O Segredo de Milton Afonso para ser rico e viver muito

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Destacado como uma das maiores personalidades mundiais no empreendedorismo e trabalho social do país Milton Afonso, fundador e proprietário da Golden Cross que já foi a maior companhia de saúde na América do Sul e a quarta maior no mundo.
Quem vê a vida de Milton Afonso, que já teve como sócio Roberto Marinho, foi amigo de Tancredo Neves, e que hoje doa, por mês, mais de R$ 5 milhões para custear os estudos de 60 mil jovens e muitos outros projetos sociais, não imagina que o mesmo já foi um garoto pobre, nascido em 1921, mas que só registrado apenas em 1934, que foi preso durante a ditadura e que um milagre salvou sua saúde física e financeira.
Por trás do grande empreendedor Milton Afonso, existe uma história magnífica, dignificante e motivadora, onde muitas pessoas, como você, poderão compreender que quando o sonho do homem é o mesmo sonho de Deus, nada nesse mundo poderá abalá-lo.
Conheça a história de vida de Milton Afonso
Você já deve ter ouvido falar de Milton Afonso, um empresário bem sucedido. E o Milton que gosta de ouvir e contar piadas, discutir depois do almoço assuntos de Bíblia e história antiga? Um homem simples que adora comentar sobre animais e não esconde a felicidade de levar pessoas a Cristo. 

Nesta reportagem especial, você verá detalhes pouco conhecidos da vida do milionário Milton Afonso. O drama de ser filho de pai alcoólatra, a prisão por 15 dias e o sofrimento ao ser torturado, o encontro marcante com o amor de sua vida, quando dormiu com 60 milhões de dólares na conta bancária e acordou sem nenhum centavo, como construiu um império financeiro, por que decidiu ajudar pessoas carentes, investir tanto em educação, saúde e comunicação. 

Pela primeira vez, um veículo de comunicação relata fatos históricos da vida desse homem. Pessoas de diversas partes do mundo foram ouvidas, tivemos acesso a informações que até então o grande público nem imaginava, e que provam ser possível conciliar fé com sucesso.
Dr. Rodrigo Silva viaja, a convite de Milton, de São Paulo ao Rio de Janeiro todo mês para juntos darem alguns estudos bíblicos. O apresentador do programa de TV Evidências, disse que é interessante vê-lo sentado na sala de um apartamento mostrando a um casal de amigos passagens sobre o livro profético de Daniel, anotando comentários históricos, compartilhando ativamente seus conhecimentos bíblicos. “Ele me mostrou que evangelismo não é apenas uma questão de dar dinheiro e financiar projetos, é mais do que isso, é envolvimento pessoal na proclamação da Palavra de Deus”. Declara Silva.  


O menino que sonhava em ser rico e poderoso, hoje é um humilde servo que tem a coragem de doar 5 milhões de reais por mês para realizar o sonho de 60 mil jovens estudantes. Milton não tem apego ao tesouro conquistado ao longo da vida, em um dia está voando em seu helicóptero particular, no outro viaja na classe econômica do Rio de Janeiro até Foz do Iguaçu, levando sua própria bagagem. Na casa da fazenda, em Areal, na ilha, em Angra dos Reis ou na residência, ambos no Rio de Janeiro, ele sempre atende o celular que tem nos dígitos cinco vezes o número 7. Milton nunca deixa de atender ou retornar uma ligação. Mas para uma coisa não liga; dinheiro. Nem sempre foi assim, desde seu nascimento passou por dificuldades. Para entender a origem do sucesso do Dr. Milton, apuramos o apresentado nesta edição histórica da revista Mais Destaque, em parceria com a Editora Faz Bem e BrasilDiario.com um dos principais portais de notícias do país.
1921, ano em que se criou a fórmula secreta do Guaraná Antarctica, um segredo guardado a sete chaves. Nasceu nesse ano o matemático português José Cardoso Morgado Júnior, o escritor e sociólogo francês Jean Duvignaud, o americano Samuel Cohen, inventor da bomba de nêutrons. Na china, nascia o matemático Hao Wang, no Japão o físico Yoichiro Nambu e no Brasil, em 12 de dezembro, Milton Soldani Afonso. O filho do José Afonso Filho e Genebra Soldani só pode ser registrado no dia 2 de janeiro de 1934, após 13 anos de seu nascimento na pacata cidade Nova Lima, comarca de Sabará, estado de Minas Gerais.
Quando Criança

Milton é um sobrevivente
Milton nasceu com cabelos castanhos claros. Era um garoto muito esperto e cheio de vigor. Os pais eram pobres e, por isso, a mãe foi assistida por uma parteira, que era sua amiga. Moravam numa modesta casa sem água corrente nem instalações sanitárias. Eram três quartos, uma sala e cozinha, em um bairro pobre de Nova Linda, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O pai foi uma pessoa aventureira e bem intencionada, mas o jogo e a bebida eram suas maiores fraquezas. Quase todo dinheiro que ele ganhava, gastava para manter esses vícios. Para ajudar aumentar a renda familiar, a mãe fazia trabalhos de costura e fabricava doces caseiros. 

Genebra se levantava cedo para produzir pé-de-moleque e cocada. Ao chegar da escola, o garoto ia vender as guloseimas, descalço, pelas ruas. Algumas vezes não resistia à tentação e comia parte do lucro. A experiência comercial e de marketingadquirida nesse período fez de Milton Afonso um vendedor nato, no futuro seria campeão de vendas de livros. Um dia após outro, imaginava como poderia sair da pobreza e ajudar a família. Genebra engravidou onze vezes, mas somente quatro filhos sobreviveram. Milton lamenta o sofrimento, mas tem um coração grato.
Jamais imaginei que me tornaria um homem de sucesso, nasci na pobreza e nunca esqueci o que ela representa. Embora minha posição na vida tenha mudado muito, uma coisa que o dinheiro não mudou foi minha fé em Deus, a quem devo tudo que sou. É meu desejo que a confiança do leitor na providência divina cresça e que toda a glória por meu êxito seja dada ao Pai Altíssimo.
Ao ouvir as histórias bíblicas narradas pela mãe após o falecimento do pai, se encorajava para enfrentar os desafios como o menino Davi venceu o gigante Golias. Nessa época, morava na periferia de Campinas, São Paulo. A casa, quase um barraco, era muito velha e úmida, nos fundos de uma antiga serraria. Milton tinha apenas 9 anos de idade quando teve o primeiro contato com a mensagem de esperança anunciada pelos adventistas do sétimo dia em uma conferência dirigida pelo pregador Albert Hagen, em um salãozinho com capacidade para no máximo 50 pessoas. 

O missionário não conseguia falar bem o português, porém o jovem Milton entendeu todas as mensagens. Um protestante, ao morrer, não podia ser sepultado nos cemitérios que, em geral, pertenciam à Igreja Católica, e os poucos que pertenciam à municipalidade eram administrados por católicos. Isso fazia com que cristãos como Milton Afonso e sua mãe não mudassem de religião.
Um menino que sabia de mais, sonhava em ser aviador, mas o sonho de Deus era outro.
Em 1934, Milton perguntou ao padre Carlos Carmelo Mota por que a Igreja Católica proibia que as pessoas lessem a Bíblia. Ele respondeu: "Isso foi no passado, porque as pessoas eram geralmente muito ignorantes. Mas hoje nós até incentivamos a leitura da Bíblia. E como você é um menino muito inteligente, vou lhe dar de presente minha Bíblia de cabeceira e ainda vou fazer-lhe uma dedicatória." A promessa foi cumprida poucos meses depois, quando foi nomeado bispo auxiliar de Algisa, em Diamantina, Minas Gerais. Posteriormente, Carlos Carmelo foi designado Arcebispo de São Luiz do Maranhão e, em 1946, promovido Cardeal de São Paulo. A Bíblia, juntamente com outros livros raros, encontra-se exposta  na Biblioteca da Universidade de Santo Amaro (UNISA). 

A Palavra de Deus mudou a vida de Milton Afonso. Em 1934 foi matriculado no Grupo Escolar Bernardo Monteiro, no bairro de Calafate, Belo Horizonte. A professora Rita de Castro Morais avaliou que o garoto sabia muito mais do que as crianças da sua faixa etária. Sabia tudo sobre assuntos gerais e sobre as mudanças políticas que estavam acontecendo no país. No fim do dia, Milton passou para quarta série e um ano depois já estava formado. Por decisão da mãe, o menino foi estudar no Colégio Adventista, viajou dois dias de trem, de Minas Gerais a São Paulo. 

Como era magricela e pálido, foi apelidado pelos colegas de “Pepino”. A vida de Milton definitivamente não seria a mesma.
A mãe de Milton trabalhou bastante como faxineira e cozinheira e economizou dinheiro suficiente para pagar três anos de estudos, alimentação, dormitório e roupa lavada; 690 mil réis, em 1936. O certificado de exames de admissão, datado de 23 de fevereiro de 1937, prova que o aluno tirou 10 em história do Brasil, 10 em ciências naturais e igual nota em oratória. Ficou com 95 em geografia, foi aprovado para ingressar no curso ginasial. Uma das matérias prediletas era literatura francesa. Influenciado pela Revolução de 1932 e a biografia do pai da aviação Alberto Santos Dumont, por muito tempo o jovem sonhou em ser aviador, queria voar como fez o primeiro homem a pilotar o 14 bis, um aparelho mais pesado que o ar de Paris, em 1906. 

Deus tinha sonhos maiores. Milton Afonso foi batizado em 1937 pelo pastor adventista Juan Meyer, preceptor do dormitório masculino do Colégio Adventista Brasileiro (CAB), foi fundado em 1915, agora denominado Unasp 1, no bairro do Capão Redondo, em São Paulo. Nesse internato, primeira vez na vida dormiu de pijama, usou meias, sapatos, escova e creme dental. Milton era um dos 180 alunos matriculados. Quando se tornou adventista, a Igreja tinha 400 mil membros.

Arriscou a vida por uma causa, escapou da prisão e ganhou um novo ideal.
Em 1943, Milton Afonso tornou-se  líder político entre os estudantes que se manifestavam contra o presidente Getúlio Vargas, o qual havia fechado o Congresso para permanecer no poder. Houve um massacre naquele dia, dois estudantes morreram no confronto com a polícia.
Não sei como a polícia acabou me descobrindo, mas poucas horas depois da manifestação, dois investigadores chegaram à pensão de Dona Rita, na Rua da Liberdade, onde eu morava. Não havia meio de escape para mim. A polícia me achou, me arrastou para fora e me levou à Delegacia de Ordem Política e Social, onde fui interrogado e maltratado durante toda a noite.  Lembra.

No dia seguinte o estudante de direito, Milton, foi levado para a prisão local na Av. Tiradentes e jogado numa cela suja com muitos de seus colegas, jornalistas e políticos, tanto de direita como de esquerda. Um dos estudantes detidos era Julio de Mesquita Neto, que mais tarde se tornou advogado, jornalista e proprietário do principal jornal de São Paulo, O Estado de S. Paulo, em 1969. Depois de passar 15 dias na prisão, ser fichado e perseguido pela polícia, Milton decide sair de São Paulo e tentar a vida no Rio de Janeiro. Ainda em novembro desse ano, ao subir em um bonde na “Cidade Maravilhosa”, encontrou a mulher mais perfeita aos seus olhos, Arlete Carvalho da Silva.
Os ombros e braços dessa bela jovem pareciam macios como seda. Seu cabelo castanho escuro brilhava à luz do sol. Possuía olhos castanhos grandes e belos. Eu não podia tirar os olhos dela. Até sua voz me excitava. Meu coração começou a pulsar mais rapidamente. Parecia que eu estava sonhando. Foi amor à primeira vista! Fala ainda apaixonado.
No dia 28 de fevereiro de 1946 Milton pediu Arlete em casamento. Exatamente um ano mais tarde, em 28 de fevereiro de 1947, aos 26 anos de idade, o mineiro Milton casou-se com a nortista Arlete.


Nascem os filhos. Surge a Golden Cross e a UNISA, Milton decide doar toda fortuna.
O Deus de amor ainda reservava muitos milagres. Na terra dos cariocas, todos os filhos de Milton nasceram e cresceram. O primeiro filho chama-se Celso, nasceu em 31 de março de1950. Em 12 de dezembro de 1951, data de seu aniversário, Milton Soldani Afonso ganhou mais um presente: colou grau de bacharel em direito pela Faculdade de Niterói, recebeu o título de Doutor em Jurisprudência e especialista em legislação trabalhista.
Em 1951, Milton criou a Casa Editora de Legislação e sua revista Legislação Federal tornou-se a maior revista sobre impostos de renda no Brasil, alcançando a marca de 50 mil assinantes. O plano de ser um advogado famoso mudou para o desejo de ser rico e poder ajudar os pobres. Deus estava transformando o coração do Dr. Milton para o seu grande plano de filantropia. Em 18 de fevereiro de 1952 nasceu Carlos, o segundo filho do casal Milton e Arlete. Em 12 de janeiro de 1959 nasceu Neide, a única filha. Nesse ano, Arlete foi batizada pelo pastor Roberto Rabello. O filho caçula, Paulo, nasceu em maio de 1960. 

Todos os filhos atuam em negócios da família. Em 1961, Milton alugou um apartamento visinho ao dele para seus pais morarem. José Affonso faleceu quando tinha um pouco mais de 60 anos de idade. Contudo, antes da morte, converteu-se e entregou o coração a Jesus.  A heroína Genebra, foi cuidada pela nora e pelo filho até os 92 anos, quando faleceu. Arlete e Milton sempre foram instrumentos nas mãos de Deus.
Às vezes, pessoas me criticam por ser um filantropo, e me acusam de dar dinheiro apenas para me mostrar. Mas isso não é verdade. Digo honestamente que nunca me vanglorio de ter ajudado a alguém. Afirma.
Em abril de 1971, motivado pelos amigos João Alberto Persson e José Carlos Elias, o advogado Milton Afonso decide criar a Golden Cross, instituição filantrópica com todo lucro direcionado a projetos educacionais, de assistência social e evangelização. Em junho desse ano, a Golden Cross Assistência Internacional de Saúde já estava registrada e funcionando no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A meta da empresa era: "Em qualquer parte do mundo em que você se encontrar, estará coberto pela Golden Cross". 

Em abril de 1972, dez meses após sua fundação, a Golden Cross atingiu a marca de mil associados. Três anos depois já havia vendido cinco mil planos de saúde. Não demorou muito para que 70 mil contratos fossem vendidos em um só mês. Em 1984, a Golden Cross tornara-se a maior companhia de saúde na América do Sul e a quarta maior no mundo. Seu fundador estava realizado, entretanto queria fazer mais na área educacional.
No final de 1985, o senador Marco Maciel, então Ministro da Educação, pediu que fosse a Brasília. Sabendo da ligação de Milton Afonso com o Presidente Tancredo Neves e da escola agrícola  que havia fundado em São João Del Rei a seu pedido, o ministro perguntou:
Poderia a Golden Cross assumir a administração da Organização Santamarense de Educação e Cultura? O Governo daria total apoio, menos na área financeira.
Quanto mais estudava sobre a oferta, tanto mais compreendia que essa faculdade, também conhecida como OSEC, poderia tornar-se parte da realização de seu sonho de ajudar estudantes carentes. Os negócios de Milton prosperavam muito e rápido. Chegou a um estado tão elevado que decidiu entregar tudo para uma organização de sua máxima confiança. 

No ano de 1987, o pastor Neal Wilson, então presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, disse ao empresário:
Sinceramente, apreciamos seu gesto generoso. Na verdade, o senhor está mais qualificado para dirigir um império tão grande como a Golden Cross. Foi um gesto nobre de sua parte, porém assinaremos um documento devolvendo tudo ao senhor e sua família. A missão da igreja não é acumular edifícios, mas preparar pessoas para o Céu. O senhor e sua família são capazes de administrar essa instituição, e Deus certamente os abençoará.
Assim a Igreja abriu mão de ter o controle de toda riqueza de Milton Afonso: hospitais, universidades, escolas, orfanatos, a fazendo, a Golden Cross. Não houve benefício material nenhum para ele, e nenhuma repercussão foi ouvida nem por meio da mídia, nem dos associados. 

Golden Cross não é mais uma organização filantrópica. Tornou-se uma empresa de seguros de saúde com fins lucrativos, e os lucros não são mais encaminhados para programas de filantropia, como fazia cada ano, doando dezenas de milhões de dólares. Milton e Arlete sempre se lembram da origem pobre e fazem de tudo para ajudar a levar esperança para milhões de pessoas em todo o mundo.
O maior golpe financeiro, a saúde é abalada e um milagre surpreendente.
Em novembro de 1989 a Golden Cross tinha mais de 60 milhões de dólares em bancos. Então o inesperado ocorreu! No mesmo dia em que o Presidente Fernando Collor de Mello tomou posse, ele assinou um decreto confiscando todo o dinheiro em circulação no país. Milton foi dormir com milhões na conta bancária e acordou no dia seguinte sem um centavo. Ele entrou em pânico. 
O coração quase parou. Ele sofrera um espasmo da coronária, mas sem lesão. Milton não foi a única vítima do confisco do dinheiro. A freira mais respeitada do Brasil, Irmã Dulce ligou da Bahia para a mãe de Collor, Dona Leda, fazendo um apelo: _Por causa do confisco, aqui nem sequer temos recursos para comprar arroz para as crianças e velhinhos.

Dona Leda telefonou para o filho presidente, e sensibilizada disse:

 _Fernando, até os orfanatos e asilos? 
Você tirou o dinheiro dos velhos? Não acredito. 
A irmã Dulce, pobrezinha, está desesperada!
Então o presidente Collor ligou para a ministra Zélia Cardoso de Melo e ordenou-lhe:
 _Resolva essa encrenca. 
Solte o dinheiro para os asilos e entidades filantrópicas.
No dia seguinte, todas as instituições registradas no Congresso Nacional de Serviço Social tiveram seu dinheiro liberado. A Golden Cross foi uma delas, recebeu de volta todo dinheiro! Milton Afonso possuía mais dinheiro do que muito banco. Nesse período, ele negociava a compra da AMICO por 40 milhões. Os americanos estavam desesperados e ansiosos para fechar a transação. Preocupados com o que poderia acontecer no Brasil, baixaram o preço e aGolden comprou a segunda maior organização de saúde do país, por 30 milhões. Milton economizou 10 milhões. 

Ano a ano sua fortuna foi crescendo, as bênçãos aconteciam em diversas áreas, inclusive no ensino. Em 1994, um marco foi alcançado: em 29 de dezembro, a OSEC passou a ser uma universidade plenamente habilitada, conhecida como UNISA ( Universidade de Santo Amaro), tornou-se a maior universidade particular na grande área metropolitana de São Paulo, chegando a ter mais de 15 mil alunos, quatro belos campi, e oferecendo 36 cursos superiores. 

Escolas de medicina, enfermagem, odontologia, veterinária, farmácia, direito, ciência da computação e dois importantes hospitais universitários, são alguns dos investimentos de sucesso da UNISA. Entre 1985 e 1994, o Dr. Milton colocou pelo menos 25 milhões de dólares nesse empreendimento. A benevolência dele começou no colegial; ajudou a pagar os estudos de 3 amigos, depois estendeu o benefício a 15, para 6 mil, e chegou a manter 60 mil alunos. Doava 5 milhões de reais por mês para pagar bolsas de estudos.
O amor pelas crianças carentes e a paixão pela comunicação, começa um Novo Tempo.

Por mais de 30 anos, milhares  de crianças têm sido cuidadas e educadas pelo ministério Milton Afonso. Muitas delas são médicas, enfermeiras, advogadas, professoras, assistentes de administração, instrutoras bíblicas e esposas de pastores. Os orfanatos do projetoEduCriança transformaram vidas que hoje dão uma contribuição positiva à sociedade. Milton também impactou milhões de pessoas através dos meios de comunicação.
"Por que a Igreja Adventista do Sétimo Dia não faz maior uso da mídia? Ela possui uma bela mensagem profética e o mundo precisa conhecê-la". Com esse pensamento Milton começou a incentivar e apoiar a Igreja a ter suas próprias emissoras. Em 1989, comprou a Rádio Ipanema, estação tradicional do Rio de Janeiro com potência de 100 kws, o suficiente para alcançar uma grande parte do Brasil. Após cinco meses, vendeu a emissora, pois não encontrou ninguém para administrá-la. Mas o espírito missionário não saiu do ar, pouco tempo depois começou uma revolução na comunicação adventista no Brasil e no mundo. Ao todo, comprou 25 estações radiofônicas no Brasil. 


Em 1992, Milton sentiu o desejo de ajudar a montar uma rede de televisão por satélite que cobrisse o mundo. Contratou uma faixa satelital de 20 megahertz por dez anos pela mensalidade de 82.500 dólares. Uma fortuna para a época. Dinheiro não era problema diante da fé de Milton, quanto mais ajudava a levar esperança, mais tinha sucesso nos negócios. Em 1997, a Golden Cross alcançou o auge do êxito com um total de 2,5 milhões de associados e o visionário doou uma propriedade com cerca de cinco acres juntamente com um hotel no valor de 1,5 milhão de dólares, pata ser usado como um moderno centro de mídia. De início, três milhões de dólares foram investidos só em equipamentos. No ano de 2000, a Igreja Adventista passou a cobrir 50% do custo da faixa do satélite. O sonho de Milton alcançou toda a América do Sul, a América Central, as partes Sul e Leste dos Estados Unidos, além de Portugal e outros lugares da Europa Ocidental. Ele também comprou um total de 68 estações de rádio ao redor do mundo, a Rede Novo Tempo de Comunicação, em português, espanhol e inglês, tornou-se um poderoso meio de salvação.
O desejo do menino Milton de ser rico e influente foi atendido por aquele a quem atribui tanta realização. Em 2003 a sua principal empresa cresceu dez por cento e sentindo-se um filho abençoado, declarou: "Obrigado, meu Deus, porque Tu me elevaste tão alto, vindo eu de tão longe!". Nesse ano, não mediu esforços para ajudar a expansão do sinal da TV Novo Tempo em operadoras de TV a cabo, e daí em diante colaborou para que centenas de municípios brasileiros recebessem o Canal da Esperança. A vida e as obras de Milton eram comentadas em toda parte. Em 2004, aceitou lançar sua biografia pela Casa Publicadora Brasileira. A autoria é de Manuel Vásquez, conferencista e escritor de vários livros nos Estados Unidos.
Como o sonho de Milton se tornou realidade na comunicação
A história de comunicação produzida pelos Adventistas do Sétimo Dia, no Brasil, tem início em1944, (quando Milton Afonso tinha 23 anos de idade) no rádio, e na década de cinqüenta, na televisão. A Voz da Profecia, com Roberto Rabelo, e Fé para Hoje, com Alcides Campo Longo são programas que estão no ar até os dias atuais. Parte importante dessa história deve-se ao Está Escrito, que iniciou na Manchete e, ao longo de 20 anos, foi visto, ao domingos, pela BAND, REDETV!, BANDSAT e Rede Novo Tempo com apoio de Milton Afonso.
A TV Novo Tempo surgiu em 1996 e desde a primeira transmissão, em 9 de novembro daquele ano, o foco sempre esteve bem definido: valorizar o ser humano. Original de Nova Friburgo (RJ), era chamada de ADSAT, pois objetivava levar  mensagem do advento de Cristo via satélite. Na época, o diretor do Sistema Adventista de Comunicação (SISAC), Erlo Braun, também era o diretor da TV. Havia apenas dois programas: Está Escrito e ADSAT em Louvor. O restante da programação era em inglês e espanhol. 

A sucessão de administradores do complexo de comunicação acontece com Erlo Braun, Neumoel Stina, Milton Souza, Marlon Lopes, e Antonio Tostes. Acompanhe o desenvolvimento histórico.
Em 1997, Jonas Pinho é nomeado diretor da TV ADSAT. Em 1998, Willams Costa Júnior assumiu a direção. A TV adquiri mais equipamentos e contrata novos funcionários. Um novo programa vai ao ar: Jesus, a Voz de Deus. Um pouco depois, o sinal da tevê e da rádio Novo Tempo são transmitidos 24 horas por dia, 7 dias por semana, pela antena TECSAT.
Em 2003, é criado o Departamento de Expansão, que tem como metas, formar a Rede Novo Tempo de Televisão a cabo, a rede aberta e colocar o sinal na SKY.  O nome ADSAT deixa de existir, a programação ganha novos gêneros e programas como: Vida e Saúde, Notícias de Agora, Tela Especial, Entre Amigas, Fazendo Artes, É Seu Direito, Autor e Obra, Adicionando, Pérolas do Dia, Em Dia com o Nosso Tempo, A Bíblia Ensina, Sua Casa, um Lar, Turminha Ká Entre Nós, Histórias da Tia Cecéu, De Olho nas Origens, Está Escrito Jovem, Avanços na Obra de Deus, Vocações Missionárias, Quero Ajudar, Lições da Bíblia, Semana em Foco,Tempo Jovem, Lugar de Paz e A Esperança é Jesus.
Pela primeira vez, a igreja adventista tem um programa de 60 minutos diários, em rede nacional pela CNT e Rede Gênesis de televisão: "Encontro com a Vida". Aos sábados à tarde, com o apoio da Escola Bíblica, começa o Programa Novo Tempo, ao vivo, com a apresentação de Williams Costa Jr, Milton Souza e J. Washington, motivando as pessoas a colaborarem com a expansão da televisão. Milton Afonso incentivava outras pessoas doarem recursos para avançar a obra  de comunicação.
Em 2004, Tenison Shirai, na direção da TV, administra o surgimento de novos programas e dá seqüência à inserção de novos cenários ao visual.
Em 2005, o Sistema Novo Tempo de Comunicação é transferido para a cidade de Jacareí, interior de São Paulo em uma ação estratégica de Milton Souza. No mesmo ano, o canal 56 UHF, a Rede Palavra e a TV da Gente, oficialmente em contrato, retransmitiam de uma a doze horas da grade de programação da Novo Tempo para capital e grande São Paulo. Os programas Revista Novo Tempo, Tevê Aberta, Código Aberto, Perfil Musical, Vida em Missões e o programa ao vivo, Anjos da Esperança marcaram a época.
Em maio de 2006, a Rede Novo Tempo de Televisão faz uma parceria com a Fundação Setorial e assume a geradora de Pindamonhangaba com uma retransmissora em Taubaté e outra em São José dos Campos; ambas com cobertura em 30 cidades no Vale do Paraíba.
Em 2007, Jonatan Conceição, produtor da Novo Tempo desde o surgimento da mesma,  passa a dirigir a rede nacional. Coordena a produção de novos conteúdos: Caixa de Música, Saúde & Sabor, Evidências e Conexão Novo Tempo; transmissões ao vivo, para o Brasil e exterior, são feitas freqüentemente.
Em abril de 2007, J.Washington assume a gerência da primeira geradora da Rede Novo Tempo, e em 1° de maio, estréia o Jornal Daqui, ancorado por Darleide Alves. É o primeiro telejornal, com 30 minutos diários, na história da rede adventista de comunicação. Pouco depois vai ao ar o Programa Mais Sucesso, apresentado por Fernando Francisco para o segmento empresarial. No mesmo ano, o padrão japonês de TV digital é adotado no país, e a Novo Tempo assegura sua inclusão em HDTV no Vale do Paraíba.
Em 2008, Marlon Lopes chega à direção geral da Rede Novo Tempo de Comunicação. A negociação iniciada em 2007 é finalizada, e pelo menos 5 milhões de pessoas podem ver a Novo Tempo na SKY. Nova logomarca, novo posicionamento e conceito são agregados. O Canal da Esperança inicia uma nova fase na internet, na televisão, rádio e gravadora. Odailson Fonseca, ex apresentador do programa Tempo Jovem, assume a direção da Rede Novo Tempo de Televisão e a apresentação do programa Anjos da Esperança, ao vivo. Transmissões ao vivo, agora, é uma constância. Em 2008, a Novo Tempo faz a cobertura do maior evento missionário na América do Sul, Impacto Esperança. Os principais eventos adventistas são transmitidos simultaneamente pela internet, sob a direção de Carlos Magalhães. Milton Afonso acredita na evangelização pela web e dá total apoio para que a Novo Tempo marque presença na rede mundial de computadores.
Em 2010, Antonio Tostes passa a dirigir a Rede sonhada por Milton Afonso. Com o auxílio do mesmo, o Canal da Esperança começa a ser transmitido no canal 17 da SKY, em São José dos Campos e em Fortaleza permanece no canal 141. Milton tinha certeza que a audiência triplicaria, e deu certo. Um ano após, Milton surpreende mais uma vez e apóia um projeto audacioso; a aquisição de uma geradora de televisão comercial, o que facilitaria, ainda mais, o povo do Brasil ter acesso ao conteúdo especial da Novo Tempo.
O maior investimento, os sócios, o testamento e a grande esperança.
Em 2011, a Rede Novo Tempo de Comunicação dá passos largos para alcançar as tendências do mercado de radiodifusão. Com uma programação diversificada e atendendo as exigências de telespectadores de todos os gêneros e faixa etária, o Canal da Esperança dobra sua cobertura em TV aberta. Milton Afonso tem participação decisiva no negócio que resultou na transmissão da Novo Tempo para praças importantes do país.
Com mais de 90 anos de vida, ele caminha rumo a um século de existência acompanhando a modernidade, sem perder a simplicidade. A popularidade de Milton é impressionante. Poucos dias após garantir seu nome nas principais redes sociais já tem milhares de fãs. Pessoas de todas as idades que interagem no (FaceBook.com/MiltonAfonso) na (WocoNews.com/MiltonAfonso) e (Twitter.com/DrMiltonAfonso).
Também já assegurou os domínios: miltonafonso.com e miltonafonso.com.br 
Admiradores do mundo todo aproveitam para comentar e deixar mensagens de agradecimento.
Para Milton, todas as mídias são importantes. Desde que aprendeu a ler, dedica um tempo pelas manhãs para ver revistas e jornais. 

Ao ir para o escritório, às 10h, se liga na freqüência da rádio Novo Tempo, que é programada no som do carro. De volta ao lar, logo após as 16h, ele gosta de assistir aos programas da TV Novo Tempo. Caixa de Música, Evidências, Na Mira da Verdade, Lições da Bíblia, Revista Novo Tempo, Perfil Musical, Saldo Extra, Anjos da Esperança e Consultório de Família são alguns dos programas preferidos do telespectador ilustre. Milton dorme e acorda cedo, desde o início foi influenciado pelas idéias da escritora americana Ellen White nas áreas de educação, assistência social e principalmente na saúde. Em 1995, passou três semanas no Instituto Wimar, no Norte da Califórnia, estudando princípios de saúde com o Dr. Sangue Lee. 

Até hoje, Milton pratica uma dieta vegetariana e um programa de exercícios físicos. Indagado sobre o segredo de sua longevidade ele cita o quinto mandamento da Lei de Deus:
 “Respeite o seu pai e a sua mãe, para que você viva muito tempo na terra”. Êxodo 20:12

Com a companheira

Ao longo da vida, Milton Afonso teve alguns sócios, Roberto Marinho, ex presidente das Organizações Globo, foi um deles na seguradora Roma S.A. Certa feita estava enfrentando uma crise financeira, devia a vários bancos e tinha somente uma semana para evitar que a Golden fosse à falência. Então uma autoridade americana foi até o seu escritório e falou que gostaria de investir 490 milhões de dólares na empresa. 

Após liquidar as dívidas, se tornaria sócio de Milton. Depois de 3 anos, houve uma surpresa. O investidor decidiu retornar para os Estados Unidos e ofereceu as cotas adquiridas na Golden Cross para seu fundador, e ele poderia pagar como desejasse. Seis meses depois, Milton recebeu um comunicado de que 60% da empresa voltaria para ele por apenas mil dólares. Com esse milagre, a empresa que estava a ponto de falir prosperou e chegou a faturar 1 bilhão e 250 mil reais em um ano.
Milton Afonso garante que Deus é seu melhor sócio e mantenedor. Por isso, ao decidir fazer um testamento, deve lembrar-se do seu melhor amigo, do seu sócio mais fiel, do seu Criador. O homem que investiu milhões em dólares para salvar milhões de pessoas tem uma estratégia que pode, quando posta em prática, levar muita gente para o Céu, lugar que tanto acredita e se prepara para habitar. Milton tem uma saúde invejável, uma memória espetacular, e seu sonho mais real é ver Jesus voltar. 

Nessa ocasião, segundo a Bíblia, Cristo não pisará na terra, todo o mundo verá, vai ouvir e sentir. O evento que motiva Milton Afonso a ser o que é não tem data marcada, mas os sinais na natureza, na economia e na política, indicam que está muito próximo. Segundo o missionário, quanto a esses fatos, não tem dúvida, não há segredo. 

FILME MILTON AFONSO


No filme 'O menino que vendia doces e entregava sonhos' você poderá ter mais vislumbres da biografia desse grande ícone da filantropia que desempenhou relevante papel no progresso da igreja Adventista no Brasil, e que também ajudou milhares de pessoas mundo a fora. Assista:


Essa é uma das suas ilhas particulares localizada em Angra dos Reis...


Fonte artigo produzido por J.Washington do portal WocoNews.com/JWashington