19 A ARMADILHA DA DÍVIDA

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Adaptado - Pr. Elias Lombardi


I - Introdução


Por alguns anos as igrejas protestantes tem tido em suas fileiras uma certa quantidade de membros infiéis, que reclamam seus direitos como membros da igreja, porém não são fiéis na assistência aos cultos nem na manutenção da mesma. 


A igreja Adventista do Sétimo Dia estavas isenta deste problema, porém as recentes estatísticas demonstram que em todo o mundo há uma média de 25% a 35% de nossos membros que não assistem à Escola Sabatina e nem aos demais cultos da igreja.


Estas mesmas pessoas não são fiéis na devolução dos dízimos e ofertas e há dificuldades e pecados entre elas.


A maioria destes membros estão endividados, e os que não estão, têm posto seu amor nas coisas deste mundo, em lugar de colocá-lo em suas obrigações para com a verdade.


Um problema desta índole, que envolve a tantas almas no perigo, é de supremo interesse, tanto para o Salvador dos homens como para o destruidor das almas.


Um estudo das dívidas, suas causas, seus efeitos sobre a vida cristã, e seu possível remédio, poderia muito bem significar a diferença entre a vida eterna e a morte eterna para muitos.


Nos escritos do Espírito de profecia encontramos um material proveitoso, e os princípios apresentados, aplicados à vida individual, poderiam significar a liberdade dos que são cativos da tirania das dívidas.


II - Redes de Satanás


Todos precisam praticar a economia. Nenhum obreiro deve manejar seus negócios de modo a incorrer em dívida. Quando alguém, voluntariamente, se envolve em dívidas, está se embaraçando numa das redes de Satanás que ele arma para as almas.


Evitai-as como à varíola.


“Estai determinado a nunca mais tornar a incorrer em dívidas. Negai-vos antes mil coisas a incorrer em débito. Estar em débito tem sido o curso de vossa vida. Evita-as, como evitaríeis a varíola.” L.A., pág. 393


Estrita integridade.


“O mundo tem direito de esperar estrita integridade dos que professam ser cristãos bíblicos. Pela indiferença de um homem quanto a pagar suas justas dívidas todo o vosso povo está em risco de ser considerado indigno de confiança.” L.A., pág. 393


A abnegação, primeira lição.


“A primeira lição a aprender de Cristo é a lição da abnegação. Disse nosso Salvador: ‘Se alguém quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.’(Mat. 16:24) De maneira alguma poderemos tornar-nos discípulos de Cristo, a menos que concordemos com essa condição.” C.M., pág. 252


III - O que é uma dívida?


Gastar mais do que se ganha.


“Podeis e deveis fazer determinados esforços para colocar sob controle vossa disposição de gastar além de vossos rendimentos.” L.A., pág. 393


“Muitos, muitíssimos, não se tem educado a si mesmos o bastante para manter suas despesas nos limites de seus rendimentos.” L.A., pág. 374


Deficiência de caráter.

“... procurar suprir esta deficiência em vosso caráter.” L.A., pág. 393

Reconhecer os limites.

“Não tendes vivido de vossos recursos.” L.A., pág. 376


IV - Como se originam as dívidas


1. Perda de tempo.


“A religião que professais, faz tanto vosso dever empregar o tempo durante os seis dias de trabalho, como ir à igreja no sábado. Não sois diligentes no serviço. Deixais passar horas, dias e mesmo semanas sem nada realizar.” 2 T.S., pág. 46

Exemplo: dormir, jogos, passeios, conversas, etc.


2. Pedir emprestado.


“Não aprendem a ajustar-se a circunstâncias, e tomam e tornam a tomar empréstimos, sobrecarregando-se de débitos, e consequentemente ficam desencorajados e descoroçoados.” L.A., pág. 374

Pensam que podem pagar...


3. Cobiça e amor ao mundo.


“Vi que alguns se tem escusado de ajudar à causa de Deus por terem dívidas. Tivessem eles examinado  cuidadosamente seu próprio coração, e teriam descoberto que a verdadeira razão de não levarem a Deus oferta voluntária era o egoísmo. Alguns sempre continuarão devendo. 


Devido a sua cobiça, a mão prosperadora do Senhor não estará com eles, para lhes abençoar os empreendimentos. Amam mais este mundo que a verdade. Não estão sendo habilitados e preparados para o reino de Deus.” C.M., pág. 93


4. Gastar dinheiro logo ao receber.


“Muitas famílias pobres o são porque gastam o dinheiro tão logo o recebem.” L.A., pág. 392


5. Gastar antes de ganhar.


“Gastar e usar o dinheiro para qualquer fim, antes que o mesmo seja ganho, é um laço.” L.A., pág. 392


6. Consultar o gosto e o apetite.


“Consultais o gosto e o apetite em vez da prudência. Às vezes despendeis o dinheiro em certa qualidade de alimento que vossos irmãos não se podem permitir. O dinheiro sai de vosso bolso com extrema facilidade.” L.A., pág. 376


V - O efeito das dívidas


1. Desmoralizante.


A prática de conseguir dinheiro emprestado para atender alguma necessidade urgente, sem fazer cálculos para liquidar a dívida, ainda que seja muito comum, é desmoralizante. O Senhor deseja que todos os que crêem na verdade se convertam destas práticas enganosas.


2. Debilita a fé.


O irmão não deveria permitir-se incorrer em dificuldades financeiras, pois por esse fato sua fé será debilitada e tenderá ao desânimo.


VI - O remédio para as dívidas


1. Reduzir as despesas.


“Necessitais de eliminar vossas despesas e procurar suprir esta deficiência em vosso caráter.” L.A., pág. 393 Exemplo: Orçamento familiar.


2. Determinação e domínio próprio.


“Estai determinado a nunca mais tornar a incorrer em dívidas. Negai-vos ante mil coisas a incorrer em débito.” L.A., pág. 393


3. Faça um pacto com Deus e economize.


“Fazei com Deus um solene concerto de que por Sua benção pagareis vossas dívidas, e então não devais a ninguém coisa alguma, inda que tenhais de viver a sopa e pão.” L.A., pág. 393


4. Cuide os centavos.


“Cuidai dos centavos, e os cruzeiros terão cuidado de si mesmos.” L.A., pág. 393


5. Sacrifique os gostos.


“Privai o gosto, a indulgência do apetite; economizai vossos centavos e pagai vossas dívidas.” L.A., pág. 394


6. Levante-se cedo.


“Levantai-vos pela manhã, mesmo enquanto as estrelas ainda brilham, se necessário for. Planejai alguma coisa, e realizai.” 2 T.S., pág. 47


VII - Dízimos, ofertas e dívidas


Em nossa apresentação a respeito das dívidas, consideremos como assunto vital, a relação que existe entre o cristão fiel e a devolução dos dízimos e das ofertas a Deus.


A armadilha das dívidas piora com o fato de que uma vez que caímos nela, parece-nos impossível livrar-nos. O devedor que utiliza o dinheiro de Deus para pagar suas dívidas, acha-se cada vez mais enredado nelas.

Note-se o seguinte conselho:


“Alguns não se tem erguido e unido no plano da beneficência sistemática, desculpando-se de não estarem livres de dívidas. Alegam que primeiro a ninguém devem ficar devendo coisa alguma. (Rom. 13:8). 


Mas o fato de terem dívidas não os escusa. Vi que devem dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Alguns são conscienciosos quanto a não dever coisa alguma a ninguém, e pensam que Deus nada pode exigir deles enquanto todas as suas dívidas não estiverem pagas. 


Aí é que se enganam. Deixam de dar a Deus o que lhe pertence. Devem todos levar ao Senhor uma oferta agradável. Os que tem dívidas devem retirar a quantia que devem do que possuem, e dar uma parte proporcional do restante.” C.M., pág. 258


Não enterre seu dinheiro em posses temporais.


“Muitas, muitas pessoas tem perdido o espírito de abnegação e sacrifício. Tem enterrado seu dinheiro nas posses temporais. Homens há a quem Deus tem abençoado e a quem está provando, para ver que resposta darão aos Seus benefícios. 


Tem retido seus dízimos e ofertas até sua dívida para com o Senhor Deus dos Exércitos se ter tornado tão grande que eles empalideceram ao pensar em dar ao Senhor o que lhe pertence - o dízimo justo. Apressai-vos, irmãos, tendes agora a oportunidade de ser honestos para com Deus, não demoreis.” C.M., pág. 97


VIII - Conclusão


Mordomia e Prosperidade - pág. 95 a 100


Pág. 95 § 3: Exemplo - um irmão com dízimo 2 anos atrasado. Dê um vale ao tesoureiro da igreja.


Pág. 96 § 5: Irmão da Tasmânia - 20 anos atrasado.


Pág. 97 § 2 : Irmã de Melburne - entregou o dízimo atrasado, que não havia compreendido ser seu dever pagar.


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