03 - Quem Criou o Diabo?

sermao escatologico 3


Por vários anos foi nosso privilégio morar na Nova Inglaterra, perto de Cape Cod, não muito distante da famosa Otis Air Force Base. Certo dia, um dos  pilotos estava voando a uma grande altitude, quando algo falhou em sua aeronave. 


Ele saltou do avião, mas o seu pára-quedas não abriu. Caiu milhares de metros e bateu com tanta força contra o solo que disseram  que todos os seus ossos ficaram quebrados.


Dias depois o pai daquele piloto observou a um amigo meu que, por acaso, era seu vizinho: “Não creio em um Deus de amor. Se Deus é amor, onde estava Ele quando isto aconteceu ao meu menino?”


Em uma conferência anti-Deus ouviu-se um ateu afirmar: “Se existe realmente um Deus, e se eu me encontrar um dia com esse Deus, planejo mostrar-Lhe um osso canceroso, e exigirei uma explicação.”


Hoje indagamos: Se Deus é amor, como a Bíblia nos ensina, e se Ele é Onipotente, por que há tanto sofrimento no mundo? Por que a horrível tortura de uma invasão do Kuwait que levou à guerra no Oriente Médio? Por que tanto sofrimento em leitos hospitalares ao redor do mundo? Por que criancinhas têm de morrer de fome? Por quê?


Muitos chegam a uma destas três conclusões: Ou Deus não existe, ou Deus não é um Deus de amor, ou Ele não tem poder para deter o sofrimento no mundo. Em qual das três devo acreditar? Ou há uma posição alternativa?


Não aceito nenhuma destas três conclusões. Há muitas razões para se crer que Deus existe. Esta crença não é ilógica. Não há fatos científicos que refutem a existência de Deus.


Mesmo os ateus, que afirmam estar convencidos de que não há Deus, não estão absolutamente certos de sua descrença. Disse Voltaire, um dos mais bem-conhecidos ateus que já viveram:


“Hoje à noite eu estava absorvido na contemplação da Natureza. Eu teria de ser cego para não ficar impressionado com o que vi. Teria de ser estúpido para não reconhecer o seu Autor. Teria de ser louco para não adorá-Lo.” 


Seis bilhões de estrelas que não colidem não existem por mero acidente. Cientistas confiam nas grandes e imutáveis leis da Natureza. A trajetória dos nossos foguetes à Lua é guiada por esses princípios.


Durante os primeiros anos do programa espacial americano, em resposta aos temores daqueles que estavam apavorados com os perigos da viagem espacial, O Dr. Werner von Braun fez esta declaração:


“Alguns pensam que este mundo não tem os perigos encontrados no espaço exterior. Este planeta está cheio de tempestades, ventos, furacões, ondas gigantescas – e repleto de pessoas perigosas armadas até os dentes com armas termonucleares.”


Ele então continuou afirmando que o Universo é harmonioso, baseado em leis nas quais podemos confiar.


Deus escreveu a história da Criação e da onipotência nas belas e maravilhosas coisas da Natureza que nos rodeia. Cegos devem ser os olhos que não lêem, e frio o coração que não se emociona, quando esse maravilhoso manuscrito do Todo-Poderoso é exibido. Se alguém é capaz de olhar refletidamente para os campos da imensidão, semeados de estrelas,  sem um sentimento de reverência religiosa ou de adoração despontando em sua alma, deve ser realmente uma pessoa ateísta. Há um antigo ditado que se expressa mais ou menos assim: “O astrônomo não devoto é louco.”


Conta-se que, certa noite, Napoleão estava navegando pelas águas azuis do Mediterrâneo,  sob um céu estrelado. Andava inquietamente pelo convés, ouvindo, às vezes, com desinteresse,  seus oficiais irreligiosos falando contra a religião e contra Deus. Voltando-se, subitamente, ele interrompeu a ímpia conversação com estas significativas palavras: “Tudo muito bem, cavalheiros, mas digam-me por favor: Quem fez aquelas estrelas?”


Um incrédulo francês disse a um camponês cristão: “Pretendemos erradicar o Cristianismo. Demoliremos suas igrejas, queimaremos suas Bíblias, e destruiremos tudo que lhes fale de Deus.” O camponês cristão replicou calmamente: “Mas vocês nos deixarão as estrelas!” Enquanto permanecerem as estrelas, elas nos falarão de Deus.


“Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? e o filho do homem, que o visites?” (Salmo 8:3 e 4)


Creio que Deus criou o Universo com um poder onipotente. Creio que Ele criou as estrelas e os planetas. Porém, seu ato coroador da criação,  foi a raça humana. Em certo sentido, o menor bebê do mundo é maior do que a maior estrela. Você vê, lá fora, em órbita, bilhões de estrelas que não colidem. Um bebê pode fazer algo que uma estrela não pode. Ele pode expressar amor. A mente humana pode fazer escolhas.


Quando Deus criou a raça humana havia no mínimo três possibilidades:


1. Ele poderia ter feito os seres humanos como pássaros em uma gaiola, como locomotivas em uma ferrovia, ou como estrelas ou planetas em órbita. Poderia ter criado seres humanos de tal maneira que não pudessem pecar. Estou me referindo à definição bíblica de pecado que é “transgressão da lei”. Se Ele tivesse programado a raça humana de tal modo que ela não pudesse desobedecer, não haveria pecado. Sem pecado, este mundo não estaria no dilema que hoje enfrenta. Teria esta sido uma opção maravilhosa?


Gostaria você de ser uma criatura sem a faculdade de escolha? Agradar-Se-ia Deus de ter obediência forçada? Duvido que isto O agradasse mais do que um pai ter que dizer a seu filho: “Diga ao papai que você o ama ou então você será castigado.” Pode você ouvir aquela tremente criança dizer ao seu pai: “Papai, eu te amo!”? Ficaria o pai emocionado por essa sincera declaração de amor?


Um dos maiores dons que Deus nos concedeu foi o da liberdade. Sob o domínio de Deus você é livre, não importa sua condição social, seus antecedentes étnicos ou o lugar de seu nascimento. Seres humanos podem tentar atar-lhe as mãos e os pés, lançá-lo num calabouço, vendá-lo e amordaçá-lo mas você ainda é livre para pensar o que quiser. Disse o poeta: “Paredes de pedra não fazem uma prisão nem barras de ferro um cárcere.”


2. A segunda possibilidade que eu posso imaginar seria a de Deus ter criado a raça humana livre, mas sem quaisquer restrições. Não haveria leis para violar. Muitos cristãos acham que eliminando-se a lei de Deus podemos encontrar perfeita liberdade. A Bíblia diz que onde não há lei não há pecado. Se não houvesse lei não haveria pecado. Gostaria você de viver em um mundo sem lei?


Conta-se a história de um europeu que estava sempre se queixando de sua falta de liberdade. Vivia dizendo: “Um dia irei para a América, a terra da liberdade.” Finalmente chegou o dia em que ele estava a caminho da América, a terra dos seus sonhos. Ao aproximar-se do porto de Nova Iorque e avistar a Estátua da Liberdade, ficou emocionado. Gritou: “Finalmente estou livre, finalmente livre.”


Logo que desembarcou do navio, começou a perambular pelas ruas e, encontrando-se com uma pessoa completamente desconhecida, deu-lhe um murro no nariz. Não demorou muito e um policial o deteve. O europeu protestou, dizendo: “Esta é uma terra de liberdade, posso fazer o que me apraz.” Mas o homem com o nariz ferido lhe disse: “Ouça, o senhor pode ser livre, mas não se esqueça de que sua liberdade termina onde começa o meu nariz.”


Há certas leis do país pelas quais sou muito grato. Elas podem restringi-lo, mas me protegem. Eu não viveria em um país que não tivesse leis. Seria uma terra de anarquia. Não teria liberdade ou paz de espírito se não houvesse nenhuma lei contra o roubo e a violência.


O sinal de trânsito pode ser um verdadeiro incômodo, no entanto estou contente porque ele existe. Eu poderia dizer: “Não creio em sinais de trânsito.” Eu poderia ignorar a luz vermelha e provocar uma colisão em um cruzamento. Logo minha liberdade estaria terminada. Danificaria o meu carro e o de um terceiro, e poderia até mesmo ferir ou matar uma pessoa inocente.


Deus nos deu certas leis. Alguém poderia dizer: “Não concordo com a lei da gravidade”. Essa pessoa poderia visitar a cidade de Toronto e subir de elevador ao alto da torre da C.N., a mais alta estrutura em posição livre do mundo, e saltar. Quando eu morava em Toronto, um homem saltou daquela torre. Felizmente, ele era um dublê que trabalhava para um programa de televisão intitulado “That´s Incredible” (Isto é Incrível). Tinha uma corda que freava ou abrandava sua queda, e ele não se feriu. Se outra pessoa tivesse saltado, sem uma corda, teria havido alguma vantagem para ela em não crer nas leis da gravidade? A pessoa cairia tão pesadamente como alguém que acreditasse nessas leis, e estaria igualmente morta quando atingisse o chão.


As pessoas falam de quebrar ou anular as leis de Deus. Realmente não quebramos as leis de Deus. Se alguém saltasse de um alto edifício não quebraria a lei da gravidade. Ele é quem ficaria quebrado por esta lei. Mesmo se ele morresse, a lei da gravidade seria tão verdadeira como antes. Alguns sofrem muito porque acham que podem quebrar as leis de Deus. As leis de Deus não são quebradas. As pessoas é que são quebradas.


Estou contente porque Deus criou leis. Ele criou um Universo ordenado. Sendo este o caso, por que há tanto sofrimento?


3. A terceira possibilidade que Deus enfrentou foi a de criar o homem livre, fazer certas leis que poderiam ser infringidas, e arriscar a possibilidade de que Suas criaturas pudessem desobedecer a essas leis. Foi esta a alternativa que Ele escolheu.


Não poderia haver pecado sem um pecador. Onde se iniciou o pecado? Do lugar menos provável, o Céu. Originou-se na vida de um belo anjo chamado Lúcifer.


“Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti." (Ezequiel 28:14 e 15)


Lúcifer era o mais formoso de todos os anjos celestiais. Mas o seu coração estava cheio de orgulho. Ninguém gosta de uma pessoa orgulhosa. Quando alguém começa a encher-se de orgulho, é fácil fazê-lo cair.


Quando fui para o colégio pela primeira vez, fiquei muito impressionado com a beleza de uma jovem que estudava ali. Finalmente criei coragem e disse-lhe quão linda ela era. “Eu sei” , foi sua pronta resposta. De certa forma, eu jamais a achei bonita depois disto. Seu orgulho destruiu minha apreciação por sua beleza.


O pecado entrou no mundo através de um grande pensador. O pensamento pode ser uma bênção, mas também pode ser uma maldição. Pense em amor, e você será abençoado. Pense em ódio e você será amaldiçoado. Ele estava preocupado consigo mesmo. “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura”. (Ezequiel 28:17)


No livro de Isaías encontramos suas ambiciosas palavras ao demonstrar sua inveja pela posição que Cristo ocupava. Queria ser semelhante a Deus.


“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte; subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isaías 14:12-14)


Eu, eu, eu, eu, eu. Já teve alguém mais sério problema com o “Eu” do que ele? Por que isto aconteceu? Se tivéssemos uma explicação, talvez pudéssemos justificá-lo. Houve guerra no Céu.


“Houve peleja no céu: Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais  se achou nos céus o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim,  ele foi atirado para a terra e, com ele, os seus anjos.” (Apocalipse 12:7-9)


Disse Jesus em Lucas 10:18: “Eu via a Satanás caindo do céu.”


A Bíblia define claramente a existência de um ser com uma personalidade que é chamado Satanás, o Diabo. Têm sido atribuídos a ele, nas Escrituras, entre trinta e cinco a quarenta nomes. Além de ser chamado Satanás, o Diabo, ele é chamado “Abadom” (Apocalipse 9:11); “o Acusador de nossos Irmãos” (Apocalipse 12:10); “Vosso Adversário” (1 Pedro 5:8); “o Pai da Mentira” (João 8:44); “Belial” (2 Coríntios 6:15); “o Dragão” (Apocalipse 20:2); “Homicida” (João 8:44); “a Potestade das Trevas” (Colossenses 1:13); “o Príncipe deste Mundo” (João 14:30); “o Príncipe dos Demônios (Mateus 12:24); “o Príncipe das Potestades do Ar” (Efésios 2:2); “a Antiga Serpente” (Apocalipse 20:2), e muitos outros nomes. Segundo a Bíblia, ele é poderoso, ímpio, maligno, sutil e cruel.


Uma batalha está sendo travada no mundo sobrenatural. Temos inimigos que não podemos ver.


“Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades,  contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais.” (Efésios 6:12)


No primeiro capítulo do livro de Jó temos um interessante diálogo entre Deus e Satanás.


“Então o Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? Satanás respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.” (Jó 1:7)


Eis o que Satanás está fazendo, rodeando a Terra e passeando por ela. Nesse relato, Satanás começou acusando a Deus de atos de tirania. Começou a insinuar que Deus era o causador da dor e enfermidade.


“Estende, porém, a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de ti na tua face!”   (Jó 1:11)


Vê você a insinuação? “Estende, porém, a tua mão”. Em outras palavras, qualquer tragédia que acontecesse a Jó seria causada pela mão de Deus. Mas Deus não aceitou esta acusação. Devolveu-a para quem ela pertencia.


“Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder.” (Jó 1:12)


Muitos hoje crêem na insinuação feita por Satanás. Qualquer calamidade que nos sobrevem é interpretada como a mão de Deus. Quando alguém fica doente dizemos: “Deus enviou a enfermidade.” Quando alguém morre dizemos: “Deus o levou.” Quando vem um furacão ou tornado ele é chamado de um ato de Deus. Você pode até mesmo comprar seguro para proteger-se contra os “atos de Deus”.

Algumas pessoas estão certas de que Deus nada faz senão provocar vendavais, terremotos e vagalhões. Têm muita dificuldade em ver a Deus no belo pôr-do-sol ou no arco-íris.


Peter Marshal costumava contar a história do garotinho que freqüentemente desobedecia a seus pais. Eles continuamente o ameaçavam, dizendo-lhe como Deus ficava zangado quando ele desobedecia. Uma noite eles tinham ameixas secas para o jantar, e esse garotinho detestava ameixas secas. Sua mãe insistiu para que ele as comece todas. Com apenas três deixadas no prato, ele decidiu que não comeria mais. Nenhuma ameaça ou rogo o faria mudar de idéia. Em desespero, sua mãe disse: “Se não comê-las, você irá para o seu quarto e será trancado no escuro.” Mesmo assim ele recusou comer as ameixas secas, de sorte que sua mãe o fechou no quarto com as iradas palavras: “Papai do Céu está muito zangado com você por ter desobedecido.”


Naquela noite houve um violento temporal, e a mãe ficou preocupada com o filho, pensando que ele estivesse com medo. Abriu a porta do quarto devagarinho para ver o que estava acontecendo. O pequeno garoto estava olhando pela janela aberta. Depois de um ruidoso ribombar de trovão ela o ouviu murmurar: “Puxa, que barulhão! Tudo por causa de três miseráveis ameixas.”


De acordo com o plano original de Deus não haveria sofrimento. Desobedecendo a Deus e rendendo-se a Satanás, nossos primeiros pais entregaram a ele o controle deste mundo. Agora, ele é o responsável pelo sofrimento que está ocorrendo.


É comum as pessoas arrazoarem que se Deus criou o Diabo, Ele é, em última análise, responsável por todo o mal causado por Satanás. Este tipo de raciocínio seria semelhante ao de alguém que visse um desesperado pária, completamente dominado pelo poder do álcool, deitado numa imunda sarjeta. Impressionado pelo horror da terrível cena, ouve-se essa pessoa observar: “Que espécie de mãe teria dado à luz um filho como este? Ela deveria estar envergonhada de si mesma."


A criança que nasceu naquele lar não era um ébrio. Era um pequeno bebê, lindo e inocente. Sua mãe fez tudo que podia para ensinar-lhe as maneiras corretas de viver, mas crescendo ele, recusou obedecer. Abandonou o lar, fez de sua vida uma desordem, tornou-se um alcoólatra. Sua mãe não deu à luz um alcoólatra. Ele transformou-se num alcoólatra.


Deus não criou um diabo, mas um belo anjo. Esse anjo rebelou-se contra Deus. Esse apóstata e rebelde de 35 nomes está causando os problemas do mundo. Um dia Deus terá de destruir o pecado, e com o pecado todos os que se apegam a ele. Por que ele não fez isto há muito tempo?


Durante seis mil anos Satanás tem tido uma oportunidade de provar-se a si mesmo. Ele afirmou que poderia governar o mundo melhor do que Deus. Se Deus o tivesse destruído imediatamente poderia ter havido dúvida na mente de muitos seres do Universo. Suponha, por um momento, que ele tivesse feito isto. Um anjo poderia ter perguntado: “Onde está Lúcifer?”


“Eu o matei.”  Teria sido a resposta de Deus.


“Matou-o? O que significa isto?” Nunca tinha havido morte no Universo. Era um termo desconhecido.


“Eu o destruí! Ele se foi! Você não confia em Mim?”


Tivesse Deus permitido que qualquer dúvida permanecesse por parte dos anjos teriam sido plantadas as sementes de outros problemas. Os anjos poderiam ter indagado se Lúcifer, afinal, estava certo.


O planeta Terra tornou-se o teatro da horrível demonstração de Lúcifer. Este é o único lugar no Universo onde há dor e morte, enfermidade e tristeza, pesar e miséria. Um dia, em breve, Deus terminará com o sofrimento e o pecado. Para fazer isto, ele terá de destruir o Diabo. Diz ele: “E te farei perecer, ó querubim da guarda”. (Ezequiel 28:16)  Isto não acontecerá antes que todo o Universo esteja totalmente convencido acerca das falsas pretensões de Satanás e da justiça divina.


Depois desta demonstração de seis mil anos nenhuma dúvida será deixada na mente de qualquer um que tenha observado tal drama. Os redimidos saberão o suficiente acerca dos resultados do pecado, que não terão nenhum desejo de retornar ao reinado de terror de Satanás.


Conta-se a história de um soldado no campo de batalha, em tempos medievais, que desembainhou a espada, ergueu os olhos para o céu, e gritou: “Se há um Deus, eu o desafio para um combate mortal agora mesmo.”


Nada aconteceu. Ele continuou seu louco desafio. “Deus, qual é o problema? Estás com medo de mim? Vem e luta comigo agora mesmo.” Ainda, nada aconteceu.


“Eu sei”, disse ele. “Não há Deus. Se existisse, ele desceria e me mataria.” Nesse momento, ele viu um pedaço de papel flutuando na brisa. Movido pela curiosidade, ele o apanhou e viu três palavras nele escritas. “Deus é amor.” Esta foi a resposta de Deus ao seu desafio.


E ainda hoje é a resposta de Deus.


“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)



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