4 BENÇÃOS DA FIDELIDADE

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Pr. David Moróz


I - Introdução


Os depósitos de Deus estão abarrotados de benção, a disposição das filhos de Deus. Nós nem sempre recebemos estas bençãos porque nos colocamos fora do espaço onde elas estão. O espaço das bençãos chama-se obediência. E obediência à Palavra de Deus é uma ato de fé. Só as pessoas de fé, se apropriam das bençãos celestiais.


Hebreus 11:6


Deus, em Sua palavra fez muitas promessas. A Bíblia é uma livro de promessas. São maravilhosas as promessas de bençãos que Deus faz aos seres humanos.


II - Promessa de Prosperidade


Analisemos uma das grandes promessas que Deus faz em Sua santa Palavra e que serve para provar a fé do povo de Deus, garantindo prosperidade.

Malaquias 3:10

Deus nos convida: “Fazei prova de Mim”, isto é, “experimentem colocar em prática Minhas promessas de bençãos. Coloquem-se no espaço onde eu possa derramar estas bençãos sobre vocês”.


III - Benção de Fidelidade


Sérgio Lopes, era um bom adventista, desde o berço, freqüentando uma das igrejas da região metropolitana de Porto Alegre - RS.


Embora sempre ligado a igreja, Sérgio tinha dificuldade em dizimar. Nem conseguia ser fiel, pois sempre enfrentava problemas financeiros e dívidas na praça.


Há pouco tempo, Sérgio seria indicado para ocupar uma cargo na igreja e foi abordado pelo pastor sobre sua situação em face de colocar o dízimo em dia.


O irmão Sérgio está tão feliz que hoje ele agradece ao pastor por tê-lo ajudado e torneou-se um pregador entre irmãos sobre as bênçãos da fidelidade.


Deus diz: “Fazei prova de Mim.”


Será que as promessas de bençãos são só para os dias bons, de prosperidade nacional, de abundância?


Não, de maneira nenhuma. As promessas do Senhor são também, e especialmente, para os dias difíceis, de dificuldades financeiras e de aperto econômico na vida da cristão.


IV - Deus prova uma enfermeira


A Sra. Cleonice era enfermeira em um hospital de Caxias do Sul - RS. Ela havia acabado de assistir a uma série de evangelismo que os adventistas tinham realizado no bairro em que ela residia e decidiu aceitar a Cristo como seu Salvador.


Um dos últimos estudos que recebera foi sobre o dízimo, e ela estava decidida a obedecer a palavra do Senhor. Ao receber seu salário, Cleonice separou a parte do Senhor e guardou-a, até que pudesse entregá-la na igreja. 


Mas, neste ínterim, seu relógio para medir o pulso estragou. E ela necessitava muito de um relógio para medir o pulso dos pacientes e marcar batidas do coração.


Não tendo outro dinheiro, a tentação que ela sentiu foi usar a reserva do dízimo para comprar um outro relógio, mas ela decidiu ser fiel a Deus, e não usou o santo dízimo emprestado. No sábado, ela entregou o dízimo ao tesouro do Senhor na igreja e sentiu-se feliz porque não caiu naquela tentação.


Na segunda-feira, quando ela chegou ao hospital, suas colegas a procuraram num tom de euforia e disseram: “Sabe, Cleonice, nós estivemos este final de semana em uma excursão em Foz do Iguaçu e ao visitarmos o Paraguai, nos lembramos de você. Nós nos cotizamos e trouxemos um relógio novo para você, de presente.”


Cleonice deu graças a Deus porque o Senhor cumpriu a Sua promessa, em uma hora de tanta necessidade para ela.


A segunda prova veio quando um vendaval destelhou parte de sua casa. Novamente, a única reserva que ela possuía era o santo dízimo que iria levar ao Senhor, no final da semana. Cleonice decidiu, mais uma vez, ser fiel e não usar o dinheiro do Senhor. Sábado ela entregou o dízimo na igreja.


Quando chegou ao trabalho, no início da semana seguinte, a direção do hospital chamou-a para o escritório. E agora vem a maior surpresa: o diretor disse-lhe que estavam ali para agradecer-lhe pelo excelente trabalho que ela prestou no hospital, como funcionária exemplar, por mais de 10 anos, e em reconhecimento, a diretoria estava lhe brindando com um salário extra, como expressão de gratidão.


A viúva de Serepta é prova eloqüente de que Deus recompensa a fidelidade, quando O colocamos em primeiro lugar. I Reis 17:14-15


V - Dai e ser-vos-á dado


Conta-se que um mendigo, numa antiga cidade medieval, estendeu a mão pedindo uma esmola a um `príncipe que por ali passava, numa suntuosa carruagem. 


O príncipe fitou os olhos naquele homem andrajoso e pediu que ele desse, em contrapartida, alguma coisa. O mendigo estava com o bolso cheio de arroz, mas, para demonstrar sua extrema pobreza, deu apenas um grão de arroz ao príncipe.


Diz a parábola que nas mãos do príncipe aquele grão de arroz transformou-se em ouro e ele o devolveu ao mendigo, seguindo a sua carruagem.


O mendigo contemplando o reluzente grão de ouro, lamentava por não ter dado ao príncipe todo o arroz que possuía no bolso. Deixou de receber mais, porque deu pouco.


Se não formos capazes de provar nossa lealdade a Deus nas riquezas temporais, como Ele nos poderá confiar as riquezas eternas?


VI - Da falência à prosperidade


Jorge Cardoso, um cidadão que era evangélico, aceitou a fé adventista. Como adventista montou uma gráfica, mas não colocou em prática o princípio do dízimo. Seus negócios foram indo de mal a pior, até que ele faliu. 


Ouvindo um estudo sobre mordomia cristã por parte de um líder da igreja, Jorge decidiu em seu coração, ser um dizimista fiel. Ele vendeu a gráfica falida e dizimou o resultado da venda. Com o pouco que lhe restou ele montou outra gráfica, agora com o dinheiro dizimado.


Os negócios foram melhorando, crescendo, e em pouco tempo, ele reaveu tudo o que havia perdido antes e hoje ele louva ao Senhor como um homem prospero e feliz, sendo um dedicado membro da igreja em Porto Alegre.


As promessas do Senhor não falham.


“O pão que comemos é o preço de Seu corpo quebrantado. A água que bebemos foi comprada com o Seu derramado sangue. A cruz do Calvário, acha-se estampada em cada pão, reflete-se em cada fonte de água.”DTN, 493


Devemos ver a imagem e a inscrição de Deus em cada centavo da nova moeda - o real.


VII - Outras bençãos da fidelidade


Veja, caro ouvinte, algumas das muitas bênçãos que advém da nossa fidelidade ao Senhor na devolução do santo dízimo.


a) Paz, pela consciência de um dever cumprido. (“Tu conservarás em paz aquele que confia em Ti”- Isa. 26:11)


b) Segurança, como fruto de nossa confiança nas promessas de Deus - Sal. 40:4 e 56:11.


c) Avanço da Pregação do Evangelho - Mateus 24:14. Com os recursos advindos do tesouro do Senhor mais obreiros irão à seara e mais depressa Cristo voltará, trazendo o fim da dor, sofrimento e da morte que reinam neste mundo de pecado.


d) A benção maior, sentiremos na eternidade - Mateus 25:34


VIII - Conclusão: O diálogo do ateu com um cristão


Um cidadão que era agnóstico e materialista, viajava, certa vez, ao lado de um fiel cristão. E num gesto de desprezo pela fé cristã, o cético perguntou ao cristão, o que ele iria fazer quando chegasse ao céu.


- “A primeira coisa que farei será agradecer a Jesus pelo Seu grande sacrifício por mim”, dizia o cristão.


- “E depois”, prossegiu o agnóstico.


- “Depois, irei procurar o missionário que trouxe a mensagem para mim”, acrescentou o cristão.


- “E depois”, continuou o materialista.


- “Depois, irei procurar e agradecer às pessoas que entregaram a Deus seus dízimos e ofertas, propiciando assim, a possibilidade para que o missionário fosse enviado”, concluiu o cristão.


Diante da fervorosa convicção e fé do cristão, o agnóstico ficou sem argumento e não molestou mais o cristão.

“Quão grande será a alegria quando os remidos do Senhor se encontrarem - reunidos nas mansões para eles preparadas! Oh, que regozijo para todos os que têm sido imparciais e desinteressados cooperadores de Deus em levar avante a Sua obra na terra! 


Que satisfação terão todos os ceifeiros quando se ouvir a voz clara e musical de Jesus, dizendo: “Vinde benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”. - CSM, 348


Os que forem fiéis no pouco que o Senhor nos dá nesta vida passageira, receberão o muito, que o Senhor dará na eternidade!


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