Como enfrentar insultos à sua fé

Como enfrentar insultos à sua fé


“Tempo virá em que expressões descuidadas de caráter denunciante, displicentemente proferidas ou escritas pelos nossos irmãos, hão de ser usadas pelos nossos inimigos para condenarem-nos. Não serão usadas simplesmente para condenar os que as proferiram, mas atribuídas a toda a comunidade adventista. 


Nossos acusadores dirão que em tal e tal dia um dos nossos homens responsáveis falou assim e assim contra a administração das leis deste governo. Muitos ficarão pasmos ao ver de quantas coisas alimentada no espírito e lembradas, servirão de prova para os argumentos dos nossos futuros adversários. 


Muitos se surpreenderão de às suas próprias palavras ser atribuída significação que não intencionavam tivessem. Portanto, sejam os nossos obreiros cuidadosos no falar, em todo tempo e sob quaisquer circunstâncias. Estejam todos precavidos para que, por meio de expressões estouvadas, não produzam um período de dificuldade antes da grande crise que provará as almas.” Testemunhos Seletos, vol. III,pág. 45/46.


“Um caráter verdadeiramente nobre não condescenderá em ressentir-se das falsas acusações dos inimigos”. Testemonies, Vol. 4 pág. 607


“Ao mesmo tempo, nada que se assemelhe a um espírito áspero e acusador, deverá, sob quaisquer circunstâncias, ser tolerado. Não contenham as nossas revistas arremetidas indelicadas , nenhuma crítica amarga nem sarcasmos mordazes. Satanás quase conseguiu eliminar do mundo a verdade divina, e deleita-se quando os seus professos defensores mostram não estar sob a influência da verdade que subjuga e santifica a alma.


Abordem os colaboradores de nossas revistas, o mínimo possível as objeções e argumentos de nossos oponentes. Em toda a nossa obra devemos opor à falsidade a verdade. Apresentai a verdade contra toda insinuação, referência ou insulto pessoal. Negociai unicamente com a moeda celestial. Fazei, uso, apenas daquilo, que possui a imagem e inscrição de Deus. Inculcai a verdade, nova e convincente, para solapar e derrubar o erro.


Deus quer que sejamos calmos e tolerantes. Qualquer que seja o procedimento de outros, devemos representar a Cristo, fazendo o que Ele faria em circunstâncias idênticas. O poder do nosso Salvador não consistia no emprego vigoroso de palavras incisivas. Foram a Sua gentileza, Seu espírito abnegado e despretensioso que fizeram dEle um conquistador de corações. O segredo do nosso êxito está em que revelemos o mesmo espírito.” Testemunhos Seletos, vol. III, pág.156


“Chegará o tempo em que teremos de comparecer perante reis e governadores, magistrados e potestades, em defesa da verdade. Então será uma surpresa para estas testemunhas verificar que suas posições, suas palavras e as  expressões feitas de maneira descuidada e irrefletida, ao atacar o erro ou promover a verdade – expressões que eles não imaginavam que seriam lembradas – serão reproduzidas e elas irão ser confrontadas com as mesmas, e seus inimigos terão vantagem, dando sua própria interpretação a essas palavras proferidas irrefletidamente...” (ME, Vol. III, pp. 403/404)


“O que escrevi a respeito da arrogância do papado, é verdade. Muitas provas históricas, acerca desses assuntos foram propositalmente destruídas; entretanto, para que o livro seja do máximo proveito para os católicos e para os outros, e a fim de evitar desnecessários conflitos, é melhor que todas as declarações referentes às pretensões do papa e às falsas reivindicações do papado sejam feitas com tanta moderação, que com facilidade e clareza possam ser demonstrada pelas histórias aceitas que se acham ao alcance de nossos pastores e alunos.” (ME, Vol. III, p. 436)


“As verdades essenciais precisam ser ditas com franqueza; mas, na medida do possível, devem ser ditas numa linguagem que atraia, e não ofenda”. (ME, Vol. III, p. 444) “Nossa paz atual não deve ser perturbada por provações antecipadas, pois Deus jamais abandonará nem desamparará uma só alma que confia nEle...”


“Muitos desviarão o olhar dos deveres atuais, do conforto e das bênçãos no presente, e tomarão emprestado aflições com respeito à crise futura. Isto causará um tempo de angústia antecipado, e não receberemos graça para tais aflições antecipadas...” (ME, Vol. III, p. 383)


* Essas citações foram retiradas do espírito de profecia.