13 Movimentos dissidentes adventistas que abalaram a igreja


A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma das denominações religiosas mais discriminadas e perseguidas no meio evangélico, também do seu seio surgiram inúmeros indivíduos revoltosos que intentaram ataques de rebeldia com o fim de extinguir sua pregação que hoje se faz presente em mais de 200 Países.

O Dr.  J.  H.  Kellogg, que viveu na transição do século 19 para o 20, ex adventista e renomado médico americano rebelando-se  contra  a  Igreja,   uma vez prognosticou dramático:  "Estou  convencido que  a  embarcação Adventista do Sétimo Dia se fará em pedaços."

Baseado no relato do falecido Pr. Enoch de Oliveira em seu livro: "A  MÃO  DE  DEUS  AO  LEME"  o espaço não permite incluir todos, mas nessa postagem irei resumir a história de alguns dos homens que intentaram acusar a igreja Adventista  e contudo ficaram pelo caminho caindo no esquecimento enquanto o remanescente de Deus (Ap.14:12) continua sua trajetória até a cidade celestial.



1 D. M. Canright

Aos 24 anos de idade foi ordenado ao ministério pelos pastores White e Loughborough. Por volta de 1860 também trabalhou com o Pastor J. N. Andrews. Sua história de apostasia é um tanto intrigante por que começou quando ele venceu um debate contra um pastor presbiteriano, devido seu alto nível cultural e teológico ele cedeu ao orgulho, exaltação própria e um espírito intolerante em relação aos outros, sonhava ser um pregador popular mas esbarrava na resistência que o mundo tem à nossa mensagem, A Sra White recebeu visões a seu respeito as quais o relatou, contudo ele as considerava severas e ofensivas, tendo seu orgulho ferido passou a atacar os escritos da irmã White, sendo um dos primeiros a acusa-la de plágio. 

Tinha altos e baixos, saindo da igreja e depois retornando, por último dedicou-se a agricultura e uniu-se aos batistas, onde foi recebido com festivas aclamações. Escreveu um livro – Seventh-day Adventism Renounced (Adventismo Renunciado) – com o qual pretendia demolir o edifício da fé adventista. Usando argumentos enganadores, tentou demonstrar a "falácia" da fé adventista. Sua ex-secretária, entretanto, em um livro escrito 50 anos após sua morte, descreve-o vivendo intermitentes períodos de angústia e aflição, quando então, perplexo, repetia: "Sou um homem perdido! Perdido! Perdido!" Morreu entre humilhações, angústias econômicas e atrozes padecimentos físicos, quando teve uma perna amputada, foi esquecido até de seus irmãos batistas. Em uma de suas advertências a Irmã white lhe falou: "Sempre tivestes o desejo do poder, da popularidade, e isto é uma das razões de vossa presente situação. ... Quisestes ser muita coisa, e fizestes uma ostentação e um ruído no mundo, e em resultado disso, vosso sol certamente se porá em obscuridade." e foi exatamente assim a situação em que ele morreu.

2 C. P. Russell

Em 1853 junto com H. S. Case ambos ministros adventistas, contrafeitos com os conselhos da Sra. White, apartaram-se criticando o casal White por "exaltar os Testemunhos acima da Palavra de Deus". Denunciaram a "existência de erros e contradições no Espírito de Profecia'' e acolhendo todo elemento hostil iniciaram a publicação de um periódico (Messenger of Truth) em que publicaram um artigo no qual declararam que os "dois chifres semelhantes aos do cordeiro'', na visão descrita no capítulo 13 do Apocalipse, representavam a França e a Inglaterra. Viviam de debates entre eles mesmos, dividindo-os em grupos antagônicos, levando-os afinal a uma completa dissolução. Um dos seus dirigentes tornou-se espírita, o outro mórmon e os demais desapareceram.

3 Grupo Marion

Depois B. F. Snook e W. H. Brinkerhoff, respectivamente presidente e secretário de uma associação em 1865,  intentaram se separar  opondo-se à estrutura organizacional estabelecida e questionando a interpretação tradicional adventista no tocante às três mensagens angélicas (Apocalipse 14), foram levados em sua crescente rebelião a rejeitar a perpetuidade da instituição do sábado e a proclamar a teoria universalista, segundo a qual todos os seres humanos serão salvos, formaram o grupo chamado Marion, que se opunha de forma exacerbada às visões da Sra. White e proclamavam as virtudes do sistema eclesiástico congregacional que concede à igreja local autonomia plena e final, se intitulavam Igreja de Deus do Sétimo Dia.

4 Leigo Voraz

A. W. Stanton, um ativo leigo radicado no Estado de Montana, rebelou-se ostensivamente contra a Igreja e publicou um folheto intitulado The Loud Cry (o Alto clamor). Desiludido com a liderança da igreja, declarou veemente que os adventistas se haviam desviado tanto da verdadeira fé, que a Igreja se havia transformado em Babilônia, reproduzia inúmeros textos do Espírito de Profecia, os quais, empregados fora do contexto, eram distorcidos em seu significado, e assim usados para comprovar o acento de suas ideias. "Meu irmão" – escreveu a ele a Sra. White – "soube que estais assumindo a posição de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a Babilônia e de que todos os que se querem salvar devem sair dela. Não sois o único homem que o diaba tem enganado nessa questão. Durante os últimos quarenta anos, um homem após outro tem-se levantado, alegando que o Senhor o enviou com a mesma mensagem. 

Mas permiti-me dizer-vos, como a eles tenho dito, que essa mensagem que proclamais é um dos enganos satânicos destinados a criar confusão entre as igrejas."
 

5 Movimento Carne Santa 

A. F. Ballenger, eloquente pregador, com talento e carisma, criou entre os adventistas um clima de excitação mística que pretendia nessa vida purificar a carne do pecado, S. S. Davis, um obreiro da igreja se influenciou por suas palavras que orientava a igreja a assumir um padrão pentecostal de culto, usava diversos instrumentos musicais – violinos, tamborins, flautas, cornetas e trombetas – e criava condições místicas imprescindíveis para a aceitação de seus questionáveis ensinos. Instava os ouvintes a erguer os braços, a bater as mãos e a gritar pedindo a unção do Espírito Santo, no meio da histeria alguns caiam prostrados, a Irmã White condenou o movimento que se dissolveu e o irmão Davis aderiu à denominação Batista.

6 J. H. Kellogg 

Já citado no inicio da matéria, Ele durante anos, serviu a igreja como talentoso médico, escritor prolífico e eficiente administrador, todavia sua grande autoridade também o corrompeu levando-o a questionar a própria associação geral, criou um complexo medico em Battle Creek onde também havia uma grande igreja com mais de 2 mil membros , escreveu um livro intitulado O Templo Vivo, que difundia ensinos panteístas, apresentando Deus como mera essência que permeia o mundo natural. Tanto o sanatório por ele criado como o templo e uma editora da igreja que estava para publicar esse livro foram destruídos por 3 incêndios do juízo de Deus.

7 Movimento Rowenita

A irmã White havia falecido em 1915 e no ano seguinte 1916 a Sra. Margarita W. Rowen proclamou possuir o dom de profecia e, como tal, pretendendo continuar a obra se auto intitulou profeta, usando contudo da astúcia e dolo ao fraudar documentos e escritos do legado da irmã white fazendo-se incluir como sucessora, o que foi constatado como fraude pelos depositários daqueles escritos. Em meio a muita agitação e contenda Ela anunciou o fim do tempo da graça para 6 de fevereiro de 1924 e a volta de Cristo para o ano seguinte, arrebanhou cerca de mil pessoas que se dispersaram após ela ter sido condenada por tentativa de homicídio contra um irmão que descobriu as falcatruas que ela fazia com as ofertas recebidas.

8 Movimento Wick

Johann Wick, jovem adventista alemão afirmou ter sonhado que o tempo da graça terminaria em janeiro de 1915, publicou um panfleto com o relato da visão e com isso surgiram outros "profetas" em diferentes lugares, anunciando "visões" semelhantes e conclusões coincidentes afirmando que igreja estava apostatada. Por essa época estourava a 1ª guerra mundial e ele obteve um suposto documento onde líderes da igreja autorizavam os adventistas a lutar e usou aquilo como mais uma arma de ataque. Foram separados da igreja e iniciaram o cabuloso movimento reformista.

9 Robert D. Brinsmead

Nasceu em um ambiente de reformistas e se acostumou, em sua infância, a ouvir constantes acusações à igreja, em 1955 estudava teologia do Colégio Adventista de Avondale, na Austrália ali elaborou artigos e teses afirmando e prevendo que a organização visível da Igreja em breve estaria dominada por Babilônia, e de dentro dela surgiria um remanescente, ele fazia analogia entre o templo da alma e o antigo tabernáculo, fomentando o perfeccionismo semelhante ao da "carne santa". Caiu no desprestígio quando voltou atrás nessas crenças e também quando renegou a doutrina do sábado e rejeitou o espírito de profecia.

10 Desmond Ford

Foi professor de Teologia do mencionado Colégio de Avondale, Austrália desafiou a validade bíblica da doutrina do santuário contrariando a crença básica da igreja. Após 35 anos servindo como ministro e professor foi eliminado também por questionar a interpretação de Daniel 8:14 na qual ele afirma que os pecados a serem purificados ali eram os da besta, elaborou uma monografia de mil páginas, defendendo com intenso vigor e muitas inconsistências suas percepções na qual também contestava o principio dia-ano de interpretação profética. Fundou uma igreja junto com outros simpatizantes intitulada "The Good News Unlimited" que tem pouca expressividade atual.

11 Walter Rea

Também foi um pastor da igreja adventista de Long Beach, Califórnia durante 36 anos, escreveu um livro – The White Lie (A Mentira White [Branca]) – onde com ímpeto e alarde questiona a legitimidade do dom de profecia, atacando a Sra. White e seus escritos com veemência, cinismo e mordacidade, acusando-a de plágio. No Brasil seu livro foi em grande parte transcrito pelo Dr Ubaldo torres que o publicou com o titulo Igreja de Vidro. 

O impacto logrado por Walter Rea sobre a Igreja tem sido insignificante e inexpressivo. Sua história e seus simpatizantes comprovam a profecia do espírito de profecia que afirma que o maiores inimigos da igreja surgem dela mesma.

12 Ramo Davidiano

Em 1929 Victor Houteff (1885-1955), um imigrante búlgaro e professor na Igreja Adventista, declarou ter uma nova mensagem para a igreja. Isto foi apresentado na forma de um livro, The Shepherd's Rod, os 144.000, um brado pela reforma. Sua mensagem reformista foi rejeitada e considerada sectária, sendo eliminado, ele em 1935 estabeleceu sua sede nas proximidades de Waco, Texas onde ele se auto intitulava profeta. O nome "Ramo" reflete sua crença de que esse é o novo nome de Jesus. Em 1977 uma mulher do grupo afirmou que o Espírito Santo seria feminino. 

A história do próximo personagem seria cômica se não fosse trágica, David Koresh com 11 anos já havia memorizado todo o Novo Testamento, aos 19 anos foi expulso de uma igreja adventista quando afirmou ter tido uma visão baseada em Isaías, na qual ele deveria casar com a filha do pastor, então foi viver nessa referida seita, sem contudo aceitar ensinamentos morais básicos e as práticas dos membros do ramo davidiano, lá no ano 1992 se auto proclamou profeta e declarou ter tido uma visão de que ele próprio era Ciro, o Grande dos dias atuais, conseguiu alguns seguidores e que o lugar onde estava era o monte Carmelo, Koresh logo depois começou a ter relações com as meninas, crianças e jovens do lugar e a pregar que ele tinha o direito de possuir 140 esposas, 60 delas como suas "rainhas" e as demais 80 como suas concubinas. 

Em decorrência dessas e outras barbaridades, a polícia cercou e atacou o rancho, o que resultou nas mortes de quatro agentes e seis membros do Ramo Davidiano, em seguida o FBI assumiu o caso e passou 51 dias negociando com Koresh, quando então a procuradora geral dos EUA Janet Reno autorizou mais um a ataque onde tanques de guerra invadiram o local e Koresh com outras 75 pessoas morreram num incêndio dentro da igreja.

13 ADVENTISTAS KINSHIP



Nos EUA, na década de 70 alguns membros da igreja se declararam homossexuais assumidos, sendo com isso eliminados do corpo, surgiu então com isso a igreja adventista kinship que é composta basicamente de gays e lésbicas.

Esses movimentos de dissidência tem-se multiplicado no Brasil e fora dele, entre os mais recentes destacamos os mencionados pelo Pastor Manoel Barbosa em seu blog

Igreja Adventista do Sétimo Dia da “Completa Reforma”
Tem a sede em Araguatins – Tocantins e foi fundada pelo Sr. José Gomes de Menezes, já falecido e tem como presidente hoje, um dos seus filhos Jair de Menezes.


Igreja Adventista do Sétimo dia da “Completa Reforma II“
Esta tem o mesmo nome da anterior e a sede em são Paulo. Tem por presidente, outro filho do José Gomes de Menezes.
Igreja Adventista da Promessa.
Fundada no nordeste, na primeira metade do século passado pelo Sr. João Augusto da Silveira.

Igreja adventista da Promessa Conservadora.
Dissidência da anterior.

Igreja Adventista do Sétimo Dia “Ultima Voz de Misericórdia”
Dissidência da completa Reforma.

Igreja adventista do Sétimo dia “Os Remanescentes” Movimento fundado pela profetisa Geanine Sautron.

Igreja adventista do Sétimo Dia “Alto Clamor”
Movimento fundado no Rio de Janeiro, que entre outras teses defendia o fim do mundo para o ano 2000.


Igreja Adventista do Sétimo dia “Renovada” outra “Pentecostal” e outra “Da Sétima Reforma Divina”

Igreja Adventista “Bereanos”,  “Ministério 4 anjos” e  Adventistas “históricos” que relutam questões sobre a trindade.

Apesar de todo esse levante, a Igreja Adventista do Sétimo Dia continua inabalável pregando o evangelho eterno em todos os recantos da terra, aguardando o breve retorno de Jesus nas nuvens do céu e preparando um povo para o encontro do Senhor nos ares (I Tess 4:16-18).

Sabemos que Deus tem seus filhos em todos esses movimentos e em todas as religiões e respeitamos a decisão de quem achou por bem seguir outro caminho, também acreditamos que ao ser derramada a chuva serôdia o SENHOR mesmo levantará um só rebanho e um só pastor (Jo 10) que serão selados para estarem de pé no último combate na terra.


Tempestades, conflitos e dissidências, sacodem por vezes a estrutura da igreja, trazendo a alguns temor e insegurança. Mas Deus está no timão! Sua direção ao leme constituí o penhor de que a embarcação chegará a salvo nas resplandecentes praias do Além.

Fonte: Livro Mão de Deus ao Leme Pr. Enoch de Oliveira CPB 1985 - Blog do Pr. Manoel Barbosa




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