Como se elege um novo Papa

Como se elege um novo Papa


O nome da reunião fechada em que os cardeais elegem o papa é conclave ("com chave"). Ela foi adotada 1216.  


Os 120 cardeais com direito ao voto dirigem-se às suas cadeiras na capela Sistina, dentro do Vaticano, e são simbolicamente trancados ali. O mestre-de-cerimônias distribui as cédulas. 


Na parte de cima, elas têm a seguinte inscrição: "Eligo in summum ponti-ficem" (Escolho para sumo pontífice). A parte de baixo traz o espaço em branco, onde os cardeais colocam o nome de seu preferido. Todos podem votar em todos.


Um por um, segurando a cédula de nodo que possa ser vista pelos demais, dirigem-se até o altar, onde estão os apuradores e sobre o qual se situa o cálice coberto por um prato. 


Ajoelham-se, rezam por um curto tempo, erguem-se e pronunciam em voz alta um juramento idealizado pelo papa Paulo VI: " Chamo por testemunha a Cristo, que saberá que meu voto está sendo dado àquele que, diante de Deus, julgo que deve ser o eleito".


Cada um põe a cédula no prato e a faz cair dentro do cálice. Quando as 120 cédulas foram depositadas, os apuradores agitam bem o cálice e começam a computar os votos. Esse processo se repete até que um cardeal consiga dois terços (oitenta) dos votos.


As cédulas e as listas de controle são colocadas no forno, nos fundos da capela, e a fumaça escapa pela chaminé. É sinal que o papa ainda não foi escolhido. A fumaça branca anuncia o final da eleição.