42 70 SEMANAS DE PROFECIAS NOS ROLOS DO MAR MORTO

70 semanas sermao


INTRODUÇÃO  


1. As 70 semanas de profecias estão registradas no livro do profeta Daniel, o qual forma parte do cânon Bíblico.


a) Foi escrito no século VII A.C. 


b) Entre os achados de Qumram, às margens do Mar Morto, foram encontradas cópias deste livro.


2. Sua autenticidade e antigüidade são confirmadas pelos Rolos do Mar Morto. 


3. Antes de analisar a profecia em si, daremos uma rápida síntese de alguns dos aspectos mais interessantes acerca dos achados arqueológicos ocorridos às margens do Mar Morto. Depois discutiremos esta fascinante e significativa profecia.


(NOTA: Falar sobre os achadas de Qumram, poderá consumir muito do tempo quê você gostaria de dedicar ã profecia em si. De acordo ao tipo de público que estiver assistindo, você se decida se dará essa parte ou não.) 


I. OS  ACHADOS  DE  QUMRAM


1. Em 1947. 

- Por dois beduínos da tribo semi-nômade dos . 

- Um deles, o Pastor , referiu seu achado casual.

2. Em 1947 apareceram pela primeira vez sete manuscritos em Belém.

a) Quatro deles vieram a ser propriedade do metropolitano sírio ortodoxo . 

b) Este, em1948, apresentou-os à American School of Oriental Research. 

c) J. C. Trever e W. C. Brownlee (de Asor) reconheceram imediatamente seu valor. 

d) W. F. Albright realizou um exame de perícia. 

e) Em11/04/1948, M. Burrows, diretor de Asor, deu a informação dos manuscritos à imprensa. 

3. Os manuscritos restantes da caverna I foram comprados em 1947 (em dezembro de 1947) por E. L. Sukenik para a Universidade Hebraica de Jerusalém. 

4. Em 1954, Y. Yadin pôde adquirir para a Universidade Hebraica de Jerusalém os rolos dos sírios enviados provisoriamente a Asor. 

5. No dia 12/02/1955 o governo israelita deu a conhecer a posse de todas os manuscritos do primeiro achado. 

6. Até janeiro de 1956, o governa jordaniano através do Department of Antiquities com o apoio da Ecole Archeologique Francaise de Jerusalém: 

a) Comprou dos beduínos  os rolos que ainda tinham. 

b) Realizou cinco campanhas de escavações. 

c) Resultado: resguardou restos de uns 600 manuscritos provenientes de 11 cavernas.

7. Depois da "guerra dos seis dias" (de 5 a 10/6/67), todos os manuscritos do museu do governo jordano, passaram a ser propriedade de Israel. (Dados de Sacramentum Mundi, Enciclopédia Teológica, Edit. Herder, T.V, pp. 718,719) 

8. Estes achados dão muita força às profecias bíblicas.

a) Porque demonstram sua autenticidade. 

b) Porque demonstram sua antigüidade.


II. INTRODUÇÃO  À  PROFECIA  DAS  70  SEMANAS


1. Ao analisar as 70 semanas alguém pergunta a si mesmo:

- Por que Deus deu as profecias? 

Entre outras razoes poderíamos mencionar:

a) O prazer que Deus sente ao Se comunicar com Suas criaturas. 

b) A necessidade que temos de Sua orientação. Amós 3:7. 

c) Deus demonstra que Ele é o dono do futuro. Isaías 41:21-23. 

d) Não o faz par vaidade ou amor próprio.

(1) Ele o faz por amor a nós. 

(2) Para ajudar-nos a crescer em nossa fé. S. João 14:29. 

(3) A maior expressão do amor de Deus para nós: A morte de Jesus. Romanos 5:6-8. 

3. Esta profecia entrelaça ambas as coisas (dar-nos fé e permitir-nos receber a Jesus), pois nos permitirá captar com indiscutível nitidez que Jesus é o Messias.

a) Deus havia traçado Seu plano redentor desde a eternidade. 

I S. Pedro 1:18-20. 

b) Como faria para ajudar-nos a crer? S. João 14:29. 

c) Por isso o acúmulo grande e nítido de profecias messiânicas.

4. Em determinada época, demos uma conferência na qual assinalamos vários aspectos da vida de Jesus profetizados antes que ocorressem as fatos. Por exemplo:

a) O lugar de Seu nascimento. 

b) O nascimento virginal. 

c) A obra que realizaria. 

d) A traição de Judas. 

e) O julgamento. 

f) A morte. 

g) A forma de sua morte. 

h) A sepultura. 

i) A ressurreição. 

j) Por meio da lei ritual foi-lhes dado algo assim como um plano da salvação para que entendessem como Cristo morreria. 

(1) É exatamente igual a nós. 

Por meio da Santa ceia, para recordar Sua morte e anunciá-la até que Ele venha.

5. Agora descobriremos na profecia das 70 semanas, predições até para os estudiosos mais exigentes.

a) Ali anuncia o ano de Seu batismo; 

b) O ano de Sua crucifixão; 

c) O momento no qual se encheria a taça da paciência do Senhor diante da rejeição por parte de Seu povo escolhido.

6. Tudo isso nas 70 semanas de profecias contidas nos rolos de Qumram, às margens do Mar Morto.

a) Mas isso está escrito na santa Bíblia há uns 2.500 anos. 

b) O mais importante dos manuscritos do Mar Morto é que demonstram que o que lemos hoje na Bíblia é antigo e autêntico, como se há muito tempo havíamos aceitado por fé os cristãos.


III. A  PROFECIA  EM  SI


1. Estas 70 semanas não são literais, mas proféticas. Portanto, faremos bem em ver que valor tem na Bíblia um dia profético.

a) Por exemplo: Em um mapa lemos: E: 1 cm " 1km.

(1) A escala nos indicaria: 

1 cm = 1 km 

b) Qual é a escala bíblica? Por outras casos proféticos poderíamos dizer que é assim: 

(1) E: 1 dia profético = 1 ano. 

(2) Exemplo: Ezequiel 4:4-6 

c) Já Tomás Goodwing (1600-1680) apresentou este princípio de interpretação. 


2. Portanto se trataria de 70 semanas de anos.

a) 70 semanas x 7 = 490 dias proféticos. 

b) 490 dias proféticos = 490 anos reais.


3. Quando se começariam a contar? Daniel 9:23-27

a) Desde a saída do decreto para restaurar e edificar Jerusalém. 

b) O decreto que se tornou efetivo nesta restauração foi o de Artaxerxes Longímano, do ano 457 A.C.

1. 7 Semanas, e se reconstituiria a praça e o muro

a) Isto ocorreu no ano 408 A.C. Aos 49 anos (7 semanas proféticas x 7 = 49.) 

2. Mais 62 semanas (7+62 = 69 semanas proféticas) 

a) Nesse momento seria ungido o Santo dos santos. 

b) O computador profético leva-nos até o ano 27 D.C. que coincide com o ano 780 da fundação de Roma e com o ano 15 de Tibério césar (ou seja 15 anos desde que Tibério filho de Augusto, era co-regente com este). (Três formas distintas de referir-se à mesma data.) 

c) Essa é a data do batismo de Jesus. S. Lucas 3:1-3, 21,22. 

d) A esse ato – o batismo de Jesus – S. Pedro chamou-o de ungimento do Senhor mediante o Espírito Santo. Atos 10:38. 

e) Em outras palavras: O Santo dos santos, Jesus, foi ungido pelo Espírito Santo por ocasião do batismo, isto é, exatamente às 7 + 62 semanas proféticas desde o decreto de Artaxerxes. Exatamente no ano profetizado 6 séculos antes! 

6. Mas ainda há mais:

a) Na semana restante (1.ª 70 antes) confirmaria o pacto a muitos. (Sem dúvida, o pacto da graça por meio do qual nos redimiria) (Dan. 9:27) 

b) Isto incluiria (Dan. 9:24) 

(1) Terminar a corrupção. 

(2) Pôr fim ao pecado. 

(3) Expiar a iniquidade. 

(4) Trazer a justiça perdurável.

c) Fá-lo-ia por meio do Sacrifício do Messias. (Dan. 9:26,27) 

(1) O Messias não morreria de morte natural, tirar-Lhe-iam a vida. 

d) O Messias seria morto. Quando?

(1) Na última semana profética (Dan. 9:26). 

(2) Na metade dessa semana de anos. Ou seja aos 3 anos e meio do batismo. 

(3) E isso foi exatamente o que ocorreu! 

Jesus foi morto aos 3 anos e meio (páscoa) depois de Seu batismo. No momento preciso que marcava a profecia! 


CONCLUSÃO 


1. I S. João 14:29. 

2. Podemos confiar na Santa Bíblia como Palavra de Deus, verdadeira e infalível. 

3. Podemos confiar em Jesus.

a) Como o Messias. 

b) Como Senhor e Salvador. 

c) Como Mediador. 

4. Eu O aceitei como meu Senhor, meu único e suficiente Salvador, meu único e suficiente Mediador. 

a) Por isso, embora sendo um pecador, tenho esperança de perdão; 

b) Embora eu seja fraco, tenho confiança que Ele continuará mudando minha vida para o bem; 

c) Embora viva num mundo sem esperança, do qual sou parte, tenho esperança frente ao amanhã.

5. Não gostaria você de aceitar hoje a Jesus como o único e suficiente Salvador; único e suficiente Mediador? 

a) Também há perdão para você. 

b) Também há vida para você.

6. Não gostaria de aceitar a Jesus como seu Senhor?

a) Ele tomará sua vida e transformá-la-á. 

b) Tomará sua vida e guiá-la-á pelo caminho da vida eterna. 

c) (Apelo e oração). 



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