Tema: Confiança em Deus
Propósito: Motivar a fé nos momentos de crises
Textos: Sl. 22:1 Jó 1:1-12
Tese: No momento de sofrimento e dor, confio na resposta de Deus?
ILUSTRAÇÃO
A - Fiquei pasmado, como todo mundo . A notícia era curta e chocante: “Lady Diana morreu.” Na flor da idade, famosa, bela e milionária, essa vida apagou-se repentinamente, como uma vela soprada pelo vento. À tarde ela sorria, recebendo um anel de brilhantes da pessoa amada. À noite o mundo chorava a princesa morta.
B - Durante uma semana, as manchetes de todos os veículos de comunicação só falaram da trágica morte da mulher mais famosa do mundo. Milhões de pessoas se prostraram diante da TV para assistir a cerimônia fúnebre. “Adeus, Rosa da Inglaterra” cantou um amigo de Diana, enquanto os ingleses e os de outra nacionalidade tentavam conter as lágrimas teimosas daquele Sábado de manhã. Era uma flor e se desfez.
1 - Quantos não poderiam recitar experiências semelhantes?
Quantos não viram um ente querido ser apresentado pela morte, apesar das orações ferventes de pais e irmãos?
Quantos não viram suas esperanças de constituir um lar feliz ir de água abaixo, a despeito de tudo?
a - Em vista do sofrimento ao nosso redor e que por vezes nos toca bem de perto, somos tentados a pensar que Deus é injusto.
Por que sou eu vítima de tantas provações, quando outros que não professam religião alguma levam uma vida aparentemente tranqüila?
b – Remidos pela dúvida, somos tentados a exclamar com o salmista.
I – Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (sl. 22:1)
1 - Nesta circunstância, o ímpio natural é orar com Isaías orou: (Is 64:1) “Ó! Se fendesses os céus e descesses, e os montes tremessem á Tua presença.”
a – Todos nós temos desejado, em momentos de angustia, que Deus se manifestasse de um modo mais tangível, que dos céus se fendessem, como ocorreu no Sinai, e Deus interviesse a nosso favor.
Seria realmente mais fácil palmilhar a vereda cristã se Deus manifestasse seu poder de modo mais evidente?
2 - Vejamos um exemplo bíblico:(Ex.14:15-16 e 21:22)
a - Deus manifestou seu poder de maneira extraordinária ao resgatar seu povo da servidão no Egito, ou ao guiá-lo através do mar vermelho. Mas essas manifestações do poder divino pouco ou nada contribuíam para estimular a fé dos que as presenciaram. Moisés ainda estava dialogando com Deus no Sinai, quando os israelitas incrédulos se entregaram a uma festa pagã, dançando em volta do bezerro de ouro. O maná chovia do céu cada manhã, como evidência do cuidado divino, mas o povo não cessava de murmurar e lamentar. Jesus tinha razão quando dizer; (Lc 16:31)
“Abraão porém lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas tão pouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre o s mortos.”
b– Gostaríamos que Deus interviesse mais freqüentemente, que Deus quebrasse seu silêncio e manifestasse seu poder. Seria tão mais fácil crer em Deus e nas promessas de sua palavra, pensamos nós desta maneira, mas o testemunho bíblico não suporta esta expectativa.
a – Afinal de contas, Deus quer ser amado, não porque seus filhos possam contar com uma proposta imediata a cada petição. Se cada oração nossa fosse atendida do modo como queríamos, estaríamos andando neste mundo não pela fé, mas, pela vista. Nosso amor a Deus seria um amor interesseiro, estaríamos fazendo barganhas com Deus ao modo de Jacó:
(Gn 28:20-21)
II - Um caso típico (Jó 1:1-12)
1 – Foi esta a acusação de Satanás no livro de Jó.
Jó é um homem integro e temente a Deus, argumenta Satanás, porque Deus cercou de favores e bençãos. O adversário aposta que, se Deus privasse Jó de seus status privilegiado, Jó blasfemaria de Deus.
a – Na face: Satanás aposta que ninguém serve a Deus por amor, nem mesmo Jó. Todos que pretendem serví-lo o fazem não por amor, mas por interesse.
b - Tratava-se de uma acusação grave que não podia ficar sem resposta. Mas a resposta não podia ser dada por Deus, nem pelos anjos, mas só Jó.
- Não é este o nosso Caso?
- Deus conta com nossa colaboração para vindicá-lo pela confiança que em nós deposita. Servimos a Deus por amor ou por interesse?
- Somos capazes de continuar amando a Deus mesmo quando confrontados com desapontamentos e aflições?
Ou nosso amor é real somente em dia de sol e bonança?
- Deus pode ser glorificado pela maneira como eu aceito o sofrimento. Aceito-o com a resignação com que Jesus o aceitou no Getsêmani?
“Meu Pai: se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero e, sim com tu queres” (Mat. 26:39)
2 – Deus é honrado quando suporto a prova com dignidade cristã.
a – Meu sofrimento pode parecer insignificante, e no quadro geral da miséria humana não passa de uma gota a se perder no oceano. Mas o modo como eu reajo ao sofrimento repercute até no céu. Enquanto perdurar o conflito dos séculos, Cada qual deverá responder à pergunta:
- Dou eu razão a Deus ou ao adversário pela maneira como suporto perdas e desapontamentos?
b – A grande questão não é se estou desapontado com Deus, mas se Deus está sendo desapontado por minha impaciência e queixas.
c – Pela nossa disposição de continuar amando a Deus, mesmo quando revezes e dores nos absorveram, demonstramos ao mundo e ás inteligências celestes que Deus é digno de um amor incondicional.
CONCLUSÃO
A - Deus sente conosco em nossas angustias, e se ele não intervém mais visivelmente para livrar seus da fornalha ardente, é porque há razões superiores que só a eternidade desvendará. Mas só o fato de Deus sofrer conosco em nossas aflições significa que o sofrimento não durará para sempre. Deus tolera a tragédia do pecado e do sofrimento por um pouco de tempo mais. Até a justiça de seu governo do universo moral Ter sido demonstrada de modo global. Então a cortina que separa o mundo visível do invisível se abrirá e uma multidão inumerável nos céus e na terra prorromperá num cântico de louvor ao Deus que nos amou e nos remiu pelo sangue de Seu Filho Jesus Cristo.(Ap. 15:3)
APELO
1 - Se tu queres esta firme e inabalável nos momentos difíceis, quando mais parece que o mundo desabou em tua cabeça. Tem a confiança que Deus está contigo.
a - Oremos em busca do auxílio de Deus.