02 - Armagedom – O Último Conflito

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Recentemente estive onde considero ser uma das mais importantes encruzilhadas deste mundo: o vale de Megido. Esse vale é também conhecido como o vale de Jizreel, a Planície de Esdrelon, a Cidade de Megido e as Águas de Megido. 


Para a maioria de nós ele é conhecido como Armagedom. Essa vasta planície triangular tem por limite a oeste a cordilheira do Monte Carmelo, onde Elias enfrentou os profetas de Baal. A nordeste do vale está o Monte Tabor, considerado por muitos como o Monte da Transfiguração. No lado sudeste está o Monte Gilboa. A vista do cume dessas montanhas é empolgante.


A área circundada por essas cadeias de montanhas provavelmente tem visto mais lutas do que qualquer outra superfície da Terra. Nenhum outro lugar foi tão embebido de sangue como esse. É considerado como um lugar predestinado ao sangue e à guerra. A Bíblia conta uma fascinante história que está sobrecarregada de eventos horripilantes de provocar calafrios – e não é apenas uma história, é uma verdadeira profecia.


Enquanto eu estava na encruzilhada do mundo um estrondo sonoro pareceu fender o ar quando um caça israelense rompeu a barreira do som. É ali que o Oriente e o Ocidente se encontram geograficamente. É o ponto de encontro de três continentes. Uma rodovia vai para o Sul rumo ao Egito e à África, uma outra segue na direção Norte para o Líbano e a Europa, e a terceira, a Leste, para a Ásia. A Oeste está o Mediterrâneo, porta de entrada para o mundo ocidental.


Nesse mesmo lugar as rivalidades das grandes potências mundiais têm entrado em colisão. Foi o campo de batalha onde ocorreram os principais conflitos entre Israel e seus inimigos. Ao subir o monte em direção às ruínas da velha fortificação de Megido, você avista um letreiro falando daquelas antigas batalhas. A arqueologia desenterrou as fortificações de Acabe, de Salomão, e de outros reis da Bíblia. Eles encontraram os restos de estábulos para cavalos, locais para carruagens, sólidas fortificações, e um sistema de água pelo qual a fortaleza podia ser abastecida de água mesmo se fosse cercada.


Esse local testemunhou um dos maiores triunfos de Israel quando Josué expulsou as nações pagãs de Canaã e a Bíblia diz que ele combateu “os reis de Canaã em Taanaque, junto ás águas de Megido”.  (Juízes 5:19)


Foi ali que ocorreu a matança dos cananeus sob Sísera quando eles foram vencidos por Débora e Baraque (Juízes 4)


Nesse local Jael, mulher de Heber, o queneu, matou Sísera, o inimigo do povo de Deus (Juízes 4:21) e tornou-se uma das grandes heroínas de Israel, distinguida no cântico e na história como “bendita seja sobre as mulheres”.  (Juízes 5:24)


Na extremidade oriental desse vale, em En-Dor, o rei Saul buscou o conselho de uma pitonisa, no dia anterior à sua morte e à morte de seus filhos em uma feroz batalha contra os filisteus. (1 Samuel 31:1-7)


Foi ali que Josias, rei de Judá, foi morto e seu exército derrotado na guerra contra Faraó-Neco, rei do Egito (2 Reis 23:29 e 30)


Ali Elias matou os profetas de Baal em uma grande prova entre o verdadeiro e os falsos deuses. (1 Reis 18)


Poderia ser esse o local onde os exércitos da terra em breve pelejarão sua última batalha, que encerrará a história deste mundo antagônico de homem contra homem, raça contra raça, nação contra nação, classe contra classe, religião contra religião, e o homem contra Deus?


O Armagedom é mencionado por este nome apenas uma vez na Bíblia. Literalmente significa a montanha ou Monte de Megido. Mas outras partes da Bíblia descrevem não somente a batalha mas também o lugar. Quando a Bíblia diz: “um lugar chamado Armagedom”, creio que significa justamente o que está dizendo: um lugar. Porém é mais do que isto. Esse lugar simbolizava luta e guerra e era um símbolo muito apropriado para o que é descrito como o último conflito deste mundo. Esse conflito significa mais do que poderia acontecer em um pequeno pedaço de terra. Os acontecimentos são mais importantes. Não é o aspecto geográfico que Deus está enfatizando, mas os acontecimentos que estão em jogo.


Armagedom tornou-se uma palavra grande e aterrorizadora para muitos. A expressão “a Batalha do Armagedom” tem sido usada figurativamente por políticos, militares, e escritores sobre as condições mundiais. Theodore Roosevelt, buscando a indicação presidencial, disse: “Estamos no Armagedom e batalhamos pelo Senhor.” No dia em que o Japão se rendeu na Segunda Guerra Mundial, o general Douglas MacArthur anunciou que se não tivéssemos delineado algum sistema melhor para a solução de conflitos internacionais o Armagedom estaria à nossa porta.


Às vezes pesquisadores da Bíblia, ao estudarem sobre o Armagedom, têm seu enfoque tão fortemente concentrado na geografia, que perdem de vista a verdadeira mensagem que a profecia comunica. Armagedom é um símbolo do último embate quando o destino de cada alma vivente sobre a Terra será decidido de uma vez por todas. Isto será muito mais do que um incidente militar em um pequeno canto do Oriente Médio. Será uma luta universal dirigida pelo demônio que congregará todas as nações e as liderará em uma guerra contra Deus.


Será a demonstração final, a última crise da história deste planeta. Será a conclusão do grande conflito iniciado há muito tempo por Lúcifer na sede do Universo. E todos nós estaremos envolvidos. Como não havia neutros nos dias de Noé, não haverá neutros nesse conflito.


Muitas pessoas têm medo de ler o livro de Apocalipse. Parece um livro assustador. No capítulo 16, onde está descrita a Batalha do Armagedom, também estão mencionadas as sete terríveis  pragas. Mas, para cada uma delas há uma promessa. Deus ama o Seu povo. Mesmo quando eles O amaldiçoam, Ele não desce do Céu para destruí-los. Quer que sejamos os sobreviventes e é por isso que nos avisa:


“Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. Pois eis que o Senhor sai do seu lugar, para castigar a iniqüidade dos moradores da terra;  a Terra descobrirá o sangue que embebeu e já não encobrirá aqueles que foram mortos.”  (Isaías 28:20 e 21)


“O que habita no esconderijo do Altíssimo, e descansa à sombra do Onipotente...  Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita;  tu não serás atingido.” (Salmo 91: 1, 5-7)


Há muitas coisas nas escrituras que são alarmantes, mas estou contente porque também há muitas promessas. As advertências lá estão por uma razão. É importante que olhemos para os sinais de perigo e saibamos o que está para vir.


“Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o Senhor tem contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne; os perversos entregará à espada, diz o Senhor.” (Jeremias 25:31)


Agora voltemos ao livro de Apocalipse, capítulo 16, onde temos a descrição bíblica do Armagedom:


“Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram  para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol. Então vi sair da boca do dragão,  da boca da besta, e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso.” (Apocalipse 16:12-14)


O rio Eufrates corria pela antiga cidade de Babilônia. Esse rio era a fonte de vida daquela cidade. Mas Daniel profetizou a queda de Babilônia: e Isaías, Jeremias e Ezequiel deram detalhes sobre como ela cairia. Ciro foi mencionado 113 anos antes de haver nascido. Ele conquistou a cidade de Babilônia pela drenagem da água do Eufrates, e entrou por baixo dos muros da cidade.


O livro de Apocalipse fala a respeito da queda de Babilônia espiritual. Isto vai ocorrer nos últimos dias do planeta Terra. A mensagem de Apocalipse 14:8 é: “Caiu, caiu a grande Babilônia...”. Esta profecia foi dada séculos após a queda da Babilônia literal. Não poderia se referir a uma cidade que não mais existia.


Sempre que possível devemos tomar a Bíblia literalmente. Disse alguém: “Se o sentido claro faz bom senso, não busque outro sentido, ou você aprenderá um contra-senso.” É óbvio que as profecias do Apocalipse se referem à Babilônia espiritual.


Nesse tempo aparecem três espíritos imundos. Eles são semelhantes a rãs. Por que rãs? As rãs podem hibernar durante o inverno, mas na primavera elas vêm à vida. Pegam sua presa com a língua.


Certos poderes espiritualistas estão, por assim dizer, em hibernação neste tempo. Estão começando a manifestar-se, fazendo obras maravilhosas. Muitos serão enganados pelos milagres operados, alguns deles em nome do Cristianismo.


Somente aqueles que estão bem alicerçados nas Escrituras serão capazes de distinguir o genuíno do falso quando o próprio Satanás aparecer como um anjo de luz. Muitos pensarão que ele é o Cristo. Não é estranho que as próprias pessoas que têm rejeitado a Bíblia, porque não crêem em milagres, sejam as primeiras a aceitar as maravilhas operadas por seres demoníacos?


Satanás ama a guerra e o conflito. É o seu passatempo predileto. Aqui ele reúne as nações para a batalha. Sabemos que atualmente bilhões de dólares estão sendo gastos em preparativos bélicos. Você e eu estamos no limiar de grandes e solenes eventos. Tudo em nosso mundo está em agitação! Agora mesmo Satanás está fazendo todo o possível a fim de preparar-se para essa guerra.


“Então derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está. E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra;  tal foi o terremoto, forte e grande. E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. Toda ilha fugiu, e os montes não foram achados.” (Apocalipse 16:17-20)


Falamos sobre uma crise energética. A raça humana está controlando uma fonte de energia que não é confiável. Há em um galão de gasolina energia suficiente para conduzir um carro 60 a 70 quilômetros, dependendo de quão eficiente ela seja. Mas o homem descobriu uma fonte de energia não maior do que um galão de gasolina que tem energia suficiente para andar 10 bilhões de quilômetros, ou fazer três viagens de ida e volta ao Sol.


Quando queimado, um quilograma de carvão pode produzir 8,5 quilowatts-horas de energia. Quando a energia atômica é liberada, um quilograma dessa matéria fornece 25 bilhões de quilowatts-horas de energia.


Em Apocalipse 16 temos uma taça ou pequeno recipiente contendo algo de tremenda força, que se espalha pelo ar. Ao ser isto derramado, uma voz diz: “Feito está.”


Se você acompanhou o relato dos homens que pilotaram o bombardeiro carregando o pára-quedas e a bomba atômica que foi lançada no ar sobre Hiroshima, ficará impressionado com alguns notáveis paralelos. Esses homens soltaram o pára-quedas que levava a bomba, deixando-o cair. Estava feito! Houve raios e clarões ofuscantes. Foi um espetáculo tão aterrador que as únicas palavras que vieram até nós foram os do piloto do bombardeiro, que disse: “Meu Deus!”


Houve trovejantes e pavorosos estrondos enquanto uma grande coluna de partículas subia mais de 12.000 metros no ar, achatando-se como um cogumelo gigantesco no alto. E a cidade foi dividida e caiu. Seus próprios elementos foram dissolvidos, e ela desapareceu da Terra.


Tão tremendo poder parecia ser a prerrogativa de Deus e de Deus somente. A energia está segura em Seu controle porque o Seu caráter torna impossível o uso indevido dessa energia.


Logo após a Primeira Guerra Mundial, na Academia de Ciências em Londres, antecipando a futura descoberta da energia nuclear, Sir Oliver Lodge disse: “Peço a Deus que não aprendamos a lição de controlar esta terrível força até que primeiro tenhamos aprendido a lição do autocontrole.” Obviamente, o homem ainda não aprendeu esta lição. Trememos ao pensar no que poderia acontecer com esta energia nas mãos dos irresponsáveis. Mesmo aqueles que costumavam zombar da idéia do fim do mundo agora estão prevendo o fim da civilização.


Diz a profecia: “Caíram as cidades das nações”. As grandes cidades do mundo vão cair, para não mais existirem. O aço, a pedra, todos os materiais de construção se desintegrarão, serão dissolvidos e virão abaixo.


Um grande terremoto, talvez o resultado da liberação da energia atômica, um terremoto “como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e  grande” despedaçará a Terra.


Agora compare com outra notável passagem das Escrituras, dando atenção especial ao significado das palavras. Escrita dezenove séculos atrás, ela se refere ao nosso tempo. Quão atualizada é a sua terminologia!


“Virá, entretanto,  como o ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também  a terra e as obras que nela existem serão atingidas.” (2 Pedro 3:10)


Pedro diz que os elementos serão dissolvidos com fervente calor. Isto é exatamente o que a energia atômica faz. É simplesmente uma desagregação, a liberação de partículas infinitamente minúsculas que compõem o átomo, mormente neutros e prótons, que se mantêm unidos por enormes forças coesivas. O homem aprendeu a libertar essas forças aprisionadas, coesivas, e assim desintegrou os átomos em pedaços com tremenda força.


Pedro afirma que na conflagração mundial prestes a vir os elementos serão dissolvidos. A palavra grega traduzida por ‘dissolver” é a palavra simples luo que significa “liberar”, uma palavra perfeita para descrever a libertação de nêutrons e prótons do poder que durante séculos os têm aprisionado e os têm mantido tão compactamente juntos nos átomos de que o Universo é formado.


Sem dúvida, Deus conhece o princípio da fissão nuclear, bem como o da fusão nuclear,  e esse bem pode ser o método que Ele usará na conflagração global. Os elementos serão dissolvidos pelo fervente calor ou ardente calor como o expressa outra tradução, e a tradução bíblica de Goodspeed diz: “se inflamarão e se derreterão”.


Em todos os relatos da devastação operada por explosões nucleares há uma queima do solo. Nos desertos do Novo México os cientistas dizem que olhando de perto a superfície da cratera pode-se notar como o calor da explosão atômica derreteu a areia em estranhas formas de vidro cru.


A verdadeira peculiaridade do Armagedom é que ele é uma batalha maior do que uma simples campanha militar. Este grande conflito já se iniciou. Os espíritos de demônios já estão operando. Uma tremenda conspiração está em andamento a fim de ocultar a verdade acerca dos ensinos da Bíblia e estabelecer teorias que esconderão a identidade do verdadeiro anticristo.


Armagedom é a batalha final, mas não é realmente nenhuma competição, porque já sabemos quem vai ganhar, e quem vai perder. Satanás venceu uma batalha, a do Jardim do Éden, quando ganhou Adão e Eva para o seu lado. Nos últimos dias ele enfrentará um grupo de pessoas consagradas ao seu Comandante supremo, e não será capaz de fazer nada contra eles. O Cordeiro vencerá porque é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.


“Também desabou do céu sobre os homens  uma grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento; e por causa do flagelo da chuva de pedras os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo  grande.” (Apocalipse 16:21)


O capítulo termina com um bombardeio de saraiva. Isto pode não parecer muito impressionante depois do que acabamos de ler. Contudo, eu não gostaria de ser apanhado por uma chuva de pedras (saraiva) pesando até 30 quilos. Tenho visto grandes pedras (saraiva) quase do tamanho de um ovo, e foram devastadoras.


Este não é o único lugar em que a Bíblia diz que Deus está preparando um bombardeio de saraiva.


“O Senhor abriu o seu arsenal e tirou dele as armas de sua indignação; porque o Senhor, o Senhor dos Exércitos, tem obra a realizar na terra dos caldeus.” (Jeremias 50:25)


É-nos dito que o Senhor tem um tesouro. A Bíblia diz que as piores tempestades que este mundo já presenciou anda estão por vir.


“Acaso entraste nos depósitos da neve, e viste os tesouros da saraiva, que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?” (Jó 38:22 e 23)


Não podemos brincar com o futuro. Existe muito em jogo – nossa felicidade, nosso bem-estar, nossa segurança, nossa eternidade, nossa própria existência. Não ousamos adivinhar ou conjeturar. O homem pode postular. O homem pode especular. O homem pode predizer. O homem pode projetar. Mas ele é incapaz de dizer com certeza o que nos reserva o futuro. Somente Deus tem uma visão 100% do amanhã, do dia depois de amanhã, e dos anos por vir.


Os escritores da Bíblia predisseram com exatidão o surgimento e queda de antigos reinos como Egito, Israel, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Esses escritores apontaram os nomes dos generais e líderes destinados a marchar triunfantemente através do palco de ação. Predisseram o total desaparecimento da cidade de Nínive, o declínio de Sidon, a desolação permanente da poderosa Babilônia.


A Bíblia retrata claramente a situação política, econômica, social, moral e religiosa do mundo atual. O livro é inspirado e você pode confiar nele com plena certeza.


O futuro, como a Bíblia o descreve, é certo. Não há nenhuma dúvida quanto a isto. Você pode confiar. Você pode não gostar, ou talvez nem mesmo crer nisso. Você pode até zombar ou rir, mas é assim que ele será. Deus nos diz como é e como isso será. 


Algumas coisas são assustadoras. Deus quer que assim seja. Ele quer que nossos joelhos tremam para despertarmos de nossa complacência e pecado. Ele está tentando despertar-nos. Tem de usar medidas rigorosas com alguns de nós porque nos ama e quer salvar-nos.


Eu preferiria pintar um quadro mais róseo para todos. Gostaria de adocicar o futuro. Mas isto não seria a verdade. Você pode ignorar o que a Palavra de Deus ensina, mas virá o dia em que você vai experimentar um triste despertamento. Os homens podem rir e zombar, mas virá o dia mais cedo do que qualquer um de nós espera, em que esses mesmos homens clamarão por socorro.


Diz Deus:


“Atentai para a minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o meu espírito e vos farei saber as minhas palavras. Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e não houve quem atendesse; antes rejeitastes todo o meu conselho, e não quisestes a minha repreensão; e, em vindo o vosso terror, eu zombarei, em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia. Então me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar. ... Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal.” (Provérbios 1:23-28, 33)


Quando eu fui para o colégio conheci um jovem que não tinha tempo para a religião. Zombava daqueles que levavam a sério sua religião. Costumava dizer: “Religião é para covardes. Posso enfrentar o futuro sem temor e não preciso de Deus. Se existe uma punição para pecadores eu posso suportá-la como homem. Não estou com medo.”


Alguns anos depois ouvi falar que esse jovem achava-se em um clube noturno, em Boston, quando irrompeu um incêndio. As saídas estavam bloqueadas pelo fogo e ele e outros ficaram presos no edifício em chamas. Testemunhas afirmaram que ele morreu gritando em desespero e horror: “Tirem-me daqui. Não estou preparado para morrer.”  Morreu como um covarde.


Virá o tempo em que todos aqueles que não aceitaram a Cristo enfrentarão o juízo. Deus pergunta, por intermédio de Paulo:


“Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação? a qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram.” (Hebreus 2:3)


Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação? Esta é uma pergunta que só você pode responder. Deus não pode respondê-la. Os anjos não podem respondê-la. Sua esposa ou seu esposo não pode respondê-la por você. A decisão deve ser sua e somente sua. Qual será sua decisão nesse momento?



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