As 4 Coisas Que Jesus Veio Abolir na Cruz

Jesus nao destruiu a lei
 

As palavras “abolir”, “tirar”, “destruir” e “mudar” têm estado tão persistentemente conectadas com a lei, da parte de alguns pregadores populares, que chega a existir na mente de muitas pessoas a convicção honesta de que Cristo efetivamente fez tudo isso para com a lei. 


É verdade que Ele veio para “abolir” algo, “tirar” algo, “destruir” algo e “mudar” algo. Porém, é importante saber exatamente o que foi que Ele aboliu, e o que Ele tirou, e o que Ele destruiu, e o que Ele pretendeu mudar com Sua obra em favor do homem. Esses questionamentos podem ser facilmente esclarecidos pelas Escrituras.


O que foi Abolido


Está escrito que nosso Salvador, Jesus Cristo, “destruiu a morte, [e] trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2Tm 1:10). Morte é o resultado do pecado. “E o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tg 1:15). Mas “pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3:4). Cristo, portanto, veio para abolir o estado resultante de estar em desarmonia com a lei. Isso Ele fez, não abolindo a lei, mas trazendo-nos à harmonia com a lei.


O que foi tirado


Lemos que Cristo “Se manifestou para tirar os nossos pecados (1Jo 3:5, ARC). Ele é o portador dos pecados. Pedro nos informa que Cristo “carregou] […] em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça” (1Pe 2:24). Pecado é ilegalidade (anomia no grego; cf. 1 João 3:4), e Cristo Se manifestou para tirar, não a lei, mas a ilegalidade.


O que ele veio destruir


A atitude de Cristo para com a lei é demonstrada na seguinte profecia de Isaías: Ele irá “engrandecer a lei e fazê-la gloriosa” (Is 42:21). Em Seu sermão da montanha, que é, em si mesmo, nada mais do que a interpretação dos princípios contidos nas palavras ditas a Moisés no Monte Sinai, Cristo disse: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5:17). 


“Ele veio para explicar a relação da lei para com o homem, e exemplificar lhe os preceitos mediante Sua própria vida de obediência” (O Desejado de Todas as Nações, p. 308). As Escrituras nos informam que “para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1Jo 3:8). As obras do diabo são aquelas que contrariam a lei de Deus. “O diabo peca desde o princípio (1Jo 3:8, ACF), e, em todos os casos, “pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3:4).


Além disso, Cristo veio para destruir o próprio diabo. Satanás introduziu neste mundo a rebelião contra Deus e Sua lei. Nesse contexto, a missão de Cristo, bem como Sua obra, consistiu em dar um basta à rebelião e um fim ao seu instigador. A fim de fazer isso, Ele tomou nossa carne, “para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hb 2:14).


O que ele veio mudar


É um bendito conforto sabermos que uma mudança foi operada por Cristo ao dar-Se a Si mesmo pelo homem. Certamente houve a necessidade de que ocorresse uma mudança. Os homens estavam longe da justiça, […] alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração (Ef 2:12). Mas Deus, sendo rico em misericórdia, […] nos deu vida juntamente com Cristo, […] e, juntamente com Ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus (Ef 2:4-6).


E assim, “todos nós […] somos transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem” (2Co 3:18). Contudo, mais do que apenas uma mudança de caráter nos foi provida. As Escrituras nos apresentam a promessa de restauração final:


Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da Sua glória (Fl 3: 20, 21).


[…] nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta (1Co 15:51, 52).


Gloriosa mudança! Um caráter renovado e um corpo renovado! Essa é a plenitude da salvação que nos é dada em Cristo Jesus.


Torna-se evidente, com base no ensinamento das Escrituras, que Cristo veio para abolir, não a lei, mas a morte; Ele veio para lançar fora, não a lei, mas os nossos pecados; Ele veio destruir, não a lei, mas o diabo e suas obras; veio para mudar, não a lei, mas a nós. Ele fez tudo isso “pelo sacrifício de Si mesmo” (Hb 9:26). Se a lei pudesse ser mudada ou abolida, Cristo não precisaria ter morrido.


O Pecado é transitório – A Lei é eterna


De diferentes maneiras Deus nos ensina que o pecado é transitório, enquanto a lei é eterna. Certa ocasião, quando Jesus estava ensinando, “os escribas e fariseus trouxeram à Sua presença uma mulher surpreendida em adultério”, e perguntaram-lhe o que deveria ser feito nesse caso. 


Eles não perguntaram porque desejavam ser instruídos, mas “tentando-O, para terem de que O acusar”. Após os algozes da mulher terem feito sua acusação, “Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo” ( Jo 8:3, 6). “Apesar de fazer isso sem aparente propósito, Jesus estava traçando na areia, em caracteres legíveis, os pecados particulares dos quais eram culpados os acusadores da mulher” (The Spirit of Prophecy, vol. 2, p. 350). Jesus, portanto, escreveu o registro de pecados sobre a areia. Quão facilmente tal registro poderia ser apagado! Um sopro de vento ou uma borrifada de água, e já não mais existiria. 


Mas Deus escreveu Sua lei, com o próprio dedo, sobre tábuas de pedra – um imutável e imperecível registro de Seu próprio cará- ter. Esta mesma lei, Ele a escreve no coração do crente, para permanecer ali por toda a eternidade, pois “aquele […] que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1Jo 2:17). O pecado e a morte, resultantes do pecado, serão aniquilados, pois “o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1:7), e “tragada [será] a morte pela vitória” (1Co 15:54). A Bíblia diz ainda:


Todos os Teus mandamentos são justiça (Sl 119:172). A Tua justiça é justiça eterna (Sl 119:142).


Ouvi-Me, vós que conheceis a justiça, vós, povo em cujo coração está a Minha lei (Isa 51:7).


Minha salvação durará para sempre, e a Minha justiça não será anulada (Isa 51:6).


Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre (Hb 13:8).


A própria acusação feita contra Deus por Satanás foi a de que Seu plano de governo era defeituoso, e Sua lei, imperfeita. Na verdade, toda a controvérsia entre Cristo e Satanás tem sido conduzida tendo como pano de fundo o seguinte aspecto: será o governo de Deus reconhecido e Sua lei respeitada neste mundo? Ou irá a rebelião vencer e o reino de Satanás ser estabelecido aqui? 


Não está claro, portanto, que todo aquele que hoje toma a posição de que a lei de Deus foi mudada ou abolida está, na verdade, pondo-se ao lado do “deus deste século” (2Co 4:4) e opondo-se ao “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”? (Ef 1:3). Deus, porém, mostrará, para a satisfação do Universo, após ter desmascarado toda obra de satanás, que Sua lei é perfeita e Seu governo é justo:


Quem Te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o Teu nome? Porque só Tu és Santo; por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de Ti, porque os Teus juízos são manifestos (Ap 15:4, ARC).


Um Padrão necessário


Se aceitarmos a alegação de que a lei de Deus foi mudada ou abo- lida, chegaremos à conclusão de que não há mais qualquer padrão que teste o caráter da justiça que os homens pretendem ter recebido pela fé. Cada um então estará em plena liberdade para estabelecer seu próprio padrão a fim de satisfazer suas próprias inclinações. Um ensinamento dessa natureza está atualmente produzindo seu legítimo fruto neste mundo. 


A santa lei de Deus não é mais conclamada às consciências dos homens para convencê-los do pecado como o foi em dias passados. Por essa razão, a necessidade de um Salvador não é sentida no mesmo grau. Sem um padrão para testar a professa justiça dos homens, a contrafação passa por genuína, e a religião verdadeira é reprovada. 


É universalmente reconhecido que há uma extrema necessidade de se ter um padrão para todas as transações entre os homens. É por essa razão que temos, por exemplo, padrões de peso e medida. Sem esses e outros padrões haveria a mais terrível confusão no mundo dos negócios. Além disso, esses padrões não podem ser variáveis. Um padrão variável, simplesmente não é padrão. Porventura é o homem mais sábio que Deus? Disse acertadamente uma escritora cristã:


Fossem os homens livres para se apartar das reivindicações do Senhor e estabelecer uma norma de dever para si mesmos, e haveria uma variação de normas para se adaptarem aos vários espíritos, e o governo seria tirado das mãos de Deus. A vontade do homem se tornaria suprema, e o alto e santo querer de Deus – Seu desígnio de amor para com Suas criaturas – seria desonrado, desrespeitado (O Maior Discurso de Cristo, p. 51, 52).


Função da Lei


A função da lei de tornar o pecado conhecido e testemunhar da justiça recebida por meio da fé em Cristo pode ser ilustrada pela maneira como se usa um espelho. Quando homem se olha no espelho, pode descobrir que sua face está manchada com sujeira. 


O espelho não colocou a sujeira lá, e nem pode tirá-la dali. Ele simplesmente revela sua presença. Outros meios devem ser utilizados para remover a mancha. Quando isso é feito, o mesmo espelho é usado para testificar de que a face está limpa. Mas suponha que o homem quebre ou jogue fora o espelho, pelo fato de ter o mesmo mostrado que sua face está manchada, e agora, não plenamente satisfeito com isso, tente ele fazer a limpeza por si só. 


Pergunto: o que irá agora indicar sua satisfação pelo êxito de seus esforços? Ele pode se sentir melhor pelo fato de ter feito algum esforço para se limpar, porém pode ter feito somente um serviço incompleto, ou até piorado as coisas. Da mesma forma, estamos manchados pelo pecado. 


A lei revela esse fato; contudo, ela não pode nos limpar. Existe, porém, “uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza” (Zc 13:1). Nessa fonte podemos nos lavar e ficar limpos. A lei testifica do caráter da obra efetuada em nosso favor por “Aquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados” (Ap 1:5, ARC). 


Mas se a lei for mutável, ou se ela tiver sido abolida, somos deixados em incerteza. Nesse caso, a justiça própria pode passar por justiça, porque as pessoas se sentem satisfeitas em tentar alcançar o padrão que elas mesmas estabeleceram.


O Penhor de uma Lei imutável


O fato de a lei de Deus não ter sido posta de lado é o penhor de nossa segurança no Céu: “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tg 2:12). Essa lei é o padrão no juízo. Harmonia com a lei de Deus é a condição de entrada no reino. Todo aquele que busca ser admitido ali é testado por ela. 


A lei é um transcrito do caráter de Deus. Para não ser lançado fora do reino, faz-se necessário alcançar esse padrão em sua perfeição. Contudo, não podemos alcançar tal padrão, a menos que recebamos Cristo; e quando recebemos Cristo, sabemos que temos o padrão que passará no teste. 


Se qualquer um fosse admitido no reino sem estar em harmonia com a lei de Deus, tal pessoa levaria o pecado para dentro do mundo vindouro. O próprio fato de que a lei de Deus não pode ser mudada e nem abolida é nossa segurança no reino eterno, a garantia de que “não se levantará por duas vezes a angústia” (Na 1:9).


A Lei sem Cristo e A Lei em Cristo


Observem a diferença entre a lei de Deus como um código rígido, e a mesma lei vinda a nós em Cristo. Uma ordem que, sem Cristo, é uma regra rígida, em Cristo se torna uma promessa viva. A lei, sem Cristo, como simples código rígido, diz: “Faça isso” e “Não faça aquilo”. 


Mas a mesma lei, em Cristo, se torna uma viva promessa, uma dentre as “preciosas e mui grandes promessas” (2Pe 1:4) que Deus tem nos dado. “Em toda ordem ou mandamento dado por Deus, há uma promessa, a mais positiva, a fundamentá-la” (O Maior Discurso de Cristo, p. 76). Quando lemos: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a Terra” (Mt 5:5), vemos aí claramente uma promessa. 


Quando lemos na lei: “Não matarás”, podemos ler esse manda- mento sem Cristo, simplesmente como uma ordem; por outro lado, podemos lê-lo em Cristo como uma promessa viva. Em outras palavras, Cristo, por meio de Sua vida, promete a cada um de nós: “Tu não matarás”. 


Eu não posso, de mim mesmo, deixar de odiar, mas isso significa quebrar o sexto mandamento. Tento não fazer isso, mas ainda faço. Dou meia volta e descubro que essa mesma ordem, em Cristo, escrita pelo Espírito Santo do Deus vivo nas tábuas de carne do meu coração, brilha como uma promessa e me diz: “Tenho uma promessa para você. Você me recebeu. Por isso, você não vai matar”.


Sem Cristo, a lei, como um código, me diz: “Não furtarás”. Eu, porém, não consigo deixar de furtar. Dou então meia volta e descubro que essa mesma lei, em Cristo, brilha como uma promessa, e me diz agora: “Você é alguém que tem roubado. Eu tenho uma promessa a lhe fazer: Você não vai roubar”.


A lei revela o pecado ao definir o que é justiça, e então nos dirige a Cristo, Aquele que é o centro do evangelho. Ali a justiça da lei é revelada. [Ver Apêndice A, p. 149,“Carta 96, 1896, a Uriah Smith”].


Obediência Plena


Obediência parcial é um caminho muito espinhoso; obediência plena é o fardo leve que nos é prometido. Quando dizemos ao Senhor que guardaremos todos os seus mandamentos, Ele imediatamente toma posse de nós e diz que o faremos. Não abolimos a lei pela fé; pelo contrário, “é a fé, e a fé somente, que nos torna participantes da graça de Cristo, a qual nos habilita a render obediência” (Caminho a Cristo, p. 60, 61). 


Tal obediência, porém, não é alcançada mediante a ordem “você deve obedecer”, dada ao crente, mas, sim, pelo abundante derramamento, em seu coração, do amor de Deus. Esse amor lhe dá a bendita certeza firmada nesta promessa: “Você obedecerá!”. A experiência de obediência não funciona assim: “Você deve cumprir a lei, caso contrário não vai viver”, mas assim: “Porque você vive agora nAquele que é o Deus vivo, você cumprirá a lei”. Isso é justiça pela fé. Essa é a genuína representação do evangelho.


O mesmo padrão de justiça foi estabelecido perante o homem em todas as eras. Nos tempos antigos, a instrução foi: “Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos, porque isto é o dever de todo homem” (Ec 12: 13). 


A morte de Cristo não causou nenhuma mudança nesse ensinamento, pois “a circuncisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus” (1Co 7:19, ARC), e “este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; e os Seus mandamentos não são pesados” (1Jo 5:3, ARC). Além disso, a provisão para que alcancemos esse padrão de justiça também tem sido a mesma em todas as épocas. O Senhor disse dos antigos, através do profeta:


Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o Meu Espírito e farei que andeis nos Meus estatutos, guardeis os Meus juízos e os observeis (Ez 36:26, 27).


O mesmo fundamento de esperança para vitória na vida cristã nos é apresentado na oração inspirada do grande apóstolo:


Ora, o Deus da paz, […] vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a Sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dEle, por Jesus Cristo (Hb 13:20, 21).


Síntese


Estamos agora preparados para resumir os resultados de nosso estudo sobre a relação entre a lei e o evangelho. Descobrimos que a lei revela o pecado, ao definir o padrão da justiça, e que a justiça requerida pela lei é revelada no evangelho. Descobrimos que o evangelho é o evangelho de Cristo, e que a justiça que ali é revelada é a justiça operada em nosso favor por Cristo por meio de Sua vida de perfeita obediência à lei de Deus. 


Dessa forma, o evangelho é a provisão de Deus não apenas para cumprir as exigências da lei por nós em Cristo, mas também para cumprir as exigências dessa mesma lei em nós por intermédio de Cristo. Isso é alcançado quando recebemos Cristo, a própria lei encarnada, dentro de nossos corações pela fé, de tal maneira que podemos dizer com o apóstolo: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20).


O fruto de tal união com Cristo é visto na vida que se harmoniza com a mesma lei que foi a inspiração para a vida dEle. E a lei que em primeiro lugar revelou o pecado, agora dá testemunho do genuíno caráter dessa justiça “que é pela fé de Jesus Cristo” (Rm 3:22, ARC). 


Assim, o que a lei não podia fazer, visto que estava fraca por causa da nossa carne, foi feito em nosso favor ao ser essa mesma lei posta na carne de Cristo, e, por meio dEle, em nossa carne, “para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8:4).


Essas considerações nos conduzem à conclusão de que O EVAN- GELHO É SIMPLESMENTE A LEI EM CRISTO. Portanto, qualquer tentativa de abolir a lei constitui uma tentativa de abolir Cristo e o evangelho; e qualquer tentativa de mudar a lei representa uma tentativa de mudar o caráter de Cristo e desviar o propósito do evangelho. 


Um coração cheio de amor por Cristo e pelo Espírito da verdade não tem nenhum desejo de alcançar esses resultados. Ao contrário, dirá como o coração cheio de gratidão: “Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles ela não será uma pedra de tropeço” (Sl 119:165, tradução de Spurril).



FONTE: No Poder do Espírito é uma coletânea de sermões pregador pelo Pr. Prescott, disponível em PDF pelo Centro White.