14 SOFISMAS A GRANEL

SUBTILEZAS DO ERRO

 

SÃO de uma pobreza franciscana os "argumentos" e pretensos comentários que articula o autor de O Sabatismo à Luz da Palavra de Deus em torno de alguns textos que escolheu e torceu escandalosamente para armar a inglória tese da negação da vigência da lei divina para o cristão. Mas tudo em pura perda porque a verdade não se altera com debiques de malabarismos exegéticos que só revelam a idéia fixa de esbarrondar os Dez Mandamentos – a súmula da lei moral. E a triste resultado é um cipoal de absurdos inqualificáveis e grosseiros ilogismos. 

Apesar de todo o aranzel amoldado aos incunábulos da incrível teoria da abolição da lei de Deus por Jesus, permanece inalterável esta verdade: "A observação do Decálogo é útil porque nos livra de perigos; é fácil porque o Meu jugo é doce e suave – afirmou Cristo; é necessária  porque nos conduz ao Céu." (O Jornal Batista de 6-12-1928, artigo "Reflexos do Decálogo") 

Permanece, também, esta verdade: "O capítulo 20 de Êxodo possui valor fundamental ... O Decálogo, ou Dez Mandamentos, era um todo, pela sua origem, pela sua ordenação e também pela substância de suas ordens. Os preceitos alinhados em suas tábuas estão inter-relacionados; são inseparáveis: um depende do outro; não se podem isolar. Daí Tiago dizer que, transgredir um mandamento, é o mesmo que transgredir a lei toda." (Revista de Jovens e Adultos – Publicação da Junta de Escolas Dominicais e Mocidade da Convenção Batista Brasileira. Ano XLVIII – n°. 4 – Lição de 14-l0-1956, pág. 6.) 

Como se vê, a cada passo, o autor está se entestando com os maiores de sua própria denominação, na sua infeliz tese de "liquidar" com o decálogo, pensando com isso silenciar os adventistas. Quem o refuta, são os seus pares; quem o desmente são os escritos autorizados da própria grei... Causa pena! 

Prossigamos na análise dos absurdos contidos no livro. Uma flagrante amostra da vesguice da teologia popular que sustenta está à pág. 42: "É bem estranho alguém estar remido da lei (sic) por Jesus e ainda estar sujeito ao seu poder ou às suas exigências! Como os sabatistas poderão explicar isto?" Muito simples! Pedimos honestamente aos nossos acusadores considerarem que, embora remidos por Jesus (não da lei, mas da maldição da lei – como diz a Bíblia) e persistirem em transgredir (adulterarem, mentirem, adorarem ídolos, etc.) o que lhes poderá acontecer no julgamento final? Aí está a explicação. Por que não a experimentam? 

Outra coisa que os nossos acusadores parecem ignorar: a Bíblia em parte alguma diz que Cristo nos remiu da lei de Deus, mas sim da maldição (condenação ou penalidade) da lei moral. Tanto isto é verdade que o batista Strong chegou a descobrir este fato e escreveu em sua Teologia Sistemática, pág. 870: "... Cristo NÃO NOS LIVRA DA LEI COMO NORMA DE CONDUTA – como crêem os antinomistas." 

Como se sentem os nossos acusadores ante esta afirmação do renomado teólogo batista? Ou preferem acompanhar o autor do livro, que se estribou num adventista renegado: D. M. Canright? 

E agora o peso da verdade: o REMIDO na verdade, não está sujeito ao poder da lei ou à sua pena, porque escrito está: "Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus." E esta é a maior beleza do Evangelho. Mas com relação às exigências da lei moral ou o cumprimento de seus preceitos éticos, ai do cristão se não viver em consonância com eles! Se uma pessoa remida não mata, não furta, não aborrece a seu irmão, não tem vícios ou más inclinações, e procura santificar-se, ela está, pelo podar do Espírito, cumprindo preceitos do decálogo. O próprio autor afirma, em certo lugar, que o cristão não vive em pecado. Exato, e isto pela simples razão de não viver transgredindo a lei. E por quê? Por ter sido a lei abolida? De modo nenhum! Porque é nova criatura, nascida do Espírito e, necessariamente, guia-se pelo padrão do Céu. A lei lhe é escrita no coração e no entendimento. Cumpre-se Heb. 10:16. 

Mais ainda: a capacidade de obedecermos aos preceitos divinos –quaisquer sejam eles – decorre de nossa união com Cristo, do que resulta recebermos o poder do Espírito. Disse Jesus: "Sem Mim NADA podeis fazer." S. João 15:15. E Paulo é incisivo: "Posso TODAS AS COISAS nAquele que me fortalece." Filip. 4:13. 

Cremos e ensinamos que a faculdade de guardar a lei moral é um dom de Deus ao homem regenerado pelo Espírito Santo. A. H. Strong também descobriu esta verdade, e escreveu: "A obrigação de obedecer a esta lei e de ser conforme o perfeito caráter moral de Deus é baseada na capacidade original do homem e nos dons que lhe foram outorgados no princípio." (1) 

O homem, na verdade, caiu, mas pela operação do Espírito, regenera-se (nasce de novo) e a lei divina lhe é escrita no coração e lhe é posta no entendimento, para viver em harmonia com ela. Diz o mesmo Strong: "A lei moral é imutável, porque é um transcrito da natureza do imutável Deus." (2) Nada mais claro. 


S. Mat. 5:17 – A "Fortaleza" dos Adventistas


Vamos considerar um "argumento" deveras interessante. À pág. 41, afirma: "Jesus mesmo diz que veio cumprir." E à pág. 151 diz que esta passagem (S. Mat. 5:17 e 18) é a fortaleza dos adventistas. E raciocina dramaticamente: "Se Jesus veio cumprir, logo a lei passou!" É preciso desconhecer por completo o significado dos vocábulos para equiparar "cumprir" com "passar" (cessar de vigorar). Ele entende ingenuamente que "cumprir" é, em última análise, cessar, passar, acabar, anular, extinguir, etc. Ou será que não viu a afirmativa enfática de Jesus no mesmo texto: "NÃO VIM AB-ROGAR!"  

Que quer dizer "ab-rogar?" De acordo com a clássica definição jurídica significa revogação total de uma lei. "Abrogatur cum prorsus tollitur." É nada menos que extinguir uma lei. É Jesus disse que não viera AB-ROGAR nada do que continham a lei ou os profetas. 

No entanto, à vista desta evidência cristalina, o autor teima em desdizer a Jesus, afirmando que o cumprimente importou no "passamento" da lei, ou sua caducidade. É preciso muita coragem para desmentir a Jesus, com tão grosseira deturpação de sentido" 

Vamos adiante. A esse importante texto (S. Mat. 5:17 e18) chama o autor de "fortaleza dos sabatistas". Não nos ofendemos com o surrado pejorativo "sabatistas", mas não vamos deixar de passar em branco esta excelente oportunidade que ele nos dá, de mostrarmos quem são os construtores e artífices desta tão sólida fortaleza. 

l. Em primeiro lugar, como Pedra Angular, temos o Autor, o Arquiteto, o Planejador: CRISTO, pois foi Ele que disse de maneira a não deixar dúvida: "... não vim AB-ROGAR mas cumprir." Sabia Cristo o que estava dizendo? Sem dúvida. "Cumprir" não é fazer passar uma lei ou cessar-lhe a vigência, por tê-la satisfeita em exigência ou atendido a seus preceitos, pois se o fosso, então seria nada menos que ab-rogá-la, pura e simplesmente. Mas, no texto, Cristo declarou inequivocamente: "não vim AB-ROGAR". 

Diz o grande lexicógrafo Webster: "cumprir é obedecer." É um atendimento à exigência legal, uma satisfação ao preceito. Um cidadão cumpre o dever de votar por exemplo. Extingue-se a instituição do voto. por ele tê-la cumprido?  Não! A exigência é permanente; o cumprimento é transigente. O cumprimento afeta a pessoa, não a exigência; liga a pessoa à exigência, mas não remove a exigência. Esta só é removível por força de lei superior que expressamente o declare. É princípio de direito e de doutrina. Cristo cumpriu o batismo, mas não o aboliu. Em Gál. 6:2 se diz: "Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo." Imagine o leitor se isto significa abolir! Daria um sentido obtuso, disparatado e indevido. 

Outra prova de que cumprimento não é "passamento", como arenga o autor, está no fato de que em S. Mat. 5:18 Jesus estende este cumprimento até que o céu e a Terra passem. Quer dizer que, enquanto existir este mundo, a lei e os profetas (os ensinos das Escrituras, e neles necessariamente se inclui a lei de Deus) deverão ser cumpridos pelos homens. Ora, se Cristo não fez passar a lei (como quer o autor) então não estaríamos aqui, agora, debatendo este assunto, eis que o céu e a Terra já teriam passado ... Sem dúvida, Cristo é o fundamento da fortaleza dos adventistas. 

2. A. H. Strong , batista, muito citado, e que está de candeia às avessas com a tese de O Sabatismo à Luz da Palavra de Deus, também ajuda a erguer a fortaleza, quando diz: 

"Ele [Jesus] devia 'cumprir' a lei e os profetas mediante completa execução da vontade revelada de Deus... Desde que a lei é um transcrito da santidade de Deus, suas exigências coma uma regra moral são imutáveis. Somente como um sistema de penalidade... foi a lei abolida pela morte de Cristo. 'Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Parque em verdade vos digo que, até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá tia lei, sem que tudo seja cumprido'."(3) Eis o que pensa Strong sabre S. Mat. 5:17. Portanto, ele é um ótimo colaborador da "fortaleza dos sabatistas" não acham? 

3. J. Broadus, credenciado comentador batista, também faz empenho em alinhar-se entre os construtores da fortaleza. Escreve ele sobre S. Mat. 5:17 e 18: "Cumprir – é a tradução de uma palavra grega significando 'tornar cheio', 'encher'... Significa 'executar plenamente', 'realizar', aplicado a qualquer obra ou dever... 'Em vão se tem procurado colocar este dito de Jesus em conflito com o que Paulo ensina com referência à lei'... A idéia que ainda às vezes surge, de que Jesus foi um reformador radical que pôs de lado a lei de Moisés por imperfeita e gasta, É CONTRÁR1A A TODO O ESPÍRITO DESTA PASSAGEM'." (4) (S. Mat. 5:17. Os grifos e versais são nossos).  

Agradecemos, de coração, a Broadus, pela sua desinteressada e valiosa colaboração no erguimento da fortaleza.  

4. C. H. Spurgeon, o príncipe dos pregadores batistas, aludindo a S. Mat. 5:17, diz: "Para mostrar que Ele jamais pensou em ab-rogar a lei, nosso Senhor exemplificou (cumpriu) todos os preceitos em Sua própria vida." (5) (Parêntesis nossos). 

Não há dúvida de que Spurgeon também presta excelente cooperação no soerguimento do forte dos adventistas do sétimo dia.

5. S. L. Gingsburg, também batista, referindo-se ao decálogo, com S. Mat. 5:17-19, escreve: "Os que ensinam a mentira de que a lei não possui mais valor ou autoridade, ainda não leram com certeza os versículos que nos servem de texto: S. MATEUS 5:17-19." (6) 

Gingsburg é um operário arrojado na construção da cidadela... 

6. João Calvino – o patrono doutrinário dos batistas (predestinistas) escreveu sobre a mesma passagem: "Não devemos pensar que a vinda de Cristo nos tenha livrado da autoridade da lei; parque ela é a eterna regra de uma vida santa e consagrada e, portanto, tem que ser tão imutável como a justiça de Deus." (Comentário de Calvino sobre S. Mat. 5:17 e S. Luc. 16:17). (7) 

A construção da fortaleza dos adventistas do sétimo dia já vai adiantada e firme. 

7. G. Findlay, abalizado comentador protestante, também entra com parte na feitura da fortaleza: "O cumprimento da lei por nosso Senhor incluía: a) Sua pessoal e livre submissão a tais preceitos... b) no alargamento dos princípios da lei... c) limpando a lei de preconceitos errados e falsas aplicações; d) abolindo estatutos temporários e defectivos (lei cerimonial) e: e) selando a lei com Sua autoridade divina." (8) Ótimo! 

8. J. B. Howell (evangélico) é claro: "Cristo cumpriu a lei, levando-a a efeito... (9) 

Mais um lance na estrutura da fortaleza. 

9. Pulpit Commentary (vários colaboradores evangélicos) sobre a passagem em lide: "Este [Jesus] cumpriu a justiça da Lei. Demonstrou-a perfeitamente em Sua santíssima vida... Cumpriu... a doutrina da Lei, mostrando, como fez, a profunda significação espiritual de seus ensinos... Cristo não veio ab-rogar a lei ou os profetas, mas satisfazê-los, realizando em Sua própria Pessoa e, conseqüentemente na pessoa dos Seus seguidores aquela justeza de vida ... a suma e substância dos Seus ensinos." (10) 

10. Jamieson, Fausset and Brown, credenciados expositores bíblicos fundamentalistas, dão este sentido a S. Mat. 5:17: "Não espereis encontrar em meu ensino algo de derrogativo aos oráculos do Deus vivo. 'Não vim ab-rogar mas cumprir.' Não subverter, ab-rogar, anular, mas estabelecer a Lei e os Profetas – revelá-los, corporificá-los e reverenciá-los com amor – para isso vim." (11) 

11. Moody, o notável reavivalista, assim entende S. Mat. 5:17: "Pensam alguns que já superamos os Dez Mandamentos. Que disse Cristo? 'Não penseis que vim destruir a lei ... não vim ab-rogar...; até que o céu e a Terra passem, nem um juta ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.' Os mandamentos de Deus dados a Moisés no monte Horebe são hoje tão obrigatórios como o eram quando foram proclamados aos ouvidos do povo. Diziam os judeus que a lei não fora dada na Palestina (que pertencia a Israel) mas no deserto, porque a lei se destinava a todas as nações." (12) 

É conveniente pararmos aqui, do contrário a fortaleza ficará excessivamente grande. Compulsamos perto de uma vintena de autores que não pertencem à grei adventista e todos concordam num ponto: Jesus NÃO AB-ROGOU coisa alguma do decálogo. Força é concluir que a chamada "fortaleza dos adventistas" é menos dos adventistas do que dos demais intérpretes que a construíram, bom número deles batistas. E, pretendendo "lançar por terra" esta fortaleza – como quixotescamente acredita o autor – está a querer derribar o trabalho alheio. Sim, porque tal fortaleza, como vimos, foi construída por outros e dada aos adventistas... 

O oponente quis ser esperto, mas saiu-se mal. Esmagado pelo peso da evidência de S. Mat. 5:17 e 18, que reafirma a vigência da lei e dos profetas, enveredou por um caminho escuso. Para não dizer claramente que a lei foi abolida – o que seria chocante – emprega uma subtileza, um argumento capcioso: arenga que Cristo não aboliu formalmente a lei divina, mas fê-la passar (ou cessar) com o cumprimento. E em torno do verbo destruir tece grosseiro sofisma com inútil jogo de palavras para tentar impingir a idéia de que cumprir é coisa diferente de abolir, mas que no fim importa fatalmente na mesma coisa: a cessação da vigência da lei para o cristão. 

Apelamos honestamente aos oponentes sinceros que, com isenção de ânimo, leiam e releiam o texto em tela. A afirmação de que pelo fato de cumprir a lei moral, Cristo a tenha ab-rogado, não está em harmonia com o contexto da declaração do Mestre. É uma leviandade. Tal interpretação (sem dúvida amoldada a pontos de vista teológicos preestabelecidos) nega o sentido que Cristo certamente pretendeu transmitir, por fazê-Lo verbalmente dizer, de forma contraditória, que não viera para "destruir a lei," mas cumprindo-a "a ab-rogou"!!! Esta interpretação ignora a forte antítese na palavra alla (grego) "mas" e faz ambos as idéias sinônimas: "não destruir" e "ab-rogar". Absurdo! 

Cumprindo a lei, Cristo simplesmente "preencheu-a" no seu completo sentido, dando ao homem um exemplo de perfeita obediência à vontade de Deus, a fim de que a mesma lei "possa ser cumprida (PLEROS) em nós." Rom. 8:4. Ainda HOJE a justiça da lei divina deve cumprir-se em nós. Como poderia ter "passado" a lei de Deus? 

Em resumo, fica patente que CRISTO NÃO AB-ROGOU COISA ALGUMA DO DECÁLOGO. Coisa alguma de ordem moral deixou de vigorar, por tê-la Cristo cumprido. Os sofismas e sutilezas em torno de "abolir" e "cumprir," objetivando determinar a cessação ou "passamento" da lei e dos profetas, não revelam bom espírito nem reverência para com as coisas santas. São malabarismos exegéticos distanciados da verdade. 

Entendemos que "a lei ou os profetas" se refiram genericamente às escrituras do Velho Testamento. A "lei" particulariza os livros de Moisés e neles se inclui o decálogo. E Jesus reitera que nada viera ab-rogar. Portanto, continuam vigentes e imutáveis os Dez Mandamentos – "matriz" da lei moral de Deus. 

Mais ainda: lendo-se com atenção S. Mat. 5, facilmente se percebe que o contexto indica que Jesus, embora em tese falasse dos ensinos do Velho Testamento, naquele momento tinha em mente de modo especial a lei moral e estatutos civis contidos no Pentateuco e confirmados pelos profetas, porque Ele em seguida fala de "mandamentos" (v. 19) e de "justiça" (v. 20). Estas coisas se ligam à lei moral. E no sermão do monte que a seguir proferiu, Ele selecionou certos preceitos do decálogo (vs. 21 e 27) e da lei civil mosaica (vs. 33, 38 e 43). Os preceitos mais transgredidos pelo povo, na ocasião. E neste sermão, o Mestre esclarece o verdadeiro sentido de alguns mandamentos e a maneira como seus princípios encontrarão expressão no pensar e no viver dos verdadeiros cidadãos do reino que Ele viera estabelecer. Sermão positivo e confirmativo da lei moral de Deus. 

Nada, porém, indica, nem de leve, ab-rogação, '"passamento" ou cessação de vigência. Cristo não veio destruir postulados morais. Não veio abolir, mas reafirmá-los com o selo de Sua autoridade!! 

Cristo não destruiria o que Ele mesmo fizera. Sem dúvida, o própria Cristo fora o Autor mediato da lei e dos profetas. Cristo é preexistente e, antes de encarnar-Se, interessava-Se pela sorte da humanidade caída. Lemos em I Cor. 10:4 que Ele era a Pedra espiritual que acompanhava os israelitas no deserto, quando foram dados os Dez Mandamentos. E lemos em I S. Ped.1:10 e 11 que fora o próprio Jesus quem inspirara os profetas nas suas perquirições... 

Não, Cristo jamais poderia ter anulado os ensinos de Deus. 


Referências: 


A. H. Strong, Systematic Theology, pág. 541. 

Idem, pág. 541. 

Idem, pág. 546 e 875 

Broadus, Comentário ao Evangelho de S. Mateus, vol. 1, págs. 66, 164 e 165 

C. H. Spurgeon, sermão publicado no Melbourne Age, 1888. 

S. L. Gingsburg. O Decálogo ou os Dez Mandamentos, pág. 4. 

Calvino, Commentary on a Harmony of the Gospels, vol. 1, pág. 277. 

G. G. Findlay. Law in New Testament. 

J. B. Howell, Comentário de S. Mateus, pág. 78 

H. D. Spence, The Pulpit Commentary, vol. XXXIII, pág. 155. 

Jamieson, Fausset and Brown, Commentary on the Old and the New Testament – On Mat. 5:17. 

D. L. Moody, Weighed and Wanting, pág. 14.