à causa, e prendem a atenção em alguns aparentes erros, coisas que, depois de cometidas e ao seguirem-se as conseqüências, imaginam eles que poderiam ter sido executadas de modo melhor, com resultados mais lisonjeiros. 

No entanto a verdade é que, tivessem eles sido encarregados do trabalho, ou se haveriam recusado a agir em vista das circunstâncias desencorajadoras do caso, ou teriam agido mais indiscretamente do que os que efetuaram a obra, seguindo o caminho aberto pela providência de Deus.” TS v. I pg. 191.

“Não existe então nenhuma lei de bondade que deva ser observada? Foram os cristãos autorizados por Deus a criticarem-se e condenarem-se mutuamente? Será honroso, ou mesmo honesto, extrair dos lábios de alguém, à guisa de amizade, segredos que lhe foram confiados, e em seguida fazer reverter em seu prejuízo o conhecimento assim alcançado? 

Será caridade cristã, apanhar todo boato que por aí flutue, desenterrar tudo que lance suspeita sobre o caráter de outro, e então ter prazer em empregá-lo para o prejudicar? Satanás exulta quando pode difamar ou ferir um seguidor de Cristo. Ele é o "acusador dos irmãos". Deverão os cristãos ajudá-lo em sua obra?

Os olhos de Deus, que tudo vêem, notam os defeitos de todos e a paixão dominante de cada qual; contudo, tem paciência com os nossos erros, e compadece-Se de nossa fraqueza. Ele ordena ao Seu povo que nutra o mesmo espírito de ternura e paciência. 

Os cristãos verdadeiros não exultarão em expor as faltas e deficiências de outros. Afastar-se-ão da vileza e deformidade, para fixar a mente naquilo que é atraente e amável. Para o cristão todo ato de crítica, toda palavra de censura ou condenação, são penosos.” TS v. II pg. 23 pr. 1 e 2.

“Quando Satanás se tornou indesejável no Céu, não apresentou ele sua queixa perante Deus e Cristo; foi, porém, aos anjos que o julgavam perfeito, afirmando que Deus lhe fizera injustiça, preferindo Cristo a ele. 

O resultado dessa falsidade foi, por motivo de lhe terem aderido, um terço dos anjos perderem sua inocência, sua alta posição e seu lar feliz. Satanás instiga os homens a continuarem na Terra a mesma obra de inveja e ruins suspeitas que ele começou no Céu.

Deus não esqueceu o Seu povo, escolhendo um homem isolado aqui e outro ali, como os únicos dignos de que lhes confie a verdade. Não dá a um homem luz contrária à estabelecida fé do corpo de crentes. 

Em toda reforma, surgiram homens pretendendo isso. Paulo advertiu a igreja de seu tempo: "Dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si." Atos 20:30. 

O maior mal ao povo de Deus vem por intermédio dos que saem de seu meio, falando coisas perversas. Por eles é blasfemado o caminho da verdade.

Ninguém confie em si mesmo, como se Deus lhe houvesse conferido luz especial acima de seus irmãos. Cristo é representado como habitando em Seu povo, e os crentes, como "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito". 

Efés. 2:20-22. "Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor", diz Paulo, "que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos." Efés. 4:1-6.” TS v. I pg. 103 pr. 1,2 e 3. 

“Aquilo a que o irmão D. chama luz, é aparentemente inofensivo; não parece que alguém pudesse por aquilo ser prejudicado. Mas, irmãos, é o ardil de Satanás, é a cunha que usa para penetrar. Isto foi tentado repetidamente. Alguém aceita umas idéias novas e originais, que não parecem discordar da verdade. 

Fala disso e sobre isso se demora, até que lhe parece revestido de beleza e importância, pois Satanás tem poder para lhe dar essa falsa aparência. Por fim torna-se o seu tema todo absorvente, o único e grande ponto em volta do qual tudo gira; e a verdade é desarraigada do coração.

Assim que se iniciam idéias erradas no espírito do irmão D., começa ele a perder a fé e a questionar a obra do Espírito, que há tantos anos se vem manifestando entre nós. Não é ele homem capaz de manter isso que ele crê ser luz especial, sem a comunicar a outros; portanto, não é seguro dar-lhe influência que o habilite a abalar outras mentes. 

Seria abrir uma porta pela qual Satanás introduziria apressadamente muitos erros, para desviar a mente da importância da verdade para este tempo. Irmãos, como embaixadores de Cristo, advirto-vos que vos guardeis contra esses movimentos desviados, cuja tendência é distrair a mente da verdade. 

O erro jamais é inofensivo. Nunca ele santifica, mas sempre traz confusão e dissensão. É sempre perigoso. O inimigo tem grande poder sobre os espíritos que não se achem plenamente fortalecidos pela oração, e firmados na verdade bíblica.

Existem mil tentações disfarçadas, preparadas para os que têm a luz da verdade; e a única segurança para qualquer de nós está em não recebermos nenhuma nova doutrina, nenhuma interpretação nova das Escrituras, antes de submetê-la à consideração dos irmãos de experiência. 

Apresentai-a a eles, com espírito humilde e pronto para aprender, fazendo fervorosa oração; e, se eles não virem luz nisto, atendei ao seu juízo, porque "na multidão de conselheiros há segurança". Prov. 11:14. ...” TS v. II pg. 104 pr. 1,2 e 3.

“Desde anos tenho apresentado meu testemunho dizendo que, em surgindo quaisquer pessoas pretendendo possuir grande luz, e não obstante advogando a demolição daquilo que o Senhor por Seus agentes humanos tem estado a edificar, acham-se eles muito enganados, e não trabalham em cooperação com Cristo. 

Aqueles que afirmam que as igrejas adventistas do sétimo dia constituem Babilônia, ou qualquer parte de Babilônia, deveriam antes ficar em casa. Que eles se detenham e considerem qual é a mensagem que deve ser pregada presentemente. Em vez de trabalhar com meios divinos para preparar um povo que subsista no dia do Senhor, eles se puseram ao lado daquele que é um acusador dos irmãos, que os acusa dia e noite perante Deus. 

Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. 

A igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração. O mundo é uma oficina em que, pela cooperação de agentes humanos e divinos, Jesus está, por Sua graça e divina misericórdia, fazendo experiências em corações humanos.” TS v. II pg. 355 pr. 1 e 2.

“Os que se põem a proclamar uma mensagem sob sua responsabilidade pessoal, e que, ao mesmo tempo que declaram ser ensinados e guiados por Deus, constituem sua obra especial derribar aquilo que Deus durante anos tem estado a erguer, não estão cumprindo a vontade de Deus. 

Saiba-se que esses homens se encontram do lado do grande enganador. Não os creiais. Estão-se aliando com os inimigos de Deus e da verdade. Porão a ridículo a ordem estabelecida no ministério, considerando-a um sistema eclesiástico imperialista. 

Afastai-vos desses; não tenhais comunhão com sua mensagem, por muito que eles citem os Testemunhos e atrás deles busquem entrincheirar-se. Não os recebais; pois Deus não os incumbiu dessa obra. O resultado de semelhante obra será incredulidade nos Testemunhos, e nos limites do possível, tornarão sem efeito a obra que por anos tenho estado a fazer. 

Quase toda minha vida tem sido dedicada a esta obra, mas meu encargo muitas vezes se tem tornado mais pesado pelo surgimento de homens que saíram a proclamar uma mensagem que Deus não lhes dera. 

Esta classe de obreiros maus tem escolhido porções dos Testemunhos, e tem-nas colocado numa moldura de erro, a fim de por esse meio dar influência a seus testemunhos falsos. 

Quando se torna manifesto que sua mensagem é um erro, então os Testemunhos postos na companhia do erro, participam da mesma condenação; e o povo do mundo, que não sabe que os Testemunhos citados são extratos de cartas particulares usadas sem meu consentimento, apresenta essa matéria como evidência de que minha obra não é de Deus, nem é verdadeira, mas falsa. Os que assim trazem má fama sobre a obra de Deus terão de responder perante Ele pela obra que estão fazendo.” TS v. II pg. 357 pr. 1 e 2.

“Deus não é autor de confusão, mas de paz. Mas Satanás é inimigo vigilante, que não dorme, sempre a trabalhar sobre mentes humanas, procurando solo para semear seu joio. Se encontra alguém a quem possa empurrar para o seu serviço, sugere-lhe idéias e falsas teorias, tornando-o zeloso em advogar o erro. A verdade não só converte, mas também opera a purificação do que a recebe. Jesus nos advertiu contra os falsos mestres.

Desde o princípio de nossa obra têm de quando em quando surgido homens a advogarem teorias novas e sensacionais. 

Mas se os que alegam crer na verdade se dirigissem aos que têm experiência e se aproximassem da Palavra de Deus num espírito dócil e humilde, examinando suas teorias à luz da verdade e com o auxílio dos irmãos que têm sido diligentes estudantes das Escrituras, e ao mesmo tempo suplicassem a Deus, perguntando: É este o caminho do Senhor, ou é uma vereda falsa, para a qual Satanás me quer levar? então receberiam luz e escapariam do laço do passarinheiro.” TS v. II pg. 359 pr. 1 e 2.

“Os que têm proclamado ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia Babilônia, têm feito uso dos Testemunhos para dar à sua atitude um aparente apoio; mas por que é que não apresentaram aquilo que por anos tem sido a preocupação de minha mensagem - unidade da igreja? Por que não citaram as palavras do anjo: "Uni-vos, uni-vos, uni-vos"? Por que não repetiram a advertência nem declararam o princípio de que "na união há força, na divisão há fraqueza"?” TS v. II pg. 360 ultimo parágrafo.

“São mensagens como as que esses homens têm proclamado, que dividem a igreja e trazem sobre nós opróbrio perante os inimigos da verdade; e nessas mensagens se revela claramente a astuta operação do grande enganador, que quer impedir a igreja de alcançar a perfeição na unidade. 

Esses mestres seguem as labaredas de seu próprio fogo, agem segundo seu próprio juízo independente, e embaraçam a verdade com falsas noções e teorias. Rejeitam o conselho de seus irmãos, e avançam em seu próprio caminho até se tornarem justamente o que Satanás deseja - de espírito desequilibrado.” TS v. II pr 361 pr. 1.

“Deus tem na Terra uma igreja que é Seu povo escolhido, que guarda os Seus mandamentos. Ele está guiando, não ramificações transviadas, não um aqui e outro ali, mas um povo. A verdade é um poder santificador; mas a igreja militante não é a igreja triunfante. Há joio entre o trigo. 

"Queres pois que vamos arrancá-lo?" foi a pergunta do servo; mas o pai de família respondeu: "Não; para que ao colher o joio não arranqueis também o trigo com ele." Mat. 13:28 e 29. A rede do evangelho apanha não só peixes bons, mas também ruins, e só o Senhor sabe quem são os Seus.” TS v. II pg. 362 pr. 1.

“"Debilitada e defeituosa, necessitando constantemente ser admoestada e aconselhada, a igreja é, não obstante, o objeto do supremo cuidado de Cristo. Mediante Sua graça procura influenciar o coração humano, efetuando tal transformação de caráter, que os anjos ficam maravilhados, e expressam sua alegria em cânticos de louvor. Regozijam-se ao pensar que os seres humanos, pecadores e sujeitos a errar, podem ser transformados." TS v. II pg. 362 pr. 1.

“Deus tem um povo em que todo o Céu se acha interessado, e eles são o único objeto na Terra, precioso ao coração de Deus. Que todos os que lerem estas palavras lhes deem toda a consideração; pois em nome de Jesus desejo com elas impressionar cada alma. 

Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o povo de Deus pertence ao número dos de Babilônia, e que pretenda que o alto clamor é um chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem de verdade. Não o recebais, não lhe desejeis bom êxito; pois Deus não falou por ele, nem lhe confiou uma mensagem, mas ele correu antes de ser enviado. Testemunhos Para Ministros, pág. 41.

Declarou o Senhor que a história do passado se repetirá, ao começarmos a obra finalizadora. Cada verdade por Ele dada para estes últimos dias deve ser proclamada ao mundo. Cada coluna que Ele ergueu, deve ser fortalecida. Não podemos agora descer dos fundamentos que Deus estabeleceu. Não podemos agora entrar para qualquer organização nova; pois isto significaria apostatar da verdade. Notebook Leaflet, The Church, nº 1, 1905.

Não há necessidade de duvidar, de temer que a obra não terá êxito. Deus está à frente da obra, e Ele porá tudo em ordem. Se, na administração da obra, houver coisas que careçam de ajustamentos, Deus disso cuidará, e operará para corrigir todo erro. Tenhamos fé em que Deus há de pilotar seguramente ao porto a nobre nau que conduz o povo de Deus. Review and Herald, 20 de setembro de 1892.” TS v. II pg. 363 pr. 1, 2 e 3.

“Alguns têm apresentado a idéia de que, ao aproximarmo-nos do fim do tempo, cada filho de Deus agirá independentemente de qualquer organização religiosa. Mas fui instruída pelo Senhor de que nesta obra não há isso de cada qual ser independente. 

As estrelas do céu estão todas sujeitas a leis, cada uma influenciando a outra para fazer a vontade de Deus, prestando obediência comum à lei que lhes dirige a ação. E, para que a obra do Senhor possa avançar sadia e solidamente, Seu povo deve unir-se.

Os movimentos esporádicos, agitados, de alguns que pretendem ser cristãos, são bem representados pelo trabalho de cavalos fortes, mas não adestrados. Quando um puxa para a frente, outro puxa para trás, e à voz de seu guia um se precipita para diante e o outro fica imóvel. Se os homens não agirem em harmonia na grande e importante obra para este tempo, haverá confusão. Não é bom sinal recusarem-se os homens a unir-se a seus irmãos, e preferirem agir sozinhos. Falem os obreiros confidencialmente com os irmãos que estão dispostos a apontar cada desvio dos princípios verdadeiros. Se os homens tomarem o jugo de Cristo, não poderão puxar cada um para seu lado; puxarão com Cristo.” TS v. III pg. 406 pr. 1 e 2.

“Oro com fervor para que o trabalho que fazemos agora fique profundamente gravado no coração e mente e alma. Aumentarão as perplexidades; mas como crentes em Deus, animemo-nos uns aos outros. 

Não abaixemos a norma, mas mantenhamo-la bem elevada, olhando para Aquele que é o autor e consumador da nossa fé. Quando à noite não consigo dormir, elevo o coração a Deus em oração, e Ele me fortalece, e me dá a certeza de que está com os Seus servos ministradores no campo nacional e em terras distantes. Cobro ânimo e sinto-me abençoada ao reconhecer que o Deus de Israel ainda está guiando o Seu povo, e continuará com eles até ao fim.” TS v. III pg. 439 pr. 2.

“Ao recapitular a nossa história passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que Deus tem realizado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado.” TS v. III pg. 443 pr. 2.