457 O êxtase Pentecostal é o reflexo do Batismo do Espírito Santo?

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Em resposta a sua pergunta segue um trecho do livro Assim Diz o Senhor, de Lourenço Gonzalez.


ÊXTASE PENTECOSTAL 


“Sintonizei a Rádio Metropolitana, num domingo às 14h, no culto ‘de uma igreja evangélica’ . Quando o ‘pastor’  iniciou a oração que durou mais de trinta minutos, todos começaram a gritar fazendo incrível alarido, nada se ouvindo. 


Apertei o rádio ao ouvido para, pelo menos entender a oração; e as palavras dele soavam assim: ôôôôôôaleluuuuuuuuuuuuuiaaaa abençôôôôôa meu Deuuuuuuuuuuus, etc. 


Entre os gemidos emitidos, e, em meio à oração, soltava impressionantemente uma gargalhada estranha e horripilante. E a multidão batia palmas e gritava freneticamente. Creem estes irmãos, que tal barulho é a atuação do Espírito Santo enchendo-os de poder, e para eles, a consequência disso é o tão logo falar em línguas. 


Uma jovem explicou como as pessoas em uma igreja pentecostal que ela frequentava se tornavam ‘cheias do espírito’. Todos os que nunca tiveram sido ‘cheios’ sentavam-se juntos a frente em fileiras com quase nenhum espaço entre as pernas, de sorte que, praticamente se tocavam uns aos outros. 


Aqueles que tinham mais experiência assentavam-se atrás. O regente de música ficava em uma plataforma e os dirigia em coros. Dentro em breve, aqueles que estavam na parte de trás eram ‘cheios do espírito’. A seguir, fileira por fileira, os iniciados começavam a falar línguas. – Lição da Esc. Sabatina 3/86.    


Outros descrevem isso como uma corrente elétrica que se inicia no pé e sobe para a cabeça, produzindo reações e sensações completamente fora de controle. Como você vê, tudo premeditado por pessoas que descobriram ser a mente altamente influenciável e, por isso mesmo, podem acioná-la para seus propósitos. 


É lamentável! É uma pena! Mas é a verdade! Entrei numa dessas igrejas, em um domingo à noite. Tão logo assentei-me, o ventilador que ficava próximo, apresentou defeito. Chegou alguém para consertá-lo, enquanto o pastor pedia a um diácono para orar. Como de praxe, todos participaram, gemendo, gritando e clamando. 


O interessante é que, enquanto todos oravam, o pastor, pelo microfone, e em voz alta, dava orientações sobre o ventilador. Até que, finalmente disse: ‘Pare, deixe ficar...’ Ao mesmo tempo, várias pessoas transitavam para lá e para cá e outros abriam e fechavam os olhos, etc. Percebi que o barulho tem mais valor que a reverência nesses locais. E que a intenção é envolver a todos em arroubos de emoção.


O que acontece nessas reuniões é um contágio generalizado, que é muito natural. A rigor, não se sorri em velório, nem se chora em festa de aniversário. Onde há um grupo de pessoas sorrindo a tendência natural é sorrir. Da mesma forma, onde há pessoas chorando, fatalmente todos, ou muitos, chorarão. O estado emotivo contagia até mesmo os insensíveis.


Todo ser humano tem uma vasta região subliminar que envolve a instabilidade nervosa. Por isso ocorrem as vertigens, alergias ou pranto descontrolado; ‘visões’, enunciações vocais involuntárias (línguas estranhas) que, em realidade, são crises emocionais.


A mente é fantástica. Você esquece, por exemplo, algo passado em sua infância. Porém, não fica apagado de sua lembrança; apenas desaparece de sua memória, ficando alojado no subconsciente. 


Tais recordações podem aflorar à nossa consciência naturalmente ou em estado de profunda emoção, transes psíquicos, sonhos, etc. Uma pancada na cabeça pode fazer alguém esquecer muita coisa, ou relembrar fatos que havia esquecido por completo. 


Não é sem motivos que é na mente onde atua o Espírito Santo. Ela é fantástica. A propósito, destaco o livro “Forças Misteriosas Que Atuam Sobre a Mente Humana” do Dr. Fernando Chaij, editado pela Casa Publicadora Brasileira, cuja leitura aconselho aos irmãos, este precioso parágrafo, da pág. 239. [Grifos meus].   ‘Um clima de excitação geral e forte sugestão coletiva pode curar muitas doenças de natureza histérica ou neurótica. 


A ciência sabe que neuroses podem produzir no corpo toda espécie de irregularidades funcionais. Até cegueira e paralisia podem ter causa puramente emocional, e tais disfunções podem desaparecer instantaneamente se algo atingir o subconsciente com impacto, visto ser a raiz de muito trauma psíquico.’ 


A mente é o mais perfeito ‘computador’ existente. Ela funciona com a exatidão de uma máquina fotográfica, captando tudo que alcancem os olhos. A mente é onde atua o Espírito Santo. É ela que comanda toda reação de nosso corpo. 


Todos os nossos sentimentos normais, emoções profundas, anseios frenéticos, advém do cérebro por vias naturais; porém, podem sofrer a falsificação de Satanás. Por isso, temos que zelar por nossa mente, trazendo-a sempre cativa a Cristo, com pensamentos nobres e puros; sentimentos de alegria e gratidão, etc.


Há pessoas que vivem à cata de emoções diferentes. Um jovem evangélico me disse ter descido certa ocasião uma ladeira de bicicleta e de olhos fechados, logrando sentir emoções diferentes. Felizmente está vivo.


De igual forma, o arroubo, emocionalismo e êxtase são, para muitos crentes pentecostais, a razão de sua fé. A satisfação de intensa excitação nervosa ou psíquica levando-os a extasiarem-se, é o que anseiam dentro de sua religião. 


Por isso que, quando ele vai à outra igreja não pentecostal, diz ser uma reunião fraca, fria, sem poder, etc. É porque sua mente se acostumou com aqueles excitamentos, e tudo que for contrário não lhe satisfaz. Sua mente não consegue alcançar mais nada que não seja excitável ou barulhento. (A mente tem estas características: ela pode ser induzida, sugestionada, cauterizada... todo cuidado é pouco, com ela).


TRANSE 


Transe é o transpasse psíquico de arrebatamento, do estado consciente para o subconsciente. O arroubo então chega a alcançar o clímax, o ponto máximo, que é a linha de passagem de um estado d’alma para outro. 


É o seguinte: A pessoa se excita de emoção em emoção, clamando, gritando, chorando, implorando, gemendo. De repente há o desequilíbrio mental. As emoções ficam descontroladas e a pessoa neste ‘gozo’ faz caretas, trejeitos, ri, chora, grita e geme; então ocorre a dificuldade em articular as palavras. Aí surgem as ‘línguas estranhas’.


Em tal estado, tudo pode acontecer; por vias normais e sobrenaturais. Pelo lado normal (físico) a pessoa extravasa seus arroubos de emoção (muitos gritos, choro, sorrisos, etc.); pelo lado espiritual, o maligno aproveita o estado emocional e lança sua contrafação. (Há fatos comprovados de crentes que, nestas circunstâncias – cheios do ‘espírito’ – até crimes cometeram. Os jornais noticiaram).


Os crentes de temperamento muito forte chegam com mais facilidade ao clímax do transe. E deste estado contagiante ninguém escapa, ou pelo menos quase ninguém, porque os mais emocionáveis contagiam os menos emotivos.


Fato singular é que as pessoas que foram espíritas ou têm tendências neuróticas e histéricas, ao entrarem para uma igreja de fé pentecostal, falam línguas na primeira reunião (isto é uma realidade comprovada); o que não ocorre com crentes de temperamento pacato e que não têm a facilidade de se emocionarem. Isso é fruto de pesquisa. Fatos comprovados.


PORTAS FECHADAS PARA FACILITAR            


Você já pode ter ouvido alguém dizer:


• ‘O irmão fulano quase foi batizado com o Espírito Santo. Eu o estava observando. Se ele tivesse orado um pouco mais, teria recebido o batismo’. Isto equivale dizer: 


• ‘Se ele tivesse se excitado um pouco mais, teria caído em transe.’ Você sabe porque ‘certas igrejas realizam ’ reuniões de portas fechadas, só para eles? Alguém observou que isto ocorre porque, se tiver um descrente ali, poderá perturbar ou impedir de o crente chegar ao ápice ou êxtase de sua ‘emoção diferente’ (‘batismo do espírito’).


Ora, ficaria o Espírito Santo inibido de manifestar-Se só por causa da presença de um estranho? – Aí está a razão porque creio que tais manifestações são inteiramente carnais. 


O que ocorre é, que, todos sabemos que pessoas estranhas inibem nossos sentimentos, sufocando assim, lágrimas e sorrisos.


Outro fato a considerar é que, sem entusiasmo, barulho, grito ou gemido, não há o desencadeamento emocional. Quando não há muita música e muita excitação, há menos ‘batismos’.


As pessoas então ficam anos praticando este ritual: Gritos + barulho + gemidos = emoções fortes que resultam em ‘línguas’. E a mente, assim, vai sendo deteriorada. 


Para facilitar a excitação e precipitar o transe, os crentes são ensinados com insistência a não ‘resistir’ ao Espírito Santo, a ‘entregar-se’, a ‘deixar a mente vaga’, etc. Ouvi dizer que tais conselhos são os mesmos do espiritismo e do hipnotismo. Fui conferir e é verdade mesmo! 


PORQUE É DIFÍCIL PARAR DE FALAR LÍNGUAS?         


Depois de anos repetindo a ‘língua’, o sistema nervoso passa a funcionar como uma chave elétrica – ‘liga’ e ‘desliga’ – automaticamente.


Em muitos casos há uma deterioração da mente pelo excesso dessa prática, de modo que a pessoa se torna incapaz de controlar seu sistema nervoso. Sempre que ela deseja se expressar em seu idioma natural, o órgão da fala desanda em língua estranha. Nesses casos, há necessidade de um reexercício da mente. Uma reeducação mental.


Um irmão que foi de uma dessas igrejas, disse haver lá uma senhora que, constantemente enrolava a língua, soltando uma imensidão de estranhos sons, que ninguém entendia. Isto acontecia quase que involuntário à sua vontade. O diácono então, conhecedor que era do fenômeno, tocava-lhe ordenando-a a calar-se, o que ocorria de imediato. Ela ‘ligava’ e o diácono ‘desligava’. 


A Verdade pura do Criador, pela atuação do Espírito Santo, tem que entrar no coração através das faculdades mentais pelo processo racional do pensamento, e produzir mudanças radicais na vida. Deteriorar a mente é plano de Satanás, para que ela não alcance a Verdade que liberta, salva, traz paz e gozo no Espírito Santo.


CULTO RACIONAL     


A religião de que o homem precisa entrar em transe para sentir gozo espiritual, alegria, contentamento, e penetrar uma “nova realidade”, não se coaduna com os princípios cristãos, porque, tais emocionalismos e êxtases são, fundamentalmente, reminiscências dos cultos pagãos do passado que a Bíblia relata haver Deus ordenado sua destruição total (I Reis 18:22-39). 


Hoje, entretanto, imperceptivelmente, o diabo está misturando o santo com o profano, o certo com o errado, o calmo e equilibrado com o nervoso, irritadiço e barulhento. Lamentavelmente, existem cultos rotulados de evangélicos que mais parecem cerimônias pagãs do remoto passado, ou, quando nada, muito se assemelham.


Os cultos pagãos (religiões de mistério) praticados pelos magos do velho Egito e feiticeiros primitivos, eram rituais com muita música e participação física de seus adeptos, coletivamente. 


Não diferem também hoje, senão veja: As tribos africanas promovem seus rituais com danças exaustivas, intenso ruído de tambores, bebidas e provas de força e coragem. Os faquires da Índia misturam mágica e sofrimento (cama de pregos); encantamentos e manuseio de serpentes venenosas, com muita música, canções, bebidas e cerimônias. 


As modernas sessões de espiritismo consistem em uma mesa grande onde, os adeptos, assentados, começam a cantar músicas (pontos) batendo palmas intermitentemente. No candomblé, os tambores rufam, acompanhados de outros instrumentos musicais, com palmas, batidas de pé, rodopio do corpo, cabeça para frente e para trás, etc. 


Na umbanda, a ‘gira’ (cerimônia), geralmente se inicia com invocações das falanges (linhas dos santos) através de ‘pontos cantados’ (cânticos com ritmo marcado por atabaque – tambor).


Todos esses rituais são extremamente contagiantes porque exigem a participação física do adepto ao compasso de estridentes e ritmadas músicas, fazendo-o chegar ao transe espírita que é, sem sombras de dúvida, produzido pelos espíritos de demônios (Apocalipse 16:14).


Agora, responda com sinceridade: Não ocorrem coisas semelhantes ‘em algumas igrejas hoje em dia ’? Quem está imitando quem?


Como vemos, o culto que temos de oferecer ao Senhor tem de ser um culto racional (Romanos 12:1), isto é, com raciocínio e inteligência; sim, que expresse também nossa gratidão e alegria, e esta se completa com a música, mas... a música é para louvar a Deus e não para levar ao delírio e êxtase frenéticos.


A música que tem a propriedade de excitar e ‘mexer’ o corpo, a cabeça, os ombros, o pé... A música divina e que deve fazer parte de nossa adoração é aquela que enleva o crente espiritualmente. Que o faz sentir-se junto a Deus, em suaves acordes de melodia eterna.Portanto, nosso culto não pode, jamais, assemelhar-se às múltiplas formas de rituais explorados pelo diabo. 


Ademais, levando-se em conta que nossa mente é por demais influenciável pela sua própria estrutura, temos que trazê-la cativa aos princípios santificadores, subjugando-a ao Senhor em santidade e reverente adoração, porque, música altissonante, ruído intenso, palmas, luzes, rituais e cerimônias emocionantes e excitadas são artifícios que facilitam romper as barreiras da realidade cotidiana e entrar em transe, pois tais artifícios, são potencialmente capazes de provocar alterações no nosso sistema sensor.


‘Há no ministério homens que obtêm êxito dominando os espíritos por meio de influência humana. Eles jogam à vontade com as emoções fazendo os ouvintes chorarem, e dentro de alguns minutos sorrirem. Com um trabalho dessa espécie, muitos são, por impulso, levados a professar a Cristo, e supõe-se haver um maravilhoso reavivamento; mas, ao sobrevir a prova, o trabalho não perdura. 


Os sentimentos são excitados, e muitos são levados com a onda que parece dirigir-se para o Céu; mas, na forte corrente da tentação, volvem atrás, como um galho flutuando. O obreiro se engana a si mesmo, e extravia seus ouvintes.’ – Ellen G. White.


PARAPSICOLOGIA, diz o dicionário: ‘Ciência que estuda experimentalmente os fenômenos ditos ocultos, considerando-os fenômenos psíquicos.’ Ouça o que a parapsicologia diz sobre as ‘línguas’: ‘O chamado fenômeno glossolálico, ocorre em casos coletivos (reuniões) e em casos individuais (fora das reuniões). 


Em qualquer caso, não passa de um condicionamento psicológico que acaba extravasando. Nas reuniões há uma excitação coletiva, avivada, por sugestões verbais, sermões, mensagens, orações, ‘glórias’, que forma uma ‘corrente’ mental, denominada campo magnético. 


Os mais sugestionáveis têm o cérebro induzido pelas impulsões do inconsciente, o qual tem armazenada a ideia obsedante de manifestar o ‘dom’, ou ser ‘selado’, como dizem. Então sobrevém o êxtase psíquico, e a pessoa fala coisas sem nexo. Extravasou-se o condicionamento. 


Ao sair do transe, sente um alívio indescritível, que supõe ser o ‘gozo do Espírito Santo’. Satisfez a doutrina e seu desejo’. ‘Nas reuniões espíritas, o mecanismo difere um pouco. A concentração, pelo silêncio, produz uma tensão-ambiente, que todos percebem. O ar parado e pesado, indica que algo vai ocorrer, e predispõe à expectativa. O campo magnético já se formou, desta vez sem os estímulos verbais. 


A ideia dinâmica leva o sensitivo (médium) ao transe, com fungações, algumas perturbações motoras, e depois o extravasamento num linguajar que, praticamente não difere do pentecostal. Outras vezes ocorrem ‘incorporações’ e o médium fala mensagens claras e inteligíveis. 


Pode ocorrer, embora raríssimamente, que o sensitivo fale língua estrangeira conhecida, mas isto situa-se noutra área que refoge ao caso que estamos considerando.


“O fenômeno das línguas extáticas também ocorre numa pessoa fora das reuniões. Neste caso, o indivíduo fica condicionado pelo monodeísmo (ideia fixa, de falar línguas, no caso), e forma, em torno de si, ainda que inconscientemente, uma aura ‘magnética’. 


Forma seu campo mental com o pensamento concentrado em falar línguas, em ser ‘selado’, e esse pensamento se vitaliza e se planifica com orações persistentes em busca do ‘dom’. Haverá um dia em que se romperá o represamento do inconsciente, extravasa-se o condicionamento e ocorrerá o fenômeno. 


É o transbordamento da energia contida. E fala coisas que ignora, em expressões desconexas, articuladas em sílabas geralmente repetidas.” – Revista Adventista, 10/76’.


Para finalizar vejamos os seguintes versos:


“Porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos”.       1 Coríntios 14:33  


“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” Gálatas.  5:22  


A partir desses dois versos concluímos que: Deus não está onde há confusão, e sim onde há paz, o fruto do Espírito Santo é composto de alegria, paz, mansidão e domínio próprio, entre outras coisas; desse modo quando Deus está presente é comum que tenhamos estes e não mal-estar, medo...


O batismo com o Espírito possui uma íntima relação com o batismo nas águas (Atos 10:44-48; Marcos 1:10; I Coríntios 12:13 - aqui Paulo identifica o batismo no Espírito Santo com a conversão ou regeneração).


O comentário do pregador Billy Grahan ajuda-nos na compreensão: ‘Já que o batismo com o Espírito Santo ocorre no momento da regeneração, a Bíblia nunca diz que devemos procurar por ele. Estou convencido que muitas coisas que alguns teólogos e pregadores adicionam ao batismo com o Espírito Santo na verdade pertencem à plenitude do Espírito. 


A finalidade do batismo com o Espírito Santo é fazer o novo cristão adentrar no corpo de Cristo. Não há intervalo de tempo entre a regeneração e o batismo com o Espírito. No momento em que recebemos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, recebemos também o Espírito Santo’ O Espírito Santo, pág. 70.


O batismo ‘com fogo’ (Mateus 3:11) indica o caráter do batismo com o Espírito Santo: sendo que o fogo (assim como a água) é um agente purificador, o batismo com o Espírito Santo é com fogo porque purifica o pecador, ou seja, regenera o seu coração. ‘O batismo pelo fogo do Espírito, também é uma linguagem simbólica, o qual representa o fervor que toma posse do cristão que tem uma vida controlada pelo Espírito. 


Assim como o fogo aquece e purifica, nós somos purificados e aquecidos pela comunhão com o Espírito Santo, e como resultado andamos em novidade de vida, ou seja, empolgadamente felizes pelo o que Cristo fez por nós’.”.